Vice de futebol do Botafogo, André Silva fala sobre inflação depois da criação da CPE e revela paciência para que trabalho seja 'bem feito'
Cahê Mota
Rio de Janeiro
Fundado há pouco mais de 15 dias, a Companhia de Participações Esportivas (CPE), grupo criado para investir em jogadores para reforçar o Botafogo, segue com seus R$ 5milhões iniciais em caixa. Com a equipe na lanterna do Campeonato Brasileiro, a necessidade de encontrar novas peças é evidente. Entretanto, as condições impostas para investimentos, atletas entre 18 e 23 anos, e a inflação do mercado têm retardado o retorno da ação para o Glorioso dentro de campo.
Sem pressa e preocupado em dar "tiros certos", o vice-presidente de futebol do Botafogo, André Silva, explica o momento em que a CPE se encontra.
- Estamos fazendo toda a parte legal do negócio. Além disso, o mercado acaba achando que pela criação da companhia o Botafogo está com dinheiro, e o jogador acaba ficando mais caro. Temos trabalhado com precaução para que as coisas sejam bem feitas.
De olho em novos talentos que possam até mesmo gerar lucros para a companhia no futuro, o dirigente revelou que um trabalho de garimpo vem sendo feito por todo o Brasil, com o intuito de minimizar os erros.
- Temos um pessoal observando jogadores, e a nossa própria equipe trabalhando nisso. As coisas estão sendo feitas com critérios para que deem certo.
Enquanto não encontra jogadores com o perfil desejado pela CPE acessíveis no mercado, o Botafogo está prestes de anunciar as contratações de André Lima (São Paulo) e Otacílio Neto (Corinthians) por conta própria.