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Lucio Flavio se ampara na 'Lei de Dunga' para superar o mau momento em campo

Vaiado, camisa 10 do Botafogo repete discurso do treinador da seleção brasileira: 'Futebol não é passado nem futuro. É o presente que importa'

Cahê Mota Rio de Janeiro


Vaiado e em baixa com o torcedor alvinegro, Lucio Flavio buscou em um personagem de altos e baixos na história recente do futebol brasileiro a inspiração contra a má fase. Com uma história rica com a camisa do Botafogo, o meia não vive um bom momento, mas se prende ao antes contestado treinador da seleção brasileira para superar a má fase. No futebol, o camisa 10 já sabe: impera a “Lei de Dunga”.

- A situação é muito delicada. Ninguém quer passar por isso, estar na zona de rebaixamento e precisar encontrar uma solução o mais rápido possível para sair. Atuando dessa forma, a responsabilidade é ainda maior, e é necessário trabalhar com calma. A impaciência é maior, o torcedor sempre vai olhar pelo momento. É como o Dunga falou: "Futebol não é passado nem futuro. É o presente que importa". E o nosso presente é ruim.

Com o título da Copa das Confederações e a série de sete vitórias consecutivas pelo Brasil, o capitão do tetra calou os críticos. Para Lucio Flavio, o Botafogo precisa se tornar um time mais equilibrado e mudar a postura para seguir o mesmo caminho.

- Temos de buscar uma equipe mais equilibrada. Tudo é reflexo do mau momento. Acabamos tomando mais gols do que fazendo e não estamos tendo o efeito que se esperava. A tabela mostra isso. Para sair dessa, precisamos melhorar. É natural do futebol. Mesmo fora de casa é necessário ter uma melhor postura.

Com seis pontos, o Botafogo é o lanterna do Campeonato Brasileiro e encara o Atlético-MG, domingo, às 16h, no Mineirão, pela oitava rodada da competição.