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Rivalidade saudável agita Clássico Vovô

Jogadores são amigos desde 2005, quando atuaram juntos no Paraná. Quem perder vai pagar um jantar para a família do vencedor

Leandro Menezes
Rio de Janeiro

Editoria de Arte/Globo Esporte
Maicosuel e Thiago Neves apostaram um jantar no clássico de quarta-feira




Fluminense e Botafogo vão disputar mais um Clássico Vovô decisivo na próxima quarta-feira, às 21h50m, no Maracanã, e o vencedor garantirá uma vaga na final da Taça Guanabara. E a camisa 10 promete ser a principal atração neste confronto entre grandes amigos.



O alvinegro Maicosuel e o tricolor Thiago Neves se conhecem desde 2005, quando jogaram juntos pelo Paraná Clube, e apostaram, via imprensa, um jantar para o vencedor do clássico de quarta-feira. O primeiro a falar sobre o assunto foi Thiago Neves, que não poupou elogios ao antigo companheiro.

- Maicosuel é um jogador de muita qualidade e que pode resolver uma partida a qualquer momento. Somos muito amigos e faz tempo que não nos falamos. Mas já fica a aposta. Com certeza vamos conversar antes da partida, dentro de campo, e vou avisar que quero ganhar um jantar – afirmou Thiago Neves.



Além de provocar o amigo, o ídolo tricolor mandou outro aviso para Maicosuel através da imprensa:

- Ele deve estar ligado nas entrevistas antes do clássico e já fica o aviso de que eu vou querer, mais uma vez, a camisa dele no clássico. Já tenho três guardadas e agora essa do Botafogo vai para a minha coleção também – brincou.

Maicosuel não fugiu, aceitou a aposta do jantar e confirmou que sempre quando se enfrentam os dois trocam de camisa no fim da partida.

- Eu também tenho guardadas as três camisas que troquei com ele. Mas é sempre do Fluminense. Agora será mais uma do Tricolor. Sobre o jantar, pode falar para ele que está apostado. E que ele, como perdedor, escolhe o lugar. Pode ser churrasco, pizza ou qualquer outro prato. Mas tem que ser para toda a família – provocou Maicosuel.

Ainda de acordo com o camisa 10 alvinegro, Thiago Neves é mais do que um amigo para ele dentro do futebol.

- Somos mais que amigos. Somos praticamente irmãos. Fizemos uma amizade muito forte no Paraná e sempre estávamos juntos. Saíamos para jantar, ficávamos jogando vídeo game um na casa do outro e nossa relação foi aumentando cada vez mais. Hoje as nossas famílias se conhecem e, sempre que possível, nos encontramos – explicou.