Jogadores e técnico pedem atenção redobrada com bolas paradas e trio formado por Maicosuel, Victor Simões e Reinaldo.
João Paulo Garschagen
Rio de Janeiro
Depois da histórica vitória por 3 a 1 sobre o Flamengo na semifinal do último sábado, o Resende pôde, finalmente, treinar de acordo com as características do Botafogo, adversário da decisão da Taça Guanabara. O time alvinegro venceu o Fluminense na quarta-feira e também garantiu vaga na final.
No treino desta quinta, no campo da Portuguesa, na Ilha do Governador, jogadores e o técnico Antônio Carlos Roy trabalharam muito a marcação e a saída rápida em contra-ataques.
- O Botafogo é uma equipe muito bem armada pelo Ney (Franco). Taticamente e pela maneira de jogar é uma equipe até bem parecida com o Resende, com marcação muito forte. Vai ser uma parada muito difícil. Temos que marcar forte, mas também agredir o Botafogo. Não podemos ficar apenas nos defendendo - explicou o treinador.
Divulgação/GLOBOESPORTE.COM
Roy orienta os jogadores do Resende Roy está atento às jogadas de bola parada do Botafogo. Como a que garantiu o gol da vitória sobre o Fluminense: cruzamento de Maicosuel, e finalização de Fahel. Dessa maneira, o volante marcou outros dois gols contra o Friburguense.
- Nas bolas paradas, precisamos ter muita atenção com o Fahel, que tem desequilibrado nesse tipo de lance. Além disso, se a bola não chegar no Maicosuel, temos grandes chances de ganhar o jogo - destacou o técnico, dando a entender que pretende colocar um marcador em cima do armador botafoguense.
O goleiro Cléber tem a mesma opinião do técnico.
- O ataque deles é muito veloz, com o Reinaldo e Victor Simões. Mas temos que ter muita atenção com o Maicosuel porque é ele que municia o ataque.
Além de estar atento ao ataque do Alvinegro, o camisa 1 do Resende está se preparando para evitar as bombas do zagueiro Juninho.
- Estamos nos preparando para este tipo de jogada. Não só o Juninho, mas o próprio Maicosuel também tem um ótimo aproveitamento em jogadas de bola parada - disse o goleiro.