Atacante reconhece lutar para fazer gols, mas deixa individualismo de lado antes da partida contra o Resende
Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro
André Durão /Globo Esporte
Reinaldo, ao centro, comemora o gol de Fahel na quarta-feira com companheiros Reinaldo insistiu, mas parou nas mãos de Fernando Henrique na vitória do Botafogo por 1 a 0 sobre o Fluminense, na última quarta-feira. A expressão do atacante a cada gol perdido revelava a insatisfação com a falta de gols, mas ao mesmo tempo ele não se mostra abalado por estar há duas partidas sem marcar.
O camisa 7 lembra que, nos dias que antecedem à decisão da Taça Guanabara, contra o Resende, é preciso pensar de forma coletiva, por mais que exista a ansiedade por voltar a balançar a rede.
- Lógico que quero sempre marcar, mas o importante é que a equipe está vencendo. Agora não é momento de priorizar o “eu”, a hora é de pensar em todos. Se o Leandro Guerreiro marcar um gol na final, vou comemorar como se fosse meu - explicou.
O atacante ainda se mira em exemplos de colegas de posição para manter a cabeça fria durante o jejum. Ele marcou duas vezes em seis partidas disputadas na temporada. A última vez, na vitória por 5 a 1 sobre o Friburguense, dia 12 de fevereiro.
- Leandro Amaral e Obina ainda não marcaram na temporada, mas mesmo assim continuam lutando. O jeito é ter tranquilidade, caprichar mais nas conclusões e intensificar os treinamentos - observou Reinaldo.