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Salve o mestre alvinegro do Salgueiro



Vitorioso no carnaval, Quinho bate tambor pelo título do Botafogo contra o Resende

Motta Gueiros
RIO - Apelidado graças à dificuldade da mãe em pronunciar seu nome, Melquisedeque Marins Marques, o Quinho, enfrentou períodos de provação e escassez até experimentar uma fartura jamais vista. Campeão do carnaval, como intérprete do Salgueiro e igualmente vitorioso com volta à elite da União da Ilha, pela qual desfilou, ainda tem voz para empurrar o Botafogo na decisão da Taça Guanabara, neste domingo, às 16h, no Maracanã, contra o Resende.



Morador até hoje da Ilha do Governador, onde foi criado, o sambista, de 51 anos, orgulha-se de ser conhecido exatamente como ele é. Assim como o slogan do Salgueiro, que também se aplica ao Botafogo, Quinho não se julga melhor, nem pior, apenas diferente. A fusão de cores e valores se tornou o uniforme do intérprete. Desde a apuração, horas antes de o Botafogo vencer o Fluminense, na Quarta-feira de Cinzas, que só é visto com sua camisa alvirrubro-negra com emblemas da escola e do clube:


" Quando o Botafogo e o Salgueiro chegam, a vitória é incontestável "
- Ainda não tirei, tenho duas.


Quem trabalha o ano inteiro por uma semana de fantasia, sabe esperar pela festa. No Salgueiro, Quinho soltou o grito de campeão após longo jejum. Em 1993, o coração explodiu com "Peguei um Ita no Norte" para celebrar a primeira conquista desde 1975. Agora, o "Tambor" bateu forte para encerrar 15 anos sem título. Junto com o Botafogo, Quinho passou 21 anos na fila até ver o time ser campeão em 1989:



- Quando o Botafogo e o Salgueiro chegam, a vitória é incontestável.




A paixão alvinegra chegou pelas mãos desastradas do tio Aurélio. Vascaíno, ele levou o pequeno Melquisedeque para conhecer o Maracanã na decisão de 1968 contra o alvinegro:
- O Botafogo ensacou quatro a zero. Aí eu falei: 'Para tio, não quero mais este time'.



Na Quarta-feira de Cinzas, Quinho teve que se dividir entre três amores. Enquanto celebrava o título do carnaval, em festas na Ilha e Salgueiro, recebia informações sobre o jogo. Neste domingo, a paixão não terá intermedirários. Ele verá o jogo ao lado do presidente do Botafogo, Maurício Assumpção. Além do espírito de campeão, pretende levar a maturidade forjada pelas derrotas na avenida.



( Conheça a história do suposto 'affair' do craque do Botafogo e a primeira-dama argentina )
" Samba e futebol caminham juntos. Vamos ganhar de 2 a 0, com dois gols do Reinaldo "
- O Salgueiro estava há 15 anos na fila e nunca chorou - afirma Quinho, empenhado em tirar o Botafogo da posição de vítima. - Em 2007, foi a gente que recuou e cedeu o empate para aquele time.


Além de se recusar a falar o nome do Flamengo, Quinho evita poucas coisas neste fase da vida. Boêmio, diz enfim ter aprendido a separar o trabalho da folia.



- Samba e futebol caminham juntos. Vamos ganhar de 2 a 0, com dois gols do Reinaldo.

Victor Simões: 'Temos a obrigação de vencer'

Lesionado, atacante está fora da final, mas estará na concentração com o grupo

LANCEPRESS!

Substituído por Lucas Silva na final da Taça Guanabara, neste domingo, contra o Resende, no Maracanã, Victor Simões acredita que, embora esteja tratando o rival com muito respeito, o Botafogo tem a obrigação de levar o título para General Severiano.

- O time do Resende tem vários jogadores experientes e não eliminou o Flamengo por acaso, mas por todo investimento e estrutura, a obrigação de vencer é nossa. O torcedor do Botafogo pode estar certo DE que vamos buscar a vitória e o título a todo custo. Confio em nossa equipe e estarei torcendo muito - disse o camisa 9, que tem cinco gol no Carioca e recupera-se de uma lesão de grau 2 na coxa esquerda.

- Lamento, mais uma vez, não poder ajudar o time dentro de campo. Volto a jogar apenas quando me recuperar da lesão. Mesmo sentindo dores entraria em campo. Porém, o risco de a lesão se agravar e eu ficar de fora do restante do Carioca e da Copa do Brasil é muito grande. Por isso, os médicos do Botafogo mostraram que o melhor caminho é sanar a lesão por completo - declarou.

Após ganhar vaga de titular, Lucas Silva espera sair bem na foto do título



Atacante tem a chance de aparecer no pôster oficial do título da Taça GB

Gustavo Rotstein e Thiago Lavinas
Rio de Janeiro

André Durão /Globo Esporte

Lucas Silva disputa a bola no treino Lucas Silva não é do estilo galã de novela. Mas garante que vai ficar bem na foto. O atacante, que vai substituir Victor Simões vetado com uma lesão muscular, não ganhou apenas a vaga de titular, mas também a chance de aparecer no pôster caso o Botafogo conquiste o título. A foto imortalizada é sempre a da última partida, a da final. Uma honra para um jogador que passou a maior parte da competição na reserva.

- É uma foto diferente, sim (risos). E tem muito significado - disse Lucas Silva, que não se sente tirando o lugar de ninguém neste momento que pode ser histórico.

- Posso sair na foto, mas o trabalho é de todos. O grupo inteiro trabalhou bastante durante todo o campeonato.

A responsabilidade de Lucas Silva é grande. O atacante vai substituir o artilheiro do Botafogo na temporada. Victor Simões tem cinco gols até aqui no Carioca. O jogador admite que as horas até a partida parecem ser mais longas.

- Ansiedade sempre tem. É a minha primeira final no Botafogo. E espero que seja a primeira de muitas que terei pela frente. Espero controlar a ansiedade até o jogo, entrar em campo bastante concentrar e ajudar o time a conquistar o título.

Nascido em Miguel Calmon, na Bahia, Lucas Silva chegou a São Paulo aos 13 anos, levado por um tio, para trabalhar como ajudante de pedreiro. Alguns anos depois, um primo o convidou para viajar até o Rio de Janeiro e fazer um testes em clubes de futebol. Acabou ficando no Olaria, onde jogou durante três anos, até ser negociado com o Estudiantes de Santander, do México, aos 17 anos. Após cinco anos no país, finalmente retornou ao Brasil no meio do ano passado ao ser contratado pelo Botafogo.

Após um período de readaptação ao futebol brasileiro, Lucas Silva vem agradando ao técnico Ney Franco. O treinador costuma comparar o jogador com Renato Augusto, que foi efetivado por ele no Flamengo, em 2006. Neste domingo, Lucas Silva pode conquistar o primeiro título pelo Botafogo.

- Mas antes de pensar na foto precisamos vencer nos 90 minutos. Não vai ser fácil como muita gente pensa. Do outro lado tem uma equipe que vai querer também o título e lutar muito em campo.

Wágner enaltece a renovação no elenco e revela emoção de ser campeão pelo Bota

Ex-goleiro acredita no potencial do grupo formado após debandada no fim de 2008 e espera ver a torcida gritando o nome dos jogadores alvinegros

Daniel Dutra Rio de Janeiro



Na véspera de decidir o título da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca, o Botafogo conta com um torcedor especial. Neste domingo, quando enfrenta o Resende, às 16h, no Maracanã, o Alvinegro pode garantir presença pela quarta vez consecutiva na final do Estadual – foi campeão em 2006, vice nos dois anos seguintes – com um grupo que começou a competição desacreditado. Flamengo e Fluminense, apontados como grandes favoritos, caíram nas semifinais

– o Rubro-Negro foi eliminado pelo time do Sul Fluminense, e o Tricolor das Laranjeiras mais uma vez caiu diante do Alvinegro num momento decisivo. Para Wágner, ex-goleiro do Glorioso, o time ter chegado à final não foi nenhuma surpresa.

- Só o fato de os jogadores que chegaram agora estarem vestindo a camisa de um grande clube é uma motivação. Contra o Boavista eu pude perceber a gana desse grupo – disse Wágner, referindo-se à vitória na estreia no Estadual.

- Nada contra os que saíram, e não que estivesse faltando isso, mas era preciso realmente dar uma mudada. Eu vi muito mais vontade de vencer a partida do que em alguns jogos de dois ou três anos atrás. Espero que todos que vieram, assim como aqueles que permaneceram continuem assim. Não estou entrando no mérito da técnica. É bom? É craque? Tem de ter é vontade e satisfação de vestir a camisa do Botafogo.

E Wágner, que vestiu a camisa durante nove anos e fez parte de uma geração que conquistou quatro títulos na segunda metade da década de 90, incluindo o então inédito campeonato brasileiro, em 1995, explica o que é ser campeão pelo Alvinegro.

- É bom, é muito bom ver aquela torcida comemorar num Maracanã cheio. Tomara que eles tenham a oportunidade de fazer com que os torcedores gritem os seus nomes num estádio lotado, aí eles vão saber o que é vestir a camisa do Botafogo – revelou o ex-goleiro, mostrando otimismo em relação ao trabalho que vem sendo feito pela nova diretoria e pelo técnico Ney Franco. - Esses jogadores terão essa oportunidade, principalmente os que chegaram agora.

Final da Taça Guanabara já tem 56 mil ingressos vendidos



Torcedores do Botafogo enfrentam calor na busca por bilhetes na véspera da final contra o Resende

GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro

Nem mesmo o calor de quase 40 graus na manhã deste sábado impediu que a torcida do Botafogo voltasse a formar filas para comprar ingressos para a final da Taça Guanabara, contra o Resende, neste domingo. No parque Terra Encantada, na Barra da Tijuca, centenas de alvinegros esperaram a sua vez de chegar à bilheteria. Foram postos à venda 68 mil ingressos, sendo que 56.350 mil foram comercializados até as 18h deste sábado

LEMBRA DELE? Do 'escritório' na praia, Wágner mantém a paixão pelo Glorioso

Após marcar seu nome na história do Botafogo, com títulos importantes nos anos 90, ex-goleiro curte vida de empresário na praia e torcedor alvinegro

Daniel Dutra Rio de Janeiro

Joao Garschagen/Globo Esporte
De coração alvinegro, Wágner curte a vida de ex-jogador na tranquilidade da praia de Camboinhas

O torcedor do Botafogo que conviveu com a “síndrome do quase” em 2007 e 2008 lembra dos anos 90 com um saudável sentimento de nostalgia. Principalmente quando o tempo volta à segunda metade da década. Depois de o Glorioso quebrar o jejum de 21 anos ao levantar a taça do Campeonato Carioca de 1989, os alvinegros ainda comemoraram o bi no ano seguinte e seu primeiro e único título internacional em 1993, com a Copa Conmebol.

Mas foi a partir de 1995, com a conquista do Campeonato Brasileiro, que os torcedores ficaram mal acostumados. Foi neste período que Sebastião Wágner de Souza e Silva reinou absoluto como dono da camisa 1 do Botafogo. Posição, aliás, que foi um tormento na primeira das duas temporadas em que o Alvinegro encantou a crítica com o belo futebol apresentado em campo, mas sem resultados práticos: títulos. Falharam Lopes, Max, Julio César e Marcos Leandro e Roger em apenas um ano, e foi preciso menos do que isso para que Wágner se tornasse ídolo.


Herói do título nacional, com defesas espetaculares na decisão contra o Santos, num dia 17 de dezembro que não sai da memória dos botafoguenses, Wágner ainda foi campeão municipal em 1996, carioca em 1997 e do Torneio Rio-São Paulo em 1999 em nove anos de clube: chegou em 1993, comprado ao Bangu, e saiu em 2002, quando foi para o Santo André. Ainda defendeu o América em 2003 e o Madureira em 2004, ano em que decidiu encerrar a carreira – coincidentemente numa partida contra o clube que virou o do coração. No dia 21 de março, o Tricolor Suburbano perdeu por 4 a 2 para o Botafogo, e Wágner dava adeus aos gramados. O ex-goleiro ainda arriscou a sorte como treinador do São Cristóvão e do Boavista, mas trocou o mundo do futebol pela vida de empresário.

Chegou a ter uma pequena frota de táxi, mas hoje, aos 40 anos, é dono do quiosque Maza, na praia da Camboinhas, em Niterói, e literalmente tem o seu escritório na praia, sem precisar de janela para admirar o belo visual do local.

“Persona non grata” para a torcida do Santos, Wágner brinca até mesmo com a polêmica atuação do árbitro Márcio Rezende de Freitas na decisão do Brasileirão 95

– “Foi o melhor árbitro que eu já vi na vida” – antes de falar sério e lembrar que o ex-árbitro prejudicou o Botafogo na decisão da Copa do Brasil em 1999. E foi em um clima descontraído que o ex-goleiro e alvinegro falou com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM sobre carreira, vida de empresário, títulos, gestões do clube e, entre outros assuntos, a vontade de ser presença marcante em General Severiano.





A VIDA PÓS-FUTEBOL

“Minha caminha depois do Botafogo foi curta. Fiquei três meses no Santo André para disputar um torneio de times do interior. Joguei pelo América no Estadual de 2003, e no ano seguinte atuei pelo Madureira, mas foi quando eu desisti de jogar. Ainda fui treinador do Boavista e do São Cristóvão, mas desisti de tudo depois que entrei como sócio no quiosque. Estou aqui há dois anos, e o Maza foi quem me deu a oportunidade de aprender a trabalhar nessa área de comércio. Mas há aproximadamente cinco meses eu venho tocando sozinho. Ele já estava cansado, tinha muito tempo de praia e precisava curtir. Chegou a uma idade em que não queria mais trabalhar, aí me passou a parte dele. Hoje sou o único dono e felizmente dá para seguir a vida, ganhar o pão de cada dia sem ter problema com nada. Por enquanto não penso em voltar ao futebol”.

ESCRITÓRIO NA PRAIA x MUNDO DA BOLA

“Eu não trocaria, mas se fosse para vestir a camisa do Botafogo eu consideraria conciliar. O único local onde eu me sentiria à vontade para voltar a trabalhar com futebol seria lá. Pelo clube eu abriria novamente o meu coração. É um lugar que eu já conheço, onde acho que poderia fazer um trabalho legal. Mas deus sabe a hora, e eu não estou forçando a barra, até porque não preciso. A minha vida está bem tranquila e não preciso tirar o espaço de ninguém para estar no meio do futebol. Para ficar tentando aqui e ali, prefiro ficar no meu canto. Se um dia eu puder colaborar, vou sorrindo e de braços abertos. Se não pintar oportunidade, vou continuar torcendo pelo Botafogo como sempre torci”.

A SAÍDA DO BOTAFOGO

“Eu deveria ter ido embora mais cedo, até mesmo para dar uma sequência diferente à minha carreira. Acho que passei do momento de deixar o clube, mas eu me identificava e conseguia renovar os contratos com tranquilidade. Ainda assim, não me arrependo. É uma casa que gosto muito, mas não frequento até porque não tenho muito tempo. Mas a minha identificação com o Botafogo é total, como se fosse um casamento para durar a vida toda. Espero um dia poder voltar a comparecer, até mesmo trabalhar lá. Não vou esconder que tenho essa vontade, mas tudo tem o seu momento certo”.

A ERA BEBETO DE FREITAS

“Falo por mim e por outra pessoa que eu gosto muito, o Sérgio Manoel, que passou por algo que me chateou muito. O Botafogo ainda estava disputando a segunda divisão (em 2003), e ele foi assistir a um jogo com os filhos vestidos com a camisa do clube, mas foi barrado. O Sérgio foi um ídolo da torcida, que gostava muito dele. Acontecer algo assim naquela gestão me fez ter medo de aparecer no estádio e passar por algo parecido”. “Mas eu ainda estive num evento para comemorar um aniversário do título brasileiro, e a maneira como o ex-presidente me cumprimentou não foi agradável. Parecia que eu estava lá fazendo um favor. Fiquei muito constrangido e prometi a mim mesmo que nunca mais voltaria ao clube enquanto ele estivesse lá. Na entrada quase não nos deixaram entrar, pois não estávamos usando uma credencial qualquer. Fomos barrados na entrada e ficamos à espera de uma pessoa que pudesse liberar a nossa entrada. Isso aconteceu num jogo contra o Atlético-PR, no Caio Martins. Ligaram me convidando para ir, mas eu também acabei passando por isso. Espero que essa gestão faça diferente”.


CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO

“O Montenegro era a única pessoa com que eu tinha contato, e ele só não fez mais por todos aqueles atletas que participaram do seu ciclo porque não tinha mesmo como fazer. Mas a qualquer momento que eu ligar para ele ou procurá-lo, serei muito bem atendido e recebido. É claro que na gestão passada, do ex-presidente, o Montenegro tinha um limite. Talvez por isso ele não tenha feito mais pelo clube, por não ter carta branca para realizar tudo aquilo que, tenho certeza, gostaria”.

A NOVA DIREÇÃO

“Com essa nova direção eu acho que pode ser que aconteça uma reaproximação, que exista a satisfação de frequentar o clube. Eu não me sentia à vontade com a gestão passada e me afastei mesmo, mas este ano, logo no primeiro jogo do time, eu fui muito bem recebido pela nova diretoria. Fui a Bacaxá assistir ao jogo contra o Boavista (vitória alvinegra por 2 a 1) e tive uma recepção muito bacana. O próprio presidente (Mauricio Assumpção) estava lá, me cumprimentou e me chamou para ficar no espaço reservado ao Botafogo. Por isso eu realmente espero ter esse espaço dentro do clube e no Engenhão, porque será uma satisfação muito grande. Eu sou botafoguense, meu filho também, tenho um bandeirão do clube no quiosque e não vejo por que esconder isso. Assim, podem ter certeza de que vocês ainda vão me ver muitas vezes torcendo no estádio”.

GOL MIL DO TÚLIO PELO BOTAFOGO

“Sinceramente, eu torço muito para que isso aconteça. O Túlio é um cara que merece, ainda está fazendo muitos gols e é um baita de um artilheiro. E torço também porque ele é um dos que são apaixonados pelo Botafogo. Daquele grupo de 1995 não tem ninguém que vá falar mal do clube, dizer que não gosta. Tivemos problemas de salários atrasados, alguns têm ações judiciais até hoje, mas mesmo assim qualquer uma daquela gestão do Montenegro está à disposição para ajudar, se tiver que fazer algo pelo clube”.

CONQUISTAS MAIS MARCANTES

“Dois grupos marcaram muito. Em amizade, vontade de ganhar e união. Muita gente acha que em 95 havia problemas com o Túlio, mas ele sempre foi um cara de grupo. Se alguém não gostava dele, era pessoal, porque no elenco ele era muito bem aceito por todos. Em 97 o grupo que disputou o Estadual era muito forte também. Foram duas épocas em que era fechar e falar ‘vamos ganhar’, mas demonstrando de verdade essa vontade ganhar”. “O Paulo Autuori chegou e polemizaram porque ninguém o conhecia. Mas ele começou a trabalhar, a conversar com a gente, mostrar coisas também extra-campo. Para mim, ele e o Joel Santana foram com pais. Sabiam falar na hora certa e mostrar o caminho. Nós seguimos e deu certo. Foi uma aceitação de ambas as partes. O grupo aceitou ambos os treinadores, e eles fizeram seu papel certinho”.

MÁRCIO REZENDE DE FREITAS

“Foi o melhor árbitro que eu já vi na vida, e ainda acho que o Túlio não estava impedido”, brinca Wágner, para depois falar sério e lembrar dos erros decisivos contra o Botafogo. “Ele deixou de dar um pênalti no Bebeto, já no fim do jogo (contra o Juventude), e anulou dois gols legítimos do Rodrigo. Acabou que foram lances polêmicos no primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil de 99, assim como na final do Brasileirão de 95. Mas depois ele apitou vários jogos nossos e não houve pressão, qualquer tipo de problema, em qualquer lugar. Mas se você erra em momentos decisivos, acaba ficando mais marcado, da mesma forma se acertar. Quando não era partida decisiva, ele não errava ou o erro passava despercebido. Mas em decisão isso não acontece”.

PERSONA NON GRATA NO SANTOS

“Depois daquele 17 de dezembro de 1995 nós fizemos alguns jogos lá, e a recepção era bastante ‘calorosa’ quando eu chegava. Era complicado. Até um relógio jogaram dentro de campo. Guardei ao lado da trave, mas acabei esquecendo de levar o ‘presente’ para casa”, revela o ex-goleiro, lembrando da histórica defesa em chute de Geovani. “.Houve várias outras difíceis, mas posso dizer aquela que foi a mais importante, a que mais marcou os botafoguenses”.

ELENCO DESFEITO PARA A TAÇA LIBERTADORES 1996

“A dificuldade financeira era muito grande. Fomos campeões brasileiros com praticamente três meses de salários atrasados, e o Montenegro fazia de tudo, às vezes tirava do próprio bolso para dar uma aliviada no grupo. Ele, o Antônio Rodrigues e outros dirigentes. Então, qual era a situação imediata? Vender jogadores. Então foram o Beto, o Sérgio Manoel... O Leandro Ávila, que era um baita de um jogador, teve de voltar para o Vasco. Eles iriam fazer muita falta, mas não puderam continuar no clube. O Botafogo nunca havia sido campeão brasileiro, e a valorização foi grande, todo mundo queria o que tinha de melhor. Mesmo com quem ficou, é muito difícil montar um novo grupo, recomeçar um trabalho”.

POLÊMICA SOBRE PROBLEMA DE VISÃO

“Isso me deixou bastante chateado, ainda mais sabendo a maneira como foi o assunto surgiu. Não vou trazer o nome da pessoa à tona, mas ela soube que me criou um problema muito grande. Fui a vários médicos, fiz todos os exames que precisava e mostrei os resultados. Provei que não tinha nada daquilo. Até hoje eu dirijo à noite, não tenho problema de leitura e nunca precisei usar óculos. Não sei por que criaram isso, até porque nunca fiz mal a ninguém. Mas quem inventou isso teve lá os seus motivos, e hoje deve estar recebendo o carinho do Papai do Céu da maneira que deve ter”.

Ney Franco fechou treino para ensaiar jogadas



Maicosuel foi o mais exigido. Depois, um descontraído rachão concluiu a atividade

Ney Franco praticou as jogadas ensaiadas, no Engenhão, para surpreender o Resende


(Crédito: Paulo Sérgio)

André Casado RIO DE JANEIRO Entre em contato

A primeira hora da movimentação comandada por Ney Franco, na manhã deste sábado, no Engenhão, em princípio, teve o conteúdo mantido em sigilo. Os jogadores, no entanto, deixaram escapar que o treinamento foi predominantemente de jogadas ensaiadas, com Maicosuel como o responsável principal.


A presença de Lucas Silva, mais um jogador alto na área, aliada à qualidade de Fahel e o faro de gol de Reinaldo, farão com que o Botafogo explore os cruzamentos para a áerea com frequência, de modo a buscar furar o bloqueio feito pelo Resende, na final da Taça Guanabara, no Maracanã.


- Jogadas de bolas parada, hoje em dia, fazem a diferença. Fahel já provou que cabeceia bem e precisamos usar ainda mais isso a nosso favor - pede o meia Maicosuel.


Quando o acesso da imprensa foi permitido, o que se viu foi um animado rachão, com o campo dividido e sem qualquer posicionamento definido. Essa atividade durou cerca de 40 minutos. Assim, o técnico alvinegro optou por não treinar a nova formação do time, com Lucas Silva, que assumiu não saber ainda ao acerto como irá desempenhar sua função.


- Não conversamos se serei um atacante, ou se voltarei para auxiliar mais na armação. Acredito que até a noite deste sábado, em uma das reuniões, ele me dará mais detalhes - contou Lucas.

Juninho esquece má fase no São Paulo e está pronto para levantar a taça


Capitão admite que é difícil controlar a ansiedade para a final


Thiago Lavinas Rio de Janeiro

Alexandre Cassiano/O Globo
Juninho não vê a hora de levantar a taça


Neste domingo, Juninho pode levantar a Taça Guanabara. O Botafogo faz a final contra o Resende, no Maracanã, e entra em campo como favorito. Após uma temporada difícil no São Paulo, o zagueiro reencontrou o bom futebol com o clube carioca.


- No São Paulo tive muitas lesões, muitos problemas físicos. Isso me atrapalhou muito. E eles também contrataram outros zagueiros ao longo do ano. Aí ficou difícil ganhar ritmo e voltar bem.


Aqui no Botafogo já conhecia o clube, o clima é muito bom para mim. Mas não recuperei o prazer de jogar porque nunca perdi isso. Juninho garante que o grupo alvinegro não entrou no clima de já ganhou. Recentemente, o Alvinegro não tem dado espaço para as zebras. O Botafogo tem feito jogos decisivos contra clubes de menor expressão nos últimos anos no Campeonato Carioca. E levado a melhor.


Em 2007, o time foi campeão da Taça Rio em cima do Cabofriense. Em 2006, o clube conquistou a Taça Guanabara após vencer o Americano, na semifinal, e o América, na decisão. Depois, o título carioca veio em cima do Madureira. O último fracasso alvinegro contra clubes menores em uma fase decisiva do Carioca ocorreu em 2005, quando o time perdeu para o Americano na semifinal da Taça Guanabara.


- A receita para isso é o respeito que temos com as equipes de menor porte. A gente sabe que para vencer precisa correr muito. Assim vamos ter sucesso. Precisamos entrar em campo ligados. Não podemos nos descuidar da marcação e nem pensar que vamos vencer a qualquer momento. Sem a bola todo mundo tem que marcar.


E com ela impor o nosso ritmo de jogo. Capitão do time e jogador responsável por levantar a taça caso o Botafogo conquiste o título, Juninho admite que é difícil controlar a ansiedade nestas horas que antecedem a decisão.


- É complicado. Ainda bem que o jogo está em cima. Contra o Fluminense foi muito pior porque passamos dez dias treinando. O tempo foi muito maior. Para o zagueiro, o rápido sucesso do time se deve muito ao técnico Ney Franco.


- O Ney Franco conhece muito bem o grupo. Ele indicou as contratações a dedo. Juninho aposta que a conquista da Taça Guanabara será apenas o primeiro passo. O capitão vê um futuro promissor para o atual elenco. - Se continuar neste ritmo temos tudo para fazer uma grande temporada.

Federação divulga dias e horários das partidas do segundo turno do Estadual

Semifinais da Taça Rio serão disputadas no sábado e domingo da Semana Santa. Flamengo é o primeiro dos quatro grandes a entrar em campo, dia 7

GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro divulgou em seu site oficial a tabela detalhada com dias e horários dos jogos da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca - os mandos de campo já estavam definidos. Agora, as equipes de uma chave enfrentam as da outra, e o primeiro clássico acontece logo na segunda rodada: Botafogo e Vasco se enfrentam no dia 12, quinta-feira, às 19h30m, no Engenhão.

O Grupo A é formado por Vasco, Fluminense, Madureira, Resende, Cabofriense, Duque de Caxias, Americano e Tigres. O Grupo B conta com Botafogo, Flamengo, Bangu, Macaé, Friburguense, Boavista, Volta Redonda e Mesquita.

Segundo a programação, as semifinais acontecerão nos dias 11 e 12 de abril, sábado e domingo de Semana Santa. A final está marcada para o dia 19. O campeão do returno estará automaticamente classificado para a final do Campeonato Carioca, mas se já tiver conquistado a Taça Guanabara será declarado automaticamente campeão estadual de 2009.

Se cada turno tiver um campeão diferente, a competição será decidida em dois jogos, marcados para os dias 26 de abril e 3 de maio, no Maracanã. Os horários das semifinais da Taça Rio e da decisão do Carioca ainda não estão definidos.

Confira os dias e horários dos jogos da Taça Rio:

1ª rodada


DATA JOGO HORÁRIO LOCAL

07/03 Boavista x Duque de Caxias 16h Elcyr Resende de Mendonça
07/03 Madureira x Bangu 16h Edson Passos
07/03 Flamengo x Cabofriense 18h15m Maracanã
08/03 Vasco x Friburguense 16h São Januário
08/03 Resende x Macaé 16h Estádio do Trabalhador
08/03 Volta Redonda x Americano 16h Raulino de Oliveira
08/03 Mesquita x Fluminense 16h Engenhão
08/03 Tigres x Botafogo 20h30m De Los Larios

Por superstição, técnico do Resende muda horário do treino deste sábado

Último treinamento antes da decisão será realizado à tarde, nas Laranjeiras
GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro



Marcado para a manhã deste sábado, o último treino do Resende antes da decisão da Taça Guanabara, contra o Botafogo, neste domingo, foi adiado para esta tarde, nas Laranjeiras.

O motivo?

Superstição do técnico Antônio Carlos Roy, que lembrou que, antes do jogo contra o Flamengo, também treinou no campo do Fluminense. O treino, porém, não deverá ter surpresas.

A equipe já está escalada para a partida, com o artilheiro Bruno Meneghel confirmado no ataque. O tetracampeão Viola ficará no banco de reservas, como opção para o segundo tempo.

torcida enfrenta calor para comprar ingressos neste sábado




Botafoguenses se mostram empolgados na busca por bilhetes na véspera da final contra o Resende


GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Nem mesmo o calor de quase 40 graus na manhã deste sábado impediu que a torcida do Botafogo voltasse a formar filas para comprar ingressos para a final da Taça Guanabara, contra o Resende, neste domingo.


No parque Terra Encantada, na Barra da Tijuca, centenas de alvinegros esperaram a sua vez de chegar à bilheteria. Foram postos à venda 68 mil ingressos, sendo que 30 mil foram comercializados até a última sexta-feira

Cartão laranja é descartado pela Fifa



International Board veta expulsão temporária, mas aprova ideia de mais auxiliares nas partidas de futebol. Treinadores podem ficar na área técnica


GLOBOESPORTE.COM Newcastle, Irlanda do Norte

Cartão laranja seria usado para expulsar atleta por alguns minutos: ideia vetada


Tema mais polêmico da reunião da International Board (IFAB) neste sábado, na Irlanda do Norte, o cartão laranja foi vetado pelo comitê da Fifa. Assim, o futebol não terá a possibilidade de expulsão por apenas alguns minutos, como em esportes como o rúgbi.


A principal mudança autorizada pela IFAB foi a autorização de usar mais auxiliares nas partidas, após a experiência ter sido considerada positiva nas últimas eliminatórias da Eurocopa Sub-19, em outubro e novembro de 2008. O comitê da Fifa permitiu que os testes sejam feitos agora em ligas profissionais. A regra do impedimento também mudará.


A partir de agora, se um jogador deixar o campo sem autorização do juiz, ele será considerado como se estivesse na linha do seu gol, podendo dar condição legal de jogo ao atacante, até que o jogo seja parado. Sobre a permanência de treinadores na área técnica, a IFAB afirmou que os profissionais poderão ficar no local à beira do gramado sem precisar retornar ao banco se tiverem comportamento “responsável”.


O comitê, que conta com quatro representantes da Fifa e um de cada federação britânica (Inglesa, Escocesa, Irlandesa e Galesa), vetou ainda a ideia de aumentar o tempo de intervalo e decidiu que a proposta sobre o aumento do número de substituições na prorrogação seja discutida pela própria Fifa depois.

O que é a International Board

A International Board é a entidade que cuida das regras do futebol e suas mudanças. É formada por quatro integrantes da Fifa e um de cada uma das federações britânicas: Inglesa, Escocesa, Irlandesa e Galesa. Para que uma mudança seja aprovada, a proposta deve ter os quatro votos da Fifa, mais dois dos outros quatro integrantes.

A reunião inaugural da International Board foi realizada em 1886, 18 anos antes da fundação da Fifa. A cada ano, são realizados dois encontros. O primeiro, entre fevereiro e março, discute as regras do futebol. O segundo, entre setembro e outubro, trata apenas de questões internas.
Algumas mudanças nas regras nos últimos 20 anos:

1979: o árbitro tem de erguer o braço para indicar que a cobrança de falta é indireta.
1982: é instituída a punição por sobrepasso do goleiro. 1986: o cobrador do pênalti precisa ser identificado.
1988: as traves devem ser brancas. 1990: fim do impedimento em cobrança de lateral e para o caso de um jogador na mesma linha do atacante (desde que haja outro adversário à frente).
1992: é proibido o goleiro pegar uma bola recuada por um jogador do mesmo time.
1994: é permitida uma terceira substituição, desde que o jogador a entrar seja o goleiro reserva.
1995: passam a valer três substituições, seja o goleiro reserva ou não.
1997: o goleiro pode se movimentar para os lados no momento do pênalti. 2000: o goleiro só pode segurar a bola por seis segundos.
2002: a publicidade só pode estampar a camisa do jogador, ficando proibida em calção, meia ou chuteira.
2003: a publicidade volta a ser liberada.
2004: é permitido o jogo em grama artificial.
2005: qualquer parte do corpo, excluindo-se os braços, serve como parâmetro para decidir um impedimento.
2007: fica proibida a exibição de camisas com conteúdo político, religioso ou pessoal

Presidente diz que boa campanha aumenta a responsabilidade do time

Assumpção acha que o título fará o elenco ser visto com outros olhos

Thiago Lavinas Rio de Janeiro

Maurício Assumpção assumiu no início do ano a presidência do Botafogo e três meses depois já disputa o primeiro título. O dirigente está feliz com o sucesso do time, que foi praticamente todo montado novamente.

Mas o dirigente lembra que a conquista da Taça Guanabara vai trazer também mais responsabilidade aos jogadores. O Botafogo vai passar a ser visto com outros olhos pelos torcedores e pelos adversários. E a cobrança será maior.

- Se até então falavam que o Botafogo não era favorito, que demoraria para o time emplacar, e na primeira chance chegamos a uma final, a nossa responsabilidade será muito maior daqui para frente. Mas a única coisa que vamos ganhar com o título é o direito de disputar a final do Carioca.

Maurício Assumpção garante que o elenco alvinegro está consciente da importância da final contra o Resende, neste domingo, no Maracanã. Nada de salto alto ou clima de já ganhou.

- O time está muito confiante, mas é também muito responsável. Eles sabem que precisam respeitar o Resende e também o que representa para o Botafogo vencer esta final.

Ney Franco confirma um time mais ofensivo para a final



Técnico tira meia Léo Silva e escala o atacante Lucas Silva contra o Resende

Gustavo Rotstein e Thiago Lavinas
Rio de Janeiro

Alexandre Cassiano/O Globo


Lucas Silva (sem colete) participa do treino tático Ney Franco comandou na manhã deste sábado um treino secreto no estádio João Havelange. Durante uma hora, o treinador acertou o posicionamento do time e ensaiou jogadas. Mas o comandante não fez mistério.


E logo após divulgou o time que vai disputar o título da Taça Guanabara, neste domingo, contra o Resende, no Maracanã. A mudança, que deixa o time mais ofensivo, acontece na "família Silva". Sai o meia Léo e entra o atacante Lucas.

Com isso, o Botafogo segue com três zagueiros de origem, mas volta a jogar com dois atacantes. O time que vai entrar em campo será o seguinte: Renan; Emerson, Juninho e Wellington; Alessandro, Leandro Guerreiro, Fahel, Maicosuel e Thiaguinho; Reinaldo e Lucas Silva.

O atacante, que ganhou uma chance no time com a lesão muscular de Victor Simões, estava bastante feliz com a confiança de Ney Franco.

- Estou trabalhando muito para jogar. Sou um jogador que se movimenta bastante na frente. Com isso, o Reinaldo fica mais fixo.

Encontro de vencedores: Salgueiro e Botafogo

Lidando com dois lados do favoritismo, Bota pega o Resende na final da Taça GB

Alvinegro assume sua condição, mas reconhece que responsabilidade aumenta na decisão do primeiro turno do Campeonato Carioca

GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro




Nos últimos anos, o Botafogo se acostumou a disputar decisões no Campeonato Carioca. Mas na final da Taça Guanabara, que acontece neste domingo, o Alvinegro enfrentará uma situação que muitas vezes é escorregadia. Diante do Resende, o Glorioso entra em campo carregando todo o favoritismo, e, para isso, se prepara técnica e emocionalmente. A Rede Globo (para o Rio de Janeiro) e o Premiere (para todo o Brasil) transmitem ao vivo. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real, a partir das 16h (de Brasília).

O Botafogo tem em seu currículo quatro títulos da Taça Guanabara, que conquistou nos anos de 1967, 68, 97 e 2006, além de nove vices, enquanto o Resende tenta levantar este troféu pela primeira vez. Caso haja empate após os 90 minutos da final deste domingo, o título será decidido nos pênaltis. O campeão garante vaga na decisão do Campeonato Carioca, contra o vencedor da Taça Rio.



Para que tudo saia de acordo com a maior probabilidade, o Botafogo encara o Resende como um de seus principais rivais. O discurso de Ney Franco e de seus comandados passa invariavelmente pelo respeito ao adversário e a lembrança de que, se quiser mesmo fazer valer o seu favoritismo, o Alvinegro terá de entrar em campo com total seriedade.

- Quando a final é entre dois clubes grandes, a responsabilidade fica 50% de cada lado. Mas neste domingo, ela será toda nossa. Mesmo assim, não podemos nos dar ao luxo de ir a campo sem a melhor preparação, e não se deve pensar que o favoritismo é suficiente para vencermos a decisão - avisou o treinador.

Este pensamento parece que foi bem absorvido pelos jogadores do Botafogo. E a doutrina foi lançada por Ney Franco, mal terminou o clássico contra o Fluminense, pela semifinal da Taça Guanabara. O treinador fez questão de mostrar aos jogadores que o Alvinegro não pode se tornar mais um grande a ser surpreendido numa final por uma equipe de menor expressão.

- Pedi aos jogadores que tivessem em mente os casos em que pequenos venceram grandes, e vice-versa. Numa decisão como a de domingo não se pode falhar, pois existe apenas uma partida, e, por isso, não há chance de recuperação - ressaltou o técnico.


Resende tem artilheiro do campeonato e Viola no banco





Nesta final, o Botafogo continuará sem poder contar com Victor Simões, que ainda se recupera de um estiramento na coxa esquerda. Mesmo assim, Ney Franco diz que a equipe entrará em campo com uma formação diferente da utilizada no clássico contra o Fluminense. Reinaldo terá uma companhia na frente, que pode ser Diego, Jean Carioca ou Lucas Silva. Com isso, Wellington deve voltar à reserva, com Leandro Guerreiro sendo deslocado para a zaga.

O Resende não tem tradição no futebol carioca, mas em seu elenco há jogadores acostumados a conquistar títulos, como Márcio Costa, que substitui Leandro, suspenso, e Viola, que deve começar a partida no banco de reservas. Empolgado por ter tirado o Flamengo da disputa, o time se mostra confiante em chegar ao topo e derrubar mais um grande.

O técnico Antônio Carlos Roy pôde observar a força do Botafogo nas jogadas de bola parada e, por isso, insistiu neste tipo de treinamento nos últimos dias. O Resende, no entanto, conta com a força ofensiva, já que tem em seu elenco Bruno Meneghel, artilheiro do Campeonato Carioca, com oito gols.


Ficha do jogo:


RESENDE BOTAFOGO

Cléber, Márcio Costa, Naílton e Breno; Bruno Leite, Márcio Gomes, Fred, Léo e Marquinhos; Bruno Meneghel e Fabiano.

Renan, Emerson, Juninho e Leandro Guerreiro; Alessandro, Fahel, Léo Silva, Maicosuel e Thiaguinho; Diego e Reinaldo.

Técnico: Antônio Carlos Roy.

Técnico: Ney Franco.

Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

Data: 01/03/2009. Árbitro: João Batista de Arruda. Auxiliares: Ediney Guerreiro Mascarenhas e Wagner de Almeida Santos.

Transmissão: A Rede Globo exibe a partida ao vivo para o estado do Rio de Janeiro.

O Premiere, pelo sistema pay-per-view, mostra para todo o país.

Tempo Real: O GLOBOESPORTE.COM acompanha a partir de 16h (de Brasília).

Juninho diz que está pronto para encarar o artilheiro do Carioca



Zagueiro e capitão alvinegro pede atenção com Bruno Meneghel na final

Thiago Lavinas Rio de Janeiro

Agência/Globo
Juninho cabeceia durante o treinamento


Artilheiro do Campeonato Carioca com oito gols, Bruno Meneghel vai receber uma atenção especial dos alvinegros na final da Taça Guanabara, neste domingo, no Maracanã. O atacante do Resende, que foi revelado no Vasco, fez dois gols na semifinal contra o Flamengo e chega motivado para a decisão. O zagueiro e capitão Juninho pede bastante atenção aos companheiros na marcação de Bruno Meneghel.


O Botafogo tem a segunda melhor defesa do Carioca. O clube só sofreu seis gols em oito jogos. Só fica atrás do Vasco, que levou apenas quatro gols até aqui na competição. - O Bruno Meneghel é um jogador que merece respeito. Ele é o artilheiro do Campeonato Carioca. Além disso, o Resende é muito rápido. Temos que ficar atentos com ele.

Um dos jogadores mais experientes do elenco alvinegro, Juninho garante que o clube vai entrar em campo no domingo respeitando bastante o Resende. O time não quer ser surpreendido como aconteceu com o Flamengo na semifinal.


- Um jogo assim merece toda uma atenção especial. O Resende venceu bem o Flamengo, poderia até ter feito um placar mais elástico. Por isso merece muito respeito. A euforia aqui fica só com a torcida. Não vem para a gente. O zagueiro, porém, admite que quando a partida começar o Botafogo precisa atacar e mostrar que é superior para conquistar o título.


- Fomos favoritos pela torcida, pela história do clube. Mas temos que nos fazer favoritos em campo.

Experiência no 'Resende mineiro' faz Ney Franco alertar contra a zebra na decisão



Técnico que comandou o Ipatinga no título estadual de 2005 lembra mobilização dos times pequenos numa final como a deste domingo

Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro

Alexandre Cassiano/O Globo


Ney Franco não se cansa de bater na mesma tecla: respeito ao Resende, que tem qualidade É cada vez mais comum as equipes de menor expressão surpreenderem os grandes em decisões. E o Botafogo conta com um exemplo vivo de que não se pode menosprezar o Resende, adversário da final da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca, neste domingo, às 16h. Ney Franco era o treinador do Ipatinga que conquistou o título do Campeonato Mineiro de 2005, vencendo o Cruzeiro na decisão.

Desde a classificação para a final, Ney Franco tem batido nesta tecla e usado a sua experiência no comando de um time pequeno para inserir no grupo a filosofia que vem sendo adotada pelo Resende neste momento.

- Vencemos o Cruzeiro no Mineirão diante de 70 mil pessoas. Aquele time do Ipatinga tinha qualidade técnica, e conseguimos mobilizar os jogadores. O Resende também possui essa característica. O futebol tem muitos casos como esse. Por isso estamos trabalhando muito, passando ao grupo todas as informações sobre o adversário. Não podemos ser surpreendidos - observou o treinador.

Ney Franco também quase viveu o outro lado da moeda. Em 2007, comandou o Flamengo na final da Taça Guanabara, contra o Madureira, quando o primeiro turno era decidido em duas partidas. Na primeira, o Rubro-Negro perdeu por 1 a 0, mas fez 4 a 1 no jogo decisivo.

Ex-alvinegros Léo e Márcio Gomes em campo na decisão diante do Botafogo

Formados nas divisões de base do Glorioso, jogadores do Resende admitem sentimento especial caso o time conquiste a Taça Guanabara

João Paulo Garschagen
Rio de Janeiro



Domingo, quando a bola rolar para a final da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca, entre Botafogo e Resende, no Maracanã, às 16h, dois jogadores da equipe do Sul Fluminense viverão sentimentos especiais. O volante Márcio Gomes e o meia Léo terão pela frente nada menos do que o clube que os formou e que pouco os aproveitou no time profissional.

Pelos juniores, a dupla conquistou títulos com a camisa alvinegra. Foram campeões cariocas nos anos de 1997, 1998 e 2000, e da Taça Belo Horizonte de 1999 com um time considerado indiscutivelmente superior aos demais. O meia Léo era apontado como uma promessa do clube, mas acabou recebendo poucas oportunidades no time profissional.

- Na época que eu saí do Botafogo fiquei, sim, muito magoado. Porque você é tricampeão de juniores, faz o que fizemos na base e mesmo assim não aproveitam ninguém. É normal ficar chateado - lamentou.


Apesar de dizer que as mágoas não são com o clube, mas sim com dirigentes da época, Léo admite que espera sentir, no domingo, algo com certa dose de vingança caso o Resende conquiste o título de campeão do primeiro turno do Estadual.

- Fazer essa final de Taça Guanabara contra o Botafogo era tudo que eu queria e imaginava. Na semifinal contra o Fluminense torci para o meu ex-clube porque eu queria fazer essa final. Acho que o Resende tem tudo para fazer um excelente jogo - disse o meia.

Na época de Botafogo, Márcio Gomes jogava na lateral direita. Agora como volante do Resende, o jogador fala de forma mais amena sobre o ex-clube. Mas encara a final de domingo como o jogo da sua vida.

- É uma sensação muito boa a de jogar contra a nossa ex-equipe. Lá tivemos muitas conquistas, mas hoje estamos vestindo a camisa do Resende e vamos dar o máximo para conquistarmos o nosso objetivo. Temos de encarar essa partida como jogo de Copa do Mundo - comparou Márcio Gomes.

Ney Franco coloca mais um atacante para final



Técnico fará treino misterioso na manhã de sábado. Jean Carioca, Lucas e Diego são as opções

LANCEPRESS!


A definição do time que entrará em campo na final da Taça Guanabara, domingo, contra o Resende, no Maracanã, sairá neste sábado, no treinamento no Engenhão. E pelo que o técnico Ney Franco falou, haverá algumas mudanças, tanto táticas quanto técnicas.


O treinador optou pelo esquema 3-6-1 no confronto semifinal com o Fluminense, na quarta-feira passada. Porém, contra a equipe do Sul-Fluminense, a história será outra. Ney Franco revelou que deverá utilizar mais um atacante ao lado de Reinaldo, e recuar Leandro Guerreiro para a zaga.


Nesta dança das cadeiras, o zagueiro Wellington deve perder a sua vaga. Mas, segundo o próprio comandante alvinegro, tudo depende da movimentação que ele comandará no Engenhão.


– Tenho que pensar confronto a confronto. Contra o Fluminense, a equipe se comportou muito bem com a formação 3-6-1. Mas, contra o Resende, devo colocar mais um atacante. Mas só vou contar para vocês no sábado após o treino – disse Ney Franco, que fechará a atividade na primeira hora, embora jure que a intenção não é fazer mistério, já que divulgará a escalação no sábado mesmo.


Sobre o escolhido para o setoe, o técnico também escondeu o jogo, apesar de fazer elogios aos concorrentes:


– Tenho o Diego, o Jean Carioca e o Lucas Silva. Todos têm condições de entrar e corresponder.

Final da Taça Guanabara já tem 30 mil ingressos vendidos


Bilhetes para a partida entre Botafogo e Resende, neste domingo, no Maracanã, continuam disponíveis em sete pontos do Rio de Janeiro

GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro

Gustavo Rotstein/Globo Esporte


Torcida faz fila para compra de ingressos em General Severiano, nesta sexta A torcida do Botafogo já se movimenta para acompanhar de perto a final da Taça Guanabara, contra o Resende, que acontece neste domingo. Após o segundo dia de comercialização, 30 mil ingressos já foram vendidos. A carga total é de 68 mil.


Os bilhetes continuam disponíveis em sete pontos de venda: General Severiano, Engenhão, sede do Flamengo, sede do Fluminense, sede do São Cristóvão, bilheteria 8 do Maracanã e parque Terra Encantada.

Os preços são: R$ 30 (arquibancada), R$ 20 (cadeira inferior) e R$ 120 (cadeira especial).


Estudantes com carteira pagam metade do preço.



Maurício pede gols para o artilheiro Reinaldo do Botafogo

Viola e Hiroshi são armas do Resende para o segundo tempo da final

Viola e Hiroshi são armas do Resende para o segundo tempo da final

Atacantes reservas foram testados pelo técnico Roy no coletivo desta sexta

João Paulo Garschagen
Rio de Janeiro



Com os onze titulares definidos para a final da Taça Guanabara, domingo contra o Botafogo, o técnico do Resende Antônio Carlos Roy tratou de testar possíveis substituições para o decorrer da partida. Nesta sexta-feira, ele comandou um coletivo no campo da Portuguesa, na Ilha do Governador, e no fim do treino colocou os atacantes Hiroshi e Viola. Mesmo com as mudanças, o coletivo terminou empatado por 0 a 0.

- São dois jogadores que podemos precisar. Tanto o Hiroshi, que vem entrando e marcando gols, como o Viola, que é um jogador que não posso abrir mão pela qualidade e pela experiência - disse o técnico.

Aos 38 anos e acostumado a muitas decisões, Viola encara com naturalidade a opção do treinador por deixá-lo no banco de reservas. Afinal, o atacante sofreu um estiramento na coxa direita ainda na primeira rodada do Campeonato Carioca e por isso passou todo o restante do primeiro turno se recuperando.

A idéia da comissão técnica era deixá-lo pronto para a disputa da Taça Rio. Mas como o Resende avançou de fase e chegou à grande decisão, Viola foi preparado para estar no Maracanã no domingo.


- Passei o carnaval todo me recuperando fisicamente e como sou um jogador iluminado, predestinado, que sempre decidiu finais, o Roy me chamou. Estou muito bem na parte aeróbica e também na força - disse, confiante.

A outra opção do Resende para o ataque é Hiroshi, de 23 anos, autor de um golaço sobre o Flamengo, na semifinal, o terceiro daquela partida. O jogador, que no ano passado marcou um gol muito parecido no goleiro Tiago, do Vasco, diz estar com o mesmo apetite para a decisão.

- Tenho entrado em todos os jogos e por isso a expectativa é grande. Quem sabe posso marcar novamente, mas sei que fazer outro gol como aquele que fiz no Bruno vai ser bem difícil. Mas vou arriscar, gosto de chutar de fora da área - destacou Hiroshi.

O titular Bruno Meneghel, artilheiro do Campeonato Carioca, com seis gols, não esconde a ansiedade pela partida decisiva.

- A semana toda fiquei pensando nisso, é um jogo muito importante então tenho que pensar nele, me concentrar para no dia do jogo estar preparado para essa decisão que será muito difícil - previu o atacante.

no último treino perto dos jogadores, torcida faz tietagem




Botafoguenses, que pediram autógrafos nesta sexta-feira, não terão contato com o grupo em atividade deste sábado, véspera da final da Taça GB


GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


Reinaldo foi um dos jogadores mais requisitados pela torcida nesta sexta-feira. Após o treino, os botafoguenses que compareceram a General Severiano também pediram autógrafos a Juninho, Alessandro e Ney Franco, entre outros. A atividade foi a última com o calor da torcida antes da final da Taça Guanabara, contra o Resdende, pois o trabalho deste sábado, no Engenhão, será fechado

Diretoria alvinegra acerta a premiação do time para a conquista da Taça Guanabara



Título do primeiro turno do Campeonato Carioca, que garante a equipe na final do Estadual, vai render R$ 420 mil para ser dividido entre o elenco

Gustavo Rotstein e Thiago Lavinas'
Rio de Janeiro

André Durão /GLOBOESPORTE.COM


Mauricio Assumpção administra o planejamento alvinegro sem deixar os jogadores na mão A diretoria do Botafogo fechou com os jogadores o valor da premiação caso o clube conquiste a Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca. A final será neste domingo, às 16h, no Maracanã, contra o Resende. No total, o grupo alvinegro vai dividir R$ 420 mil. Os jogadores que atuaram mais vezes durante a competição vão receber um percentual maior. Entre a comissão técnica, o valor será dividido igualmente.

Os jogadores já garantiram pela classificação para a final um prêmio de R$ 135 mil, já pago pela diretoria. A conquista do título valeria mais R$ 285 mil.

- Os valores foram previamente acertados com a direção do futebol e os jogadores. Eles já sabem quanto vão receber. É algo justo. Temos um planejamento e estamos honrando todos os compromissos - disse o presidente Mauricio Assumpção.


O zagueiro e capitão Juninho garantiu que o momento não é para se preocupar nem para falar em dinheiro. O importante é o grupo estar concentrado na decisão.

- Dinheiro neste momento é o que menos importa. Trabalhamos muito na pré-temporada para disputar títulos e chegar até aqui. Não podemos agora perder o foco e a concentração - disse.

A receita para honrar o compromisso com os jogadores e a comissão técnica pode sair da renda das partidas. O valor líquido que o Botafogo recebeu, por exemplo, na semifinal contra o Fluminense foi um pouco maior do que a remiação que foi paga aos jogadores: R$ 157 mil de renda líquida contra os R$ 135 mil da premiação. E a decisão promete estádio cheio. Da carga total de 68 mil ingressos, 30 mil foram vendidos até está sexta-feira. A previsão é de grande procura até o dia da decisão.

Maurício Assumpção pede um gol, e Reinaldo diz que fará 2



Presidente e atacante se abraçam em treinamento, marcado pela expectativa

Reinaldo e Assumpção querem repetir essa comemoração a todo custo no domingo


(Crédito: Cléber Mendes)

LANCEPRESS!


Às vésperas da final da Taça Guanabara, entre Botafogo e Resende, o presidente Maurício Assumpção, a exemplo de outros dirigente, marcou presença no treinamento da equipe de Ney Franco, em General Severiano. Ansioso por sua primeira final como mandatário, o dentista pé-quente se dirigiu ao campo para dar um abraço em Reinaldo.


- Pedi um gol a ele. Fui dar uma força a todos também. Estou muito confiante, apesar de respeitoso em relação ao Resende, que é tratado aqui como clube grande - disse Maurício Assumpção.


O atacante, por sua vez, satisfeito com a lembrança, garantiu que, após o carinho, presentearia o presidente com nada menos do que dois gols.

Torcida do Fogão já comprou mais de 15 mil ingressos



Vendas, que começaram tumultuadas, têm sido intensas em sete locais

No Maracanã, as filas e o calor são intensos


(Crédito: Carlos Monteiro)
LANCEPRESS!

O Maracanã tem tudo para estar lotado no próximo domingo. Na expectativa para sua quarta final consecutiva de Taça Guanabara, a torcida do Botafogo já adquiriu mais de 15 mil ingressos.

As vendas tiveram início na manhã da última quinta-feira, no entanto apenas nesta sexta as bilheterias estiveram lotadas, devido à maior divulgação. São sete locais de comercialização: Engenhão, Maracanã, Gávea, Laranjeiras, General Severiano, Parque Terra Encantada e o estádio do São Cristóvão.

No Engenhão, aliás, a demora para o início das vendas irritou muitos torcedores, que sofreram com o calor ao ficarem parados nas filas. Alguns gritaram palavras de ordem contra a falta de organização.

Os preços vão de R$ 20 (cadeiras azuis) a R$ 120 (cadeiras especiais), sendo que as arquibancadas custam R$ 30. As bilheterias ficam abertas até às 17h, à exceção da Terra Encantada, que fecha às 13h.

Médico do Botafogo otimista na recuperação de Victor Simões para a final da Taça Guanabara

Fahel é o Artilheiro dos Gols Importantes alvinegro



Responsável por levar o Fogão para a final, volante prova que tem uma grande estrela

Fahel tem feito gols importantes pelo Botafogo nesta temporada


(Crédito: Cleber Mendes)

André Casado, César Guimarães e Rodrigo Ciantar


A fama meteórica de Fahel, que tornou-se titular do Botafogo apenas na quarta rodada da Taça Guanabara, não se deve apenas à sua força na marcação e, é claro, ao gol que levou o time de Ney Franco à final da competição. O volante já ficou taxado por ser uma espécie de Artilheiro dos Gols Importantes.


Explica-se: seu primeiro gol com a camisa alvinegra, por exemplo, foi histórico. Contra o Bangu, anotou o centésimo do clube no Engenhão. O problema é que, por um erro do árbitro, o gol foi dado para Maicosuel. Não satisfeito, Fahel foi à Friburgo e inaugurou o placar eletrônico do estádio ao fazer 1 a 0. Isso sem falar na decisiva cabeçada - a terceira certeira na competição - contra o Flu.


- É uma situação curiosa ter feito esses gols que, de uma forma ou de outra, foram históricos. Teve um, aliás, que nem é mais meu (risos), mas o contra o Fluminense foi o melhor de todos por tudo que envolvia: o estádio, a situação, o adversário. Foi uma alegria inexplicável, a ficha ainda nem caiu - conta o camisa 8.


Ser goleador, porém, não é uma atribuição do volante ao longo da carreira. Pelo Goiás, no Campeonato Brasileiro do ano passado, por exemplo, foram somente dois.


- Claro que já fiz alguns outros na carreira, muitos de cabeça, mas não com tanta frequência. Deus tem me abençoado, e tenho ajudado o Botafogo - crê.


Semelhante alcunha fora dada a um recente ídolo alvinegro, Dodô, que notabilizou-se por sempre marcar belos gols. A comparação, porém, é evitada pelo jogador, de estilo sereno, apesar de parecer, pela maneira de falar, agitado.


- Eu gosto de conversar e, aos poucos, estou mais à vontade no clube. No grupo, sou amigo de todos, mas não da turma das piadas - admite, para depois completar:


- Sem dúvida, vivo o melhor momento de minha carreira.

Atacante Reinaldo já até visualiza Fahel na Seleção Brasileira


Atacante Reinaldo já até visualiza Fahel na Seleção Brasileira

Atacante confessa que não sabia que o camisa 8 tinha essa qualidade para fazer gols

Fahel pode chegar até na Seleção, segundo Reinaldo
(Crédito: Cleber Mendes)

André Casado RIO DE JANEIRO Entre em contato

Rodrigo Ciantar RIO DE JANEIRO Entre em contato

A moral de Fahel é tanta entre os próprios jogadores, que, depois dos três gols na Taça Guanabara e das grandes atuações, até a Seleção Brasileira já é cogitada para o camisa 8. Que o diga o atacante Reinaldo, cuja missão de fazer os gols tem sido facilitada pelo companheiro.

- Se ele continuar jogando nesse ritmo, em mais um ou dois meses não me surpreenderia se pintasse uma chance na Seleção. Ele mereceria - acredita Reinaldo, que se disse surpreso com os atributos do volante.

- Nem eu sabia que ele tinha essa qualidade de fazer tantos gols de cabeça. Fahel exerce função importante em campo, sob todos os aspectos - disse.

Já o zagueiro Emerson, outro admirador, lembrou que, quando enfrentava Fahel em Minas, levava a melhor.

Cartão laranja e outras novidades podem invadir o futebol neste ano


International Board vota as propostas neste sábado, na Irlanda do Norte

GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

O jogador do seu time comete uma falta mais dura no adversário. O árbitro se aproxima dele e se prepara para mostrar o cartão. A partir deste ano, essa história poderá ter um final a mais. Além do amarelo e do vermelho, entra em cena o cartão laranja - que não apenas adverte nem expulsa definitivamente.

A novidade, que excluiria o jogador da partida por alguns minutos, será votada neste sábado pela International Board, na Irlanda do Norte, em reunião a partir de 6h30m (de Brasília). Se for aprovada, será a primeira grande mudança nas regras do futebol depois de nove anos. Outras propostas serão votadas. O intervalo de 20 minutos, a quarta substituição em caso de prorrogação e o direito do treinador de permanecer na área técnica são outros destaques (confira no infográfico abaixo).


O que você acha dessas novidades? Opine no blog Brasil Mundial FC


Jogadores condenam cartão laranja

Arnaldo Cézar Coelho, comentarista da TV Globo, diz que as principais mudanças em pauta receberão o aval da International Board. Ele gosta das novidades e elege o cartão laranja como a mais curiosa. Mas é justamente a que promete causar mais polêmica entre os jogadores.

Marcelo Piu/AGÊNCIA O GLOBO
O botafoguense Reinaldo condena o cartão laranja: 'Sem chance de isso dar certo'
- É desnecessário - sentenciou Leo Moura, lateral do Flamengo.

O atacante Reinaldo, do Botafogo, foi mais veemente:

- Sem chance de isso dar certo. Os cartões amarelo e vermelho existem há muito tempo no futebol, e esse terceiro cartão tem mais a ver com outras modalidades.

Se os boleiros daqui estão reticentes quanto à novidade, o futebol italiano está aberto a ela. O ex-juiz Pierluigi Collina, atual chefe de comissão de arbitragem, afirmou que o país topa servir como cobaia para a experiência.

As mudanças que forem aprovadas passam a valer a partir de 1º de julho.

Oficialização do que já existe

As outras modificações nas regras são menos polêmicas e, em alguns casos, servem apenas para oficializar uma situação que já acontece com frequência. Permanecer na área técnica, por exemplo, já é uma realidade para o palmeirense Vanderlei Luxemburgo ou o atleticano Emerson Leão. Se a mudança vier, os treinadores agradecerão, e os juízes também. Seria o fim de um estresse para o quarto árbitro, que atualmente tem de pedir a toda hora para o treinador retornar para o banco de reservas.

Um intervalo de 20 minutos também não chega a ser uma grande novidade, já que os atrasos são costumeiros. Os atuais 15 minutos podem ser suficientes para quem está na arquibancada esperando, mas não para quem faz parte do jogo. Leo Moura diz que só dá tempo de descer para o vestiário, respirar e voltar.

A mesma opinião tem o árbitro Evandro Rogério Roman, do quadro da Fifa.

- Acho que a imprensa deve fazer o seu trabalho na saída para o intervalo. Mas, atualmente, depois de esperar a escolta policial e ir até o vestiário, tenho três ou quatro minutos antes de retornar. Então imagino a situação de um técnico, que tem de usar esse tempo para falar com os jogadores.


OUTRAS PROPOSTAS QUE SERÃO VOTADAS


- Os jogos em grama artificial precisariam do selo da Fifa Quality Concept for Football Turf.

Ele se chama atualmente Quality Concept for Artificial Turf.


- Se o jogador usar uma fita sobre o meião (para prender a caneleira, por exemplo), ambos teriam de ser da mesma cor.


- Seria incluída na regra o que já era uma determinação: o jogador que deixar o campo sem autorização do árbitro será considerado, para fins de impedimento, como estando na linha de fundo ou linha lateral.


- Atualmente, um time já precisa excluir um ou mais jogadores para igualar o número do adversário na disputa por pênaltis. Entraria na regra que o jogador a ser excluído não pode ser o goleiro.


Cinco minutos a mais de comerciais

É claro que também há o aspecto comercial. Cinco minutos a mais de descanso significam cinco minutos a mais para serem comercializados. Segundo o jornal inglês "The Guardian", custou R$ 1 milhão cada minuto de propaganda em uma emissora local na última Copa do Mundo.

A Federação Inglesa não gostou da proposta de intervalo de 20 minutos. Ela prevê protestos da torcida e diz que a ideia pode ser boa, mas apenas em lugares sem o mesmo frio da ilha britânica.

Entre as novidades principais, resta a quarta substituição em caso de prorrogação, que promete gerar menos polêmica. O torcedor brasileiro, no entanto, não deverá ver de perto a mudança, caso ela seja aprovada. A prorrogação não é usada nos principais campeonatos estaduais, na Copa do Brasil ou mesmo na Copa Sul-Americana e na Taça Libertadores.

Outra proposta de destaque já não é bem uma novidade no futebol mundial: a discussão do que pode ser feito para acabar com a dúvida de que a jogada terminou em gol ou não. A bola com chip, testada no Mundial Sub-17 de 2005 (no Peru), já fez parte da reunião da International Board antes. O que a Fifa quer ampliar agora é a utilização de assistentes atrás dos gols, a exemplo do que foi testado no último Europeu Sub-19, em 2008.


Divulgação/Site Oficial do Grêmio
Alex Mineiro não deve se preocupar: a paradinha não está em pauta na International Board

E a paradinha?

Polêmica no futebol brasileiro, mas não no europeu, a paradinha em cobranças de pênalti não entrou em pauta na reunião deste sábado na Irlanda do Norte.

- O europeu se acha dono do futebol e não liga para a América do Sul. É porque nunca aconteceu uma paradinha ou uma "paradona" lá. Mas a Confederação Sul-Americana já instruiu os árbitros a mandarem voltar a cobrança de pênalti nesses casos - disse Arnaldo Cézar Coelho, que tem o blog A Regra é Clara no GLOBOESPORTE.COM.


O que é a International Board

A International Board é a entidade que cuida das regras do futebol e suas mudanças. É formada por quatro integrantes da Fifa e um de cada uma das federações britânicas: Inglesa, Escocesa, Irlandesa e Galesa. Para que uma mudança seja aprovada, a proposta deve ter os quatro votos da Fifa, mais dois dos outros quatro integrantes.

A primeira reunião da International Board foi realizada em 1886, 18 anos antes da fundação da Fifa.


Algumas mudanças nas regras nos últimos 20 anos:


1979: o árbitro tem de erguer o braço para indicar que a cobrança de falta é indireta.


1982: é instituída a punição por sobrepasso do goleiro.


1986: o cobrador do pênalti precisa ser identificado.


1988: as traves devem ser brancas.


1990: fim do impedimento em cobrança de lateral e para o caso de um jogador na mesma linha do atacante (desde que haja outro adversário à frente).


1992: é proibido o goleiro pegar uma bola recuada por um jogador do mesmo time.


1994: é permitida uma terceira substituição, desde que o jogador a entrar seja o goleiro reserva.


1995: passam a valer três substituições, seja o goleiro reserva ou não.


1997: o goleiro pode se movimentar para os lados no momento do pênalti.


2000: o goleiro só pode segurar a bola por seis segundos.


2002: a publicidade só pode estampar a camisa do jogador, ficando proibida em calção, meia ou chuteira.


2003: a publicidade volta a ser liberada.


2004: é permitido o jogo em grama artificial. 2005: qualquer parte do corpo, excluindo-se os braços, serve como parâmetro para decidir um impedimento.

2007: fica proibida a exibição de camisas com conteúdo político, religioso ou pessoal

Final da Taça Guanabara já tem mais de 12 mil ingressos vendidos

Bilhetes para a partida entre Botafogo e Resende, neste domingo, no Maracanã, continuam disponíveis em sete pontos do Rio de Janeiro

GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

A torcida do Botafogo já se movimenta para acompanhar de perto a final da Taça Guanabara, contra o Resende, que acontece neste domingo. Até as 12h desta sexta-feira (segundo dia de comercialização), 12.640 ingressos já foram vendidos.

Os bilhetes continuam disponíveis em sete pontos de venda: General Severiano, Engenhão, sede do Flamengo, sede do Fluminense, sede do São Cristóvão, bilheteria 8 do Maracanã e parque Terra Encantada. Os preços são: R$ 30 (arquibancada), R$ 20 (cadeira inferior) e R$ 120 (cadeira especial). Estudantes com carteira pagam metade do preço.

Grupo do Botafogo está preparado para ser ‘secado’ pelos rivais



Reinaldo conta com Maracanã lotado de alvinegros para que equipe conquiste a Taça Guanabara neste domingo


Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

Marcelo Piu/AGÊNCIA O GLOBO

Reinaldo espera que o Botafogo mostre o seu melhor futebol na final contra o Resende
O Botafogo se livrou de enfrentar um de seus maiores rivais na decisão da Taça Guanabara. Mas o fato de jogar contra o Resende não significa que a equipe não terá torcida contrária na partida deste domingo. O grupo do Alvinegro reconhece que precisará lidar com torcedores de Flamengo, Fluminense e Vasco, que esperam a vitória da equipe de menor expressão.

- Sei que, fora os botafoguenses, todos vão torcer contra nós no domingo. Mas estamos conscientes de que podemos vencer essa final se mostrarmos nosso melhor futebol - afirmou Reinaldo.

O atacante, entretanto, conta com o apoio da torcida do Botafogo, que sonha com o título do Campeonato Carioca. A última conquista foi em 2006, ano que o Alvinegro também faturou a Taça Guanabara. Estão à venda 68 mil ingressos para o confronto deste domingo.

- Será preciso prevalecer a força do nosso torcedor e da camisa. O Maracanã estará lotado, com 98% de botafoguense, e isso vai contar a nosso favor.

Marcando ou não, Reinaldo sonha comemorar gols no domingo



Atacante reconhece lutar para fazer gols, mas deixa individualismo de lado antes da partida contra o Resende

Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro

André Durão /Globo Esporte


Reinaldo, ao centro, comemora o gol de Fahel na quarta-feira com companheiros Reinaldo insistiu, mas parou nas mãos de Fernando Henrique na vitória do Botafogo por 1 a 0 sobre o Fluminense, na última quarta-feira. A expressão do atacante a cada gol perdido revelava a insatisfação com a falta de gols, mas ao mesmo tempo ele não se mostra abalado por estar há duas partidas sem marcar.

O camisa 7 lembra que, nos dias que antecedem à decisão da Taça Guanabara, contra o Resende, é preciso pensar de forma coletiva, por mais que exista a ansiedade por voltar a balançar a rede.

- Lógico que quero sempre marcar, mas o importante é que a equipe está vencendo. Agora não é momento de priorizar o “eu”, a hora é de pensar em todos. Se o Leandro Guerreiro marcar um gol na final, vou comemorar como se fosse meu - explicou.

O atacante ainda se mira em exemplos de colegas de posição para manter a cabeça fria durante o jejum. Ele marcou duas vezes em seis partidas disputadas na temporada. A última vez, na vitória por 5 a 1 sobre o Friburguense, dia 12 de fevereiro.

- Leandro Amaral e Obina ainda não marcaram na temporada, mas mesmo assim continuam lutando. O jeito é ter tranquilidade, caprichar mais nas conclusões e intensificar os treinamentos - observou Reinaldo.

Promoção 'Você na Taça Guanabara' leva botafoguense à decisão do primeiro turno

Alvinegro de General Severiano e o time do Sul Fluminense se enfrentam no próximo domingo, no Maracanã, pelo título e pela vaga na final do Estadual

GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro




Em parceria com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), o GLOBOESPORTE.COM levará um torcedor do Glorioso à decisão da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca. Vencedor da promoção "Você na Taça Guanabara", Alvaro Luiz Monteiro Alves, 46 anos, foi o autor da resposta mais criativa à pergunta "Qual grito de torcida irá marcar esta partida?" e ganhou um par de ingressos para assistir à final de camarote, uma cortesia da Ferj.

Alvaro Luiz, que mora no Rio de Janeiro, poderá levar um acompanhante para torcer pelo seu time de coração. Botafogo e Resende decidem o título da Taça Guanabara no próximo domingo, às 16h, no Maracanã, e o campeão estará automaticamente na final do Estadual. Caso vença também a Taça Rio, o segundo turno da competição, será declarado campeão carioca de 2009.

O Botafogo chegou às semifinais como segundo colocado do Grupo B, com 16 pontos, e garantiu vaga na final ao derrotar o rival Fluminense por 1 a 0 na noite de Quarta-Feira de Cinzas (assista ao gol da vitória no vídeo acima). Já o Resende, que fez dez pontos e terminou em segundo lugar do Grupo A, se classificou para a inédita decisão ao superar o Flamengo por 3 a 1 no sábado de carnaval.

Com adversário definido, Resende se planeja para enfrentar o Botafogo na final

Jogadores e técnico pedem atenção redobrada com bolas paradas e trio formado por Maicosuel, Victor Simões e Reinaldo.

João Paulo Garschagen
Rio de Janeiro



Depois da histórica vitória por 3 a 1 sobre o Flamengo na semifinal do último sábado, o Resende pôde, finalmente, treinar de acordo com as características do Botafogo, adversário da decisão da Taça Guanabara. O time alvinegro venceu o Fluminense na quarta-feira e também garantiu vaga na final.

No treino desta quinta, no campo da Portuguesa, na Ilha do Governador, jogadores e o técnico Antônio Carlos Roy trabalharam muito a marcação e a saída rápida em contra-ataques.

- O Botafogo é uma equipe muito bem armada pelo Ney (Franco). Taticamente e pela maneira de jogar é uma equipe até bem parecida com o Resende, com marcação muito forte. Vai ser uma parada muito difícil. Temos que marcar forte, mas também agredir o Botafogo. Não podemos ficar apenas nos defendendo - explicou o treinador.

Divulgação/GLOBOESPORTE.COM
Roy orienta os jogadores do Resende Roy está atento às jogadas de bola parada do Botafogo. Como a que garantiu o gol da vitória sobre o Fluminense: cruzamento de Maicosuel, e finalização de Fahel. Dessa maneira, o volante marcou outros dois gols contra o Friburguense.

- Nas bolas paradas, precisamos ter muita atenção com o Fahel, que tem desequilibrado nesse tipo de lance. Além disso, se a bola não chegar no Maicosuel, temos grandes chances de ganhar o jogo - destacou o técnico, dando a entender que pretende colocar um marcador em cima do armador botafoguense.


O goleiro Cléber tem a mesma opinião do técnico.

- O ataque deles é muito veloz, com o Reinaldo e Victor Simões. Mas temos que ter muita atenção com o Maicosuel porque é ele que municia o ataque.

Além de estar atento ao ataque do Alvinegro, o camisa 1 do Resende está se preparando para evitar as bombas do zagueiro Juninho.

- Estamos nos preparando para este tipo de jogada. Não só o Juninho, mas o próprio Maicosuel também tem um ótimo aproveitamento em jogadas de bola parada - disse o goleiro.

Vasco desiste de recurso no STJD


Departamento jurídico assume derrota e desiste de lutar pelos pontos perdidos no TJD-RJ, que considerou irregular a escalação de Jéferson
Thiago Lavinas Rio de Janeiro


Alexandre Cassiano/AGÊNCIA O GLOBO
Cena do julgamento no Pleno do TJD-RJ, a segunda derrota vascaína nos tribunais


O Vasco retirou no fim da tarde desta quinta-feira o recurso que havia impetrado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) questionando a decisão do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) de tirar seis pontos do clube por ter escalado o meia Jéferson na derrota por 2 a 0 para o Americano, na estreia no Campeonato Carioca. Com isso, a competição não corre mais o risco de ter os jogos da fase final anulados, e o clube assume a derrota no caso.


A decisão foi tomada pela diretoria, que quis dar um ponto final na história. Segundo explicação da assessoria de imprensa cruzmaltina ao GLOBOESPORTE.COM, o recurso foi retirado porque ele só seria julgado pelo STJD após a final da Taça Guanabara, entre Botafogo e Resende, e o Vasco não quer mais tumultuar o Estadual.


Com isso a história parece ganhar um ponto final. Nesta semana, dois integrantes do departamento jurídicojá haviam deixado os seus cargos devido ao caso. Martinho Miranda e Diogo Nolasco pediram o desligamento do clube. Segundo informações do jornal Extra, eles foram contra a escalação do meia Jéferson na partida contra o Americano - o Vasco havia conseguido uma liminar na Justiça do Trabalho.

O assessor jurídico, Luiz Américo, que na época bancou a escalação do meia junto ao departamento de futebol, nega que a saída dos dois advogados foi por causa da discordância no caso. Na versão do clube, os dois teriam pedido o desligamento para cuidar de projetos pessoais.


Quatro derrotas na Justiça Desportiva Toda a confusão aconteceu porque o Vasco resolveu escalar o meia na primeira rodada da Taça Guanabara após conseguir uma vitória na Justiça do Trabalho, onde recuperavou os direitos federativos do jogador.


Mas o atleta não estava com o nome no Bira, o boletim informativo de registros da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), como determina o regulamento. Na véspera da partida, uma decisão da Justiça do Trabalho de Brasília obrigou a Ferj a anular o contrato do jogador com o Vasco e, aliado a isso, retirar o nome de Jéferson do Bira.


A liminar obtida pelo clube da Colina no dia da estreia dava ao ele novamente os direitos federativos do jogador, mas não garantia a inscrição no Carioca. O nome de Jéferson só voltou a aparecer no Bira três dias depois da partida.


Por isso, a Justiça Desportiva puniu o clube com a perda de seis pontos, o que acabou tirando o Vasco das semifinais da Taça Guanabara - o time se classificaria em primeiro lugar do Grupo A, com 14 pontos, três a mais que o Fluminense, que acabou como o mais bem colocado.O Vasco passou a contestar a decisão, mas sofreu quatro derrotas na Justiça Desportiva.


No dia 12 de fevereiro, a quarta comissão disciplinar do TJD-RJ considerou o clube culpado por quatro votos a um. A diretoria vascaína recorreu. E no julgamento no Pleno do TJD-RJ sofreu nova derrota, por sete votos a um. O departamento jurídico do clube, por intermédio de Luiz Américo, teve ainda dois pedidos de efeitos suspensivos negados. Primeiro no TJD-RJ. Depois no STJD.


A Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RJ) ainda abriu inquérito para investigar se o Vasco violou o artigo 231 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que proíbe "pleitear, antes de esgotadas todas as instâncias da Justiça Desportiva, matéria referente à disciplina e competições perante o Poder Judiciário, ou beneficiar-se de medidas obtidas pelos mesmos meios por terceiro".


A pena seria a eliminação do clube do Campeonato Carioca. Mas o Vasco ainda não foi denunciado pelo auditor, que tem 15 dias para estudar o caso.

Reinaldo assume favoritismo na decisão: 'Não adianta fugir da responsabilidade'




Atacante, no entanto, lembra que Alvinegro precisará confirmar dentro de campo a sua condição na final da Taça Guanabara, contra o Resende


Gustavo Rotstein Rio de Janeiro


Alexandre Durão/Globo Esporte
Reinaldo no duelo contra o ex-alvinegro Diguinho: para o atacante, Botafogo é favorito na decisão
Um dos líderes do time em campo, Reinaldo também toma a frente do Botafogo nas palavras. O atacante não correu da responsabilidade ao falar sobre o papel de favorito que o Alvinegro terá na partida contra o Resende, na final da Taça Guanabara, neste domingo.


- Não adianta fugir da responsabilidade, temos de assumi-la. Não é soberba nem nada, mas pela história que tem, o Botafogo seria favorito se fosse enfrentar Flamengo, Fluminense ou Vasco na decisão. Mas precisamos mostrar isso dentro de campo, nos impondo como uma equipe grande - disse.

Reinaldo alerta, portanto, que o Botafogo não pode se deixar levar por esse favoritismo, pois isso poderia significar a perda do título do primeiro turno do Campeonato Carioca.
- Sempre existe o risco de sermos surpreendidos. Por isso, se não entrarmos atentos, vamos sair de campo derrotados. Neste domingo precisará valer a força do torcedor e o nosso jogo ofensivo - explicou.

Médico admite que Victor Simões dificilmente enfrenta o Resende



Atacante participou de trabalho de musculação nesta quinta-feira, ao lado dos titulares do Botafogo, mas chances de disputar a decisão são remotas

Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro

Gustavo Rotstein/GLOBOESPORTE.COM


Victor Simões trabalha forte na malhação, mas deve mesmo ficar fora da decisão da Taça GB Victor Simões esteve ao lado dos titulares no trabalho de musculação realizado nesta quinta-feira à tarde, em General Severiano. Mas a palavra do médico do Botafogo mostra que dificilmente o atacante terá condição de enfrentar o Resende, neste domingo, às 16h, na final da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca. Ele se recupera de um estiramento na coxa esquerda.

- Sou sempre otimista, mas a situação não é animadora. É difícil que ele seja liberado para jogar domingo, pois a lesão requer um tempo maior de recuperação. No entanto, vamos continuar trabalhando até o último minuto - afirmou Luiz Fernando Medeiros, chefe do departamento médico alvinegro.


Na atividade realizada na sala de musculação, Victor Simões esbanjou sorrisos. A cara feia foi apenas no momento de realizar os exercícios. O atacante não deixou de trabalhar a perna machucada, mas com uma carga menor que a dos demais companheiros.