Encontro ficou marcado pelos 7 a 0 do Cruz-Maltino sobre o Glorioso. A equipe de Roberto Dinamite também deu caneco de presente para o rival
Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Para quem não aguenta mais ouvir aquela história de sempre, de que clássico é decidido em detalhes, o Globo Esporte selecionou momentos inacreditáveis do duelo Vasco x Botafogo. Trata-se de contribuições preciosas, pitorescas e que se tornaram memoráveis. Para Somália, volante do Botafogo, o confronto chama atenção pela importância .
- É um jogo atípico, diferenciado. A gente sabe que cada duelo é uma história diferente - resumiu o volante alvinegro.
Carlos Germano e Gonçalves já se desentenderam no clássico, e os microfones captaram toda a confusão. Pelo Campeonato Brasileiro de 1997, houve um impasse para saber quem trocaria de calção. O Cruz-Maltino entrou em campo de preto, assim como o Glorioso. Na ocasião, o meia Juninho Pernambucano, então jogador do Gigante da Colina, soltou uma pérola.
- Acho que calção não ganha jogo - afirmou.
Quem ficou na pior mesmo foi o juizão, que passou uma tremenda saia justa.
- Pedi para eles usarem o bom senso. O Vasco troca de uniforme, caso contrário vou esperar o regulamento - disse.
A discussão parecia não ter fim. O Vasco fez um carnaval danado, mas acabou trocando de calção por ser o mandante do jogo e ter como uniforme número um o short branco. Placar final: 2 a 1 para o Botafogo.
Em 2001, veio a vingança, teve aquele chocolate do Vasco no Campeonato Carioca: 7 a 0. Foi a maior goleada em clássicos no Maracanã. O Baixinho Romário, com a língua afiada de sempre, brincou com a desgraça alheia.
- A gente fez sete gols e poderia ter feito até dez - disse o tetracampeão.
Por outro lado, Marcelinho Paulista não disfarçou o gosto amargo da goleada.
- Vergonha, né? Um placar desse... - lamentou.
Em 1976, houve aquela beleza de lance do Dinamite. O então camisa 10 do Vasco deu um lençol em cima do Osmar e completou para a rede. Um golaço que todo botafoguense quer esquecer. Doze anos depois, pelo Brasileirão de 1988, uma torcedora chamou atenção de todos no Maracanã pelo choro. A gandula Sonja acabou ficando famosa depois que o Botafogo perdeu para o Vasco por 3 a 0.
Por outro lado, o Glorioso se saiu melhor na decisão do Carioca de 1990. Carlos Alberto marcou o único gol do jogo e deu o título ao Alvinegro. Mas os vascaínos também deram volta olímpica e depois tentaram, em vão, ganhar o estadual no tapetão.
Curioso também é que um dos maiores ídolos do Vasco torcia para o arquirrival. Roberto Dinamite chegou a abrir o seu "coração alvinegro". Coincidência à parte, o Vasco ajudou o Botafogo a ser campeão da Taça Rio de 1989. O Gigante da Colina ganhou do Flamengo com um gol de pênalti assinalado pelo camisa 10, e com o resultado o caneco foi parar em General Severiano.
Então, fica a lição. Quando Vasco e Botafogo entram em campo, tudo pode acontecer.
- É um jogo atípico, diferenciado. A gente sabe que cada duelo é uma história diferente - resumiu o volante alvinegro.
Carlos Germano e Gonçalves já se desentenderam no clássico, e os microfones captaram toda a confusão. Pelo Campeonato Brasileiro de 1997, houve um impasse para saber quem trocaria de calção. O Cruz-Maltino entrou em campo de preto, assim como o Glorioso. Na ocasião, o meia Juninho Pernambucano, então jogador do Gigante da Colina, soltou uma pérola.
- Acho que calção não ganha jogo - afirmou.
Quem ficou na pior mesmo foi o juizão, que passou uma tremenda saia justa.
- Pedi para eles usarem o bom senso. O Vasco troca de uniforme, caso contrário vou esperar o regulamento - disse.
A discussão parecia não ter fim. O Vasco fez um carnaval danado, mas acabou trocando de calção por ser o mandante do jogo e ter como uniforme número um o short branco. Placar final: 2 a 1 para o Botafogo.
Em 2001, veio a vingança, teve aquele chocolate do Vasco no Campeonato Carioca: 7 a 0. Foi a maior goleada em clássicos no Maracanã. O Baixinho Romário, com a língua afiada de sempre, brincou com a desgraça alheia.
- A gente fez sete gols e poderia ter feito até dez - disse o tetracampeão.
Por outro lado, Marcelinho Paulista não disfarçou o gosto amargo da goleada.
- Vergonha, né? Um placar desse... - lamentou.
Em 1976, houve aquela beleza de lance do Dinamite. O então camisa 10 do Vasco deu um lençol em cima do Osmar e completou para a rede. Um golaço que todo botafoguense quer esquecer. Doze anos depois, pelo Brasileirão de 1988, uma torcedora chamou atenção de todos no Maracanã pelo choro. A gandula Sonja acabou ficando famosa depois que o Botafogo perdeu para o Vasco por 3 a 0.
Por outro lado, o Glorioso se saiu melhor na decisão do Carioca de 1990. Carlos Alberto marcou o único gol do jogo e deu o título ao Alvinegro. Mas os vascaínos também deram volta olímpica e depois tentaram, em vão, ganhar o estadual no tapetão.
Curioso também é que um dos maiores ídolos do Vasco torcia para o arquirrival. Roberto Dinamite chegou a abrir o seu "coração alvinegro". Coincidência à parte, o Vasco ajudou o Botafogo a ser campeão da Taça Rio de 1989. O Gigante da Colina ganhou do Flamengo com um gol de pênalti assinalado pelo camisa 10, e com o resultado o caneco foi parar em General Severiano.
Então, fica a lição. Quando Vasco e Botafogo entram em campo, tudo pode acontecer.