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No retorno ao Durival de Brito após 3 anos, Everton espera receber vaias

Cria do Paraná Clube, meia do Botafogo lembra transferência para o Flamengo e destaca dificuldades da Vila Capanema

Por Gustavo Rotstein Curitiba
everton botafogo (Foto: Gustavo Rotstein/Globoesporte.com) 
Everton reencontrará clube que o revelou
(Foto: Gustavo Rotstein/Globoesporte.com)
 
Everton defendeu o Paraná Clube durante 12 anos. Mas no dia em retorna ao Estádio Durival de Brito pela primeira vez desde que deixou o clube rumo ao Flamengo, em 2008, ele não espera exatamente sentir-se em casa. Quando entrar em campo nesta quarta-feira para defender o Botafogo, pela segunda fase da Copa do Brasil, o meia acredita que não terá uma recepção amistosa da arquibancada.

- Acho que receberei vaias, pois o torcedor não entendeu da melhor maneira a forma como saí do Paraná para o Flamengo. Mas é algo natural, e meu foco estará totalmente voltado para o Botafogo - disse Everton.
O meia é apenas um dos cinco titulares da partida que defenderam clubes paranaenses. Alessandro, Antônio Carlos e Márcio Azevedo vestiram a camisa do Atlético-PR, e Rodrigo Mancha foi revelado pelo Coritiba. Além disso, Caio Júnior foi jogador e treinador do Paraná Clube.

Por conhecer muito bem o Tricolor, Everton tem a certeza de que o adversário do Botafogo será uma equipe difícil de ser batida, mesmo em crise pela má campanha no Campeonato Paranaense. O meia também prevê dificuldades para o Alvinegro em relação ao gramado do Durival de Brito. Assim, ele espera colocar em prática o conhecimento adquirido nos muitos anos de casa.

- Quando eu jogava lá, conhecia todos os buracos daquele gramado. Jogar na Vila Capanema é difícil para quem é de fora, mas espero que agora esteja bom - afirmou.

Zagueiro do Atlético-PR de 2007 a 2009, Antônio Carlos acredita que o Paraná Clube dificilmente mudará sua tática em relação às oportunidades em que enfrentou este adversário nos clássicos regionais.

- Todas as vezes que enfrentei o Paraná, a tática do adversário era adotar uma postura cautelosa e tentar explorar os contra-ataques em qualquer campo de jogo. O Paraná estuda o adversário e tenta aproveitar as suas falhas. A equipe mudou muito em relação à época em que eu estava no futebol paranaense. Mas sei que, hoje em dia, o ataque é rápido e a zaga é alta. Precisamos da vitória, independentemente do placar - frisou.