GUILHERME MARTINS E MARCELO BENEVIDES
Rio de Janeiro (RJ)
Rio de Janeiro (RJ)
A vitória nos pênaltis sobre o modesto River Plate-SE não foi suficiente para satisfazer os torcedores alvinegros. Porém, a ligação entre Joel Santana e os jogadores ficou ainda mais forte com classificação à próxima fase da Copa do Brasil.
Ao fim do dramático confronto, todos os jogadores foram abraçar o treinador em um gesto de união e o acolheram no momento mais difícil no Botafogo, como Joel havia feito ao chegar no início do ano passado.
Em boa parte da partida, o treinador foi vaiado pelos torcedores presentes no Engenhão. Idealizador do abraço coletivo nos minutos que antecederam a decisão por pênaltis, Antônio Carlos explicou o por quê do nobre gesto: – O Joel foi quem levantou a nossa autoestima. Assumiu um time desacreditado e que estava sofrendo. Ele é um cara sempre preocupado, tanto com a nossa família quanto com a dele – explicou o zagueiro, um dos líderes do elenco.
Ao fim do dramático confronto, todos os jogadores foram abraçar o treinador em um gesto de união e o acolheram no momento mais difícil no Botafogo, como Joel havia feito ao chegar no início do ano passado.
Em boa parte da partida, o treinador foi vaiado pelos torcedores presentes no Engenhão. Idealizador do abraço coletivo nos minutos que antecederam a decisão por pênaltis, Antônio Carlos explicou o por quê do nobre gesto: – O Joel foi quem levantou a nossa autoestima. Assumiu um time desacreditado e que estava sofrendo. Ele é um cara sempre preocupado, tanto com a nossa família quanto com a dele – explicou o zagueiro, um dos líderes do elenco.
Joel fica satisfeito classificação do Bota na Copa do Brasil
A cada gesto e a cada palavra os atletas mostram que o treinador é realmente um paizão para todo o elenco. As palavras do goleiro Jefferson explicam este sentimento.
– Antes do jogo, o Joel viu nos nossos olhos que queríamos ganhar. Estamos juntos, nenhum soldado ficou para trás. O Joel estará ao nosso lado sempre – ressaltou.
Em sua preleção, momentos antes da partida, Joel pouco se manifestou. Deixou os líderes falarem pelo grupo, sentindo naquele momento que a equipe estava ao seu lado e que apoio não lhe faltaria.
O carinho do elenco passa confiança ao Papai. Ele, que sempre acolheu seus jogadores com afeto e respeito, teve na sofrida noite de quarta-feira,umdia de filho, como não devia ter há tempos.
Bate-bola com Joel Santana
(Em entrevista coletiva)
1- Como você encarou a semana que antecedeu o jogo decisivo pela Copa do Brasil?
O treinador tem de estar preparado para o bom ou o mau momento. Eu nunca vi o que foi criado durante toda a semana. Sou muito bem tratado neste clube, de todos os departamentos até dos funcionários mais humildes.
2- O que mais incomoda quando um resultado não é o esperado?
Esse clima ruim que se cria. Não preciso ficar respondendo todos os dias se fico ou não. Em nenhum momento deixei de levar em consideração deixar o clube de qualquer maneira. Nunca pestanejei, mesmo recebendo propostas, inclusive do exterior.
3- Era possível imaginar que você ficaria no clube por um bom tempo?
É difícil trabalhar num clube durante 13 meses. Estou vivendo um bom momento na minha vida porque onde trabalho recebo muito carinho. E aqui no Botafogo não tem sido diferente.
4- Qual foi a sua reação diante das vaias de parte da torcida?
Agradeço aqueles torcedores que vieram nos ajudar. Todos viram o comprometimento dos jogadores com o jogo, com o clube e com eles mesmos. Vencemos, que é o mais importante, e bola para frente.
(Em entrevista coletiva)
1- Como você encarou a semana que antecedeu o jogo decisivo pela Copa do Brasil?
O treinador tem de estar preparado para o bom ou o mau momento. Eu nunca vi o que foi criado durante toda a semana. Sou muito bem tratado neste clube, de todos os departamentos até dos funcionários mais humildes.
2- O que mais incomoda quando um resultado não é o esperado?
Esse clima ruim que se cria. Não preciso ficar respondendo todos os dias se fico ou não. Em nenhum momento deixei de levar em consideração deixar o clube de qualquer maneira. Nunca pestanejei, mesmo recebendo propostas, inclusive do exterior.
3- Era possível imaginar que você ficaria no clube por um bom tempo?
É difícil trabalhar num clube durante 13 meses. Estou vivendo um bom momento na minha vida porque onde trabalho recebo muito carinho. E aqui no Botafogo não tem sido diferente.
4- Qual foi a sua reação diante das vaias de parte da torcida?
Agradeço aqueles torcedores que vieram nos ajudar. Todos viram o comprometimento dos jogadores com o jogo, com o clube e com eles mesmos. Vencemos, que é o mais importante, e bola para frente.