Volante alvinegro ouve conselhos de amigos e parentes e decide diminuir as brincadeiras durante os treinos para mostrar que pode voltar a ser titular
Seriedade de Somália durante o treino do Botafogo
(Foto: Wagner Meier / Agência Estado)
(Foto: Wagner Meier / Agência Estado)
Os sorrisos e brincadeiras vão ficar mais escondidos. Depois de ser punido com multas e ficar barrado até mesmo do banco de reservas devido a ter protagonizado um falso sequestro-relâmpago em janeiro, Somália quer mostrar à diretoria, comissão técnica e torcida do Botafogo que está mais sério e que merece ser titular novamente.
- Acho que um pouquinho mais de seriedade nesse momento é válido. Nas coletivas, eu sempre brinco um pouco. Mas agora é hora de falar sobre trabalho. Quero mostrar que estou com vontade de jogar. Às vezes, podem interpretar (as brincadeiras) de maneira diferente, achando que estou acomodado. Mas não é isso. Estou incomodado sim, quero jogar, dar alegria ao torcedor – garante o volante, em entrevista à Rádio Brasil.
Somália confirmou que a iniciativa de diminuir as brincadeiras teve influência de amigos e parentes, que se preocuparam com a imagem do jogador após o incidente de janeiro.
- Partiu de mim, mas também houve conselhos de pessoas próximas, que conversaram comigo, pelas situações que aconteceram no início do ano. Tem que mudar um pouquinho, mudar para melhor. Mas não vou deixar de ser o Somália brincalhão – afirmou.
Condição de 'filho' não ajuda Somália
Apesar de ser considerado um dos “filhos” de Joel Santana, Somália garante que não tem privilégios no Botafogo. O volante acredita que precisa da mudança de postura para voltar ao time titular.
- Isso tem os dois lados da moeda. Quando falam que sou filho do Joel não quer dizer que sou titular absoluto. Ninguém tem regalias aqui dentro. Certas pessoas até levam isso para o lado negativo. Mas falam filho só no sentido de que ele cuida da gente. Choramos e damos risada juntos – explicou.