Na 34ª rodada do ano passado, São Paulo, Palmeiras, Fla e Atlético-MG formavam G-4. Ao fim do torneio, Verdão e Galo nem foram à Libertadores
Apenas quatro passos separam os 20 times do Brasileirão de seu destino final no campeonato. Restando apenas dois desafios em casa e dois fora para as equipes encerrarem sua participação na Série A de 2010, o quadro dos clubes candidatos ao título, à vaga na Taça Libertadores e ao descenso é muito diferente ao do ano passado.
Pode parecer que foi há muito tempo, mas há exatamente um ano, na 34ª rodada do Nacional de 2009, o líder São Paulo mantinha um ponto de distância do vice Palmeiras, que por sua vez estava um à frente do futuro campeão Flamengo e a dois do Atlético-MG, quarto colocado. Porém, muita coisa mudou no campeonato da 34ª para a última rodada, no dia 6 de dezembro (veja na tabela abaixo), quando o Rubro-Negro levantava a taça de seu sexto título brasileiro: o Verdão e o Galo deixaram a zona de classificação para a Taça Libertadores e abriram espaço para que o Internacional, então sexto colocado, e para o Cruzeiro, o quinto, conseguissem a vaga para o torneio continental.
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- Uma característica marcante do Campeonato Brasileiro é que ele é muito imprevisível, tem uma dinâmica muito peculiar, não há regularidade. O atual campeão, o Flamengo, sofre com uma campanha ruim neste ano, enquanto a maioria dos times que ficaram no G-4 ano passado também não repetiram o bom desempenho – analisou o comentarista Bob Faria.
Dos times que estavam no G-4 na mesma fase do campeonato no ano passado, nenhum chegou a liderar esta edição do Brasileiro. Palmeiras, Galo e Flamengo estiveram na zona de classificação da Libertadores de 2011 por apenas uma rodada – apenas o São Paulo não passou do sexto lugar neste ano, enquanto os mineiros passaram 23 jogos na zona do rebaixamento.
Ano passado, a diferença do líder para o vice nesta reta do campeonato era a mesma: apenas um ponto. Porém, do quarto colocado para a ponta há nesta edição do Brasileiro uma distância de seis pontos, contra três do ano passado. A folga que Fluminense, Corinthians e Cruzeiro abriram dos outros adversários faz com que os especialistas não acreditem em uma recuperação meteórica como a do Flamengo no ano passado.
- Não imagino que haja mudança nesse bloco do G-3. Eu acredito mais em uma reação do Grêmio (hoje sexto colocado) como a do Inter no ano passado (na mesma posição que o Tricolor hoje), mas para tirar essa vaga do Botafogo (quarto colocado), não para buscar os primeiros – defendeu o comentarista e ex-jogador Caio Ribeiro.
Se o campeonato de 2009 for usado como parâmetro, porém, muita coisa pode mudar. Nas quatro últimas rodadas do ano passado, os dez primeiros colocados trocaram de posições até o fim. Apenas da 11ª para a 20ª colocação foi que houve poucas mudanças: o Fluminense arrancou no final da competição e conseguir se livrar do rebaixamento na última rodada, assim como o Botafogo, derrubando o Coritiba, que até a 34ª rodada estava mais tranquilo, em 15º.
Curiosamente, porém, a zona da degola de 2010 está muito mais indefinida que a de 2009. Santo André, Náutico e Sport, que já estavam no Z-4 na 34ª rodada em 2009, caíram. O único a ter encontrado forças para reagir nos quatro jogos finais foi o Flu. Na ocasião, o Tricolor tinha que tirar cinco pontos do 16º colocado, o Botafogo, e conseguiu.
Neste ano, o primeiro time com a corda no pescoço, o Guarani, está com o mesmo número de pontos que o Galo, o primeiro fora da zona de perigo, e está a apenas quatro pontos do 13º, o Flamengo. O Rubro-Negro tem hoje 40 pontos – menos que o rebaixado Coxa na mesma época no ano passado, que tinha 41.
- Eu acredito no rebaixamento destes quatro times que estão hoje no Z-4 (Guarani, Avaí, Goiás e Grêmio Prudente), pois não vejo nenhum com o poder de reação do Fluminense do ano passado, mas a proximidade entre eles e os primeiros times acima (Flamengo, Vitória, Atlético-Go e Atlético-MG) é muito pequena – apontou Caio Ribeiro.
Já entre os times que subiram para a Série A no ano passado, apenas o Guarani se encontra hoje no Z-4 atual, enquanto o Atlético-GO ainda tem risco de cair.
- Considero hoje, do Vitória para baixo, todos candidatos à queda. O Flamengo não deve correr perigo, mas os outros abaixo estão muito próximos em pontos – completou Bob Faria.
Pode parecer que foi há muito tempo, mas há exatamente um ano, na 34ª rodada do Nacional de 2009, o líder São Paulo mantinha um ponto de distância do vice Palmeiras, que por sua vez estava um à frente do futuro campeão Flamengo e a dois do Atlético-MG, quarto colocado. Porém, muita coisa mudou no campeonato da 34ª para a última rodada, no dia 6 de dezembro (veja na tabela abaixo), quando o Rubro-Negro levantava a taça de seu sexto título brasileiro: o Verdão e o Galo deixaram a zona de classificação para a Taça Libertadores e abriram espaço para que o Internacional, então sexto colocado, e para o Cruzeiro, o quinto, conseguissem a vaga para o torneio continental.
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- Uma característica marcante do Campeonato Brasileiro é que ele é muito imprevisível, tem uma dinâmica muito peculiar, não há regularidade. O atual campeão, o Flamengo, sofre com uma campanha ruim neste ano, enquanto a maioria dos times que ficaram no G-4 ano passado também não repetiram o bom desempenho – analisou o comentarista Bob Faria.
Dos times que estavam no G-4 na mesma fase do campeonato no ano passado, nenhum chegou a liderar esta edição do Brasileiro. Palmeiras, Galo e Flamengo estiveram na zona de classificação da Libertadores de 2011 por apenas uma rodada – apenas o São Paulo não passou do sexto lugar neste ano, enquanto os mineiros passaram 23 jogos na zona do rebaixamento.
Ano passado, a diferença do líder para o vice nesta reta do campeonato era a mesma: apenas um ponto. Porém, do quarto colocado para a ponta há nesta edição do Brasileiro uma distância de seis pontos, contra três do ano passado. A folga que Fluminense, Corinthians e Cruzeiro abriram dos outros adversários faz com que os especialistas não acreditem em uma recuperação meteórica como a do Flamengo no ano passado.
- Não imagino que haja mudança nesse bloco do G-3. Eu acredito mais em uma reação do Grêmio (hoje sexto colocado) como a do Inter no ano passado (na mesma posição que o Tricolor hoje), mas para tirar essa vaga do Botafogo (quarto colocado), não para buscar os primeiros – defendeu o comentarista e ex-jogador Caio Ribeiro.
Se o campeonato de 2009 for usado como parâmetro, porém, muita coisa pode mudar. Nas quatro últimas rodadas do ano passado, os dez primeiros colocados trocaram de posições até o fim. Apenas da 11ª para a 20ª colocação foi que houve poucas mudanças: o Fluminense arrancou no final da competição e conseguir se livrar do rebaixamento na última rodada, assim como o Botafogo, derrubando o Coritiba, que até a 34ª rodada estava mais tranquilo, em 15º.
Curiosamente, porém, a zona da degola de 2010 está muito mais indefinida que a de 2009. Santo André, Náutico e Sport, que já estavam no Z-4 na 34ª rodada em 2009, caíram. O único a ter encontrado forças para reagir nos quatro jogos finais foi o Flu. Na ocasião, o Tricolor tinha que tirar cinco pontos do 16º colocado, o Botafogo, e conseguiu.
Neste ano, o primeiro time com a corda no pescoço, o Guarani, está com o mesmo número de pontos que o Galo, o primeiro fora da zona de perigo, e está a apenas quatro pontos do 13º, o Flamengo. O Rubro-Negro tem hoje 40 pontos – menos que o rebaixado Coxa na mesma época no ano passado, que tinha 41.
- Eu acredito no rebaixamento destes quatro times que estão hoje no Z-4 (Guarani, Avaí, Goiás e Grêmio Prudente), pois não vejo nenhum com o poder de reação do Fluminense do ano passado, mas a proximidade entre eles e os primeiros times acima (Flamengo, Vitória, Atlético-Go e Atlético-MG) é muito pequena – apontou Caio Ribeiro.
Já entre os times que subiram para a Série A no ano passado, apenas o Guarani se encontra hoje no Z-4 atual, enquanto o Atlético-GO ainda tem risco de cair.
- Considero hoje, do Vitória para baixo, todos candidatos à queda. O Flamengo não deve correr perigo, mas os outros abaixo estão muito próximos em pontos – completou Bob Faria.