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Luta contra a degola atrasa planejamento financeiro do Botafogo

Vice alvinegro afirma que incerteza sobre futuro no Brasileirão ainda impossibilita projeções quanto orçamento para a temporada 2010

Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro


Valeu a pena a briga do Botafogo para escapar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Mas a incerteza que se estendeu até a última rodada atrasou o planejamento financeiro do futebol do clube para 2010. Apenas depois de confirmada a permanência da equipe na elite a diretoria pôde começar a traçar suas perspectivas em relação aos recursos que estarão disponíveis para montar o elenco da próxima temporada.

Por isso, de acordo com o vice de finanças Cláudio Good, ainda não foi possível ter ideia de qual será o orçamento do futebol para o ano que vem. Embora haja o alívio de que o Botafogo receberá a quantia inicialmente planejada em relação às cotas de transmissão da TV, ainda há algumas incertezas quanto a outras fontes de renda.

No entanto, há boas projeções. No fim do ano será encerrado o contrato exclusivo de patrocínio com a Liquigás. Mesmo que a marca seja mantida como a principal, a intenção dos dirigentes é buscar nomes para estampar as mangas e os calções do uniforme alvinegro. Além disso, o clube fechou recentemente contratos com empresas que explorarão as áreas de alimentação no Engenhão, serviço que terá início em 2010. Além disso, existe o plano de que o estádio do Botafogo receba eventos que gerem receitas significativas.

- Todas as negociações foram suspensas porque a posição do Botafogo na tabela do Brasileiro impedia que avançássemos. Ainda não é possível saber quanto o clube poderá arrecadar com o patrocínio da camisa e nem com o Engenhão. A ideia é que esse planejamento exista a partir do próximo dia 15 - explicou Cláudio Good.

Como as perspectivas ainda não estão claras, o vice de finanças também deixa claro que o valor da folha de pagamento dos jogadores ainda não está definido. Mas, segundo ele, o número estará de acordo com a saída de alguns atletas e membros da comissão técnica.

- Primeiro será preciso enxugar o departamento de futebol para termos uma ideia de quanto será a folha de pagamento. Mas o certo é que, independentemente disso, precisaremos de um time mais competitivo.