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Escritor e Jornalista André Iki Siqueira, o Escultor/ Jornalista e cartunista Ique - e a homenagem

O criador, o mestre escultor e a criatura


O jornalista João Saldanha será eternizado no estádio Mário Filho, o Maracanã, onde viveu momentos de glória, como comentarista esportivo e como técnico de futebol. Uma estátua em tamanho natural, do escultor e cartunista Ique, será inaugurada nesta segunda-feira, dia 21, na Calçada da Fama do estádio, às 16h30, pelo Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, pelo Governador Sérgio Cabral, pela Secretária de Turismo, Esporte e Lazer, Marcia Lins, e por familiares e amigos de Saldanha. Somente terão acesso ao local os jornalistas credenciados pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, que farão também a cobertura do Prêmio Brasil Olímpico 2009.


A idéia da homenagem partiu do jornalista e Escritor, André Iki Siqueira, autor do livro “João Saldanha, uma vida em jogo”. 

João Saldanha, o João Sem Medo, nasceu em Alegrete (RS) em 3 de julho de 1917. Em outra justa homenagem ao jornalista, o auditório do Maracanã localizado no terceiro andar, tem o nome de João Saldanha. Destinado a jornalistas, o local, com cerca de 80 lugares, é usado para reuniões e coletivas de imprensa.

Jogador de futebol, jornalista, técnico, comunicador e político, em todas as atividades em que se envolveu destacou-se pela defesa de suas idéias, com frases antológicas em razão de sua linguagem direta, popular, forte e eficaz. Um incansável lutador pela democracia, no esporte e na cultura.

Era um apaixonado pelo Botafogo, clube que defendeu como jogador e que, como técnico, levou ao título do Campeonato Carioca de 1957, num time que contava com Garrincha, Nílton Santos, Didi e Zagallo, entre outros. O apelido de João Sem Medo era justificado por sua constante luta pela quebra de barreiras e superação de desafios.

Como jornalista, cobriu a Segunda Guerra Mundial e a Grande Marcha de Mao Tsé-Tung. Nos anos 60 e 70, era o jornalista esportivo mais popular do país e ganhou, de Waldir Amaral, o slogan “o comentarista que o Brasil inteiro consagrou”. O convite para dirigir a Seleção em 69 veio para que ele resgatasse o prestígio perdido na Copa de 1966, na Inglaterra. E a ousadia de João o fez aceitar o convite de João Havelange, na época presidente da CBD (atual CBF). João Saldanha morreu em Roma, aos 73 anos, poucos dias depois da final da Copa da Itália, em 1990.

* Release do Governo gentilmente cedido a mim pelo querido André Iki Siqueira

 
*André Iki Siqueira : Completo um ciclo de homenagens ao João - livro, filme e a iniciativa da estátua, que o Ique fez com maestria." Palavras do próprio Iki a mim agora por e-mail.

*Vistem o Blog do Ique - o maior Cartunista/ Jornalista e Escultor desse planeta!