Oswaldo lamenta parada e faz crítica a calendário 'quebrado' do Brasileirão
Segundo treinador, jogos de Botafogo, Flamengo e Fluminense fora do Rio de Janeiro não servem como parâmetro: 'Acaba não aferindo a competição'
Oswaldo de Oliveira coletiva Botafogo
(Foto: Fernando Soutello / Agif)
(Foto: Fernando Soutello / Agif)
Os 24 dias de paralisação do Campeonato Brasileiro (a partir desta
quinta-feira) para a realização da Copa das Confederações não agradam a
todos dentro da competição nacional. Enquanto alguns clubes anseiam pela
parada para descansar, entrosar ou reforçar suas equipes, outros
reclamam por perder o embalo. O Botafogo é um dos mais incomodados com a
quebra de ritmo que o calendário irá proporcionar. Após a vitória por 2
a 0 sobre a Ponte Preta, o técnico Oswaldo de Oliveira
lamentou que a boa fase botafoguense seja interrompida. O time, que
venceu três dos cinco jogos que disputou até agora, só voltará a campo
em 7 de julho.
- Se for ver pela sequência de jogos a que fomos submetidos, a parada é
até boa para descansar e recuperar. Mas o ideal seria que jogássemos
para aproveitar o ritmo. Agora vai ser outra história. Você para de
jogar um mês e vai recondicionar a equipe. Jogar amistoso é outra coisa -
reclamou o treinador.
O comandante alvinegro acredita que o calendário é o principal culpado
pela quebra na sequência de jogos dos clubes brasileiros. Oswaldo citou
os problemas que os times cariocas têm enfrentado para mandar suas
partidas. Botafogo, Flamengo e Fluminense tiveram que se deslocar da
cidade do Rio de Janeiro para atuar neste Brasileirão.
- A gente já sabia da programação da Fifa, da CBF, mas é inegável que
no final das contas, quando começa a quebrar calendários, mudar lugar
dos jogos, prejudica bastante. Já jogamos em Volta Redonda, em
Joinville, o Flamengo vem jogando fora também. Isso acaba não aferindo a
competição. O ideal era que as coisas fossem normais para você ver quem
são os melhores - argumentou.
Em julho, o próximo adversário do Botafogo será o Fluminense. Com o
Maracanã cedido à Fifa e o Engenhão interditado, o local da partida
ainda não foi confirmado pela CBF.