Com a má fase, Seedorf joga diante de Engenhão vazio pela primeira vez
Público no estádio é pequeno para duelo com o lanterna Figueirense. Time de futebol de 7 exibe taça de título brasileiro, e torcida pede 'reforços'
Nem só de glamour e público em êxtase vive Seedorf
no Botafogo. Depois de duas derrotas seguidas - ambas com o holandês em
campo -, a torcida comparece em número pequeno para o duelo com o
Figueirense, lanterna do Brasileirão, neste sábado. Além das
circunstâncias, o horário noturno no fim de semana também não facilita e
tem sido alvo de críticas. Até então, o camisa 10 viu 34.600 na estreia
e, no clássico contra o Vasco, 21 mil pessoas.
O principal reforço alvinegro fará sua terceira partida consecutiva,
ainda sem descanso, provando que está bem fisicamente. Desta vez, porém,
o técnico Oswaldo de Oliveira resolveu mudar o esquema: vai atuar com
um volante de ofício - Renato - e três meias - Seedorf, Fellype Gabriel e
Andrezinho - para poder lançar dois atacantes no time - Elkeson e
Rafael Marques.
Engenhão vazio a 20 minutos do início do jogo do Botafogo (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
Antes de a bola rolar, diante do cenário, as tradicionais animações
organizadas pelo departamento de marketing foram mais tímidas, já que a
20 minutos do início não havia mais do que cinco mil presentes ao
Engenhão. Apenas uma homenagem à equipe de futebol de 7 do clube foi
feita.
Capitaneado por Juninho e Beto (ex-volante dos quatro grandes), o
Glorioso foi campeão brasileiro e vai disputar o Mundial da categoria.
Eles levaram a taça ao gramado e foram aplaudidos. Alguns torcedores
pediram "reforços" para o elenco de campo.
- Fica aí para completar o nosso time! Só pegar uma camisa... - brincaram.
O Botafogo é o oitavo colocado, com 17 pontos, enquanto o Figueira tem somente oito.
Com os times já em campo, o público melhorou um pouco (Foto: André Casado / Globoesporte.com)