Técnico diz que é cético sobre negociações, mas se anima ao revelar sua curiosidade sobre comportamento do holandês em 'ambiente desconhecido'
A expectativa quanto ao acerto com Seedorf voltou a esquentar o ambiente do Botafogo, que recebeu contatos animadores nos últimos dias. À espera de uma notícia concreta, o técnico Oswaldo de Oliveira contribuiu ainda mais para a empolgação dos torcedores, ao falar em tom de otimismo sobre o reforço de alto calibre. Primeiramente, em entrevista no Engenhão, no início da tarde desta quarta, deu uma resposta padrão, despistando, a uma pergunta direta.
- Recentemente nada mais consistente me foi passado.
Com a insistência posterior, abriu um sorriso e discorreu sobre o assunto já sem esconder sua curiosidade para ver o meia holandês "se adaptar a um ambiente desconhecido".
Seedorf não vai renovar contrato com o Milan, clube que defendeu por dez temporadas (Foto: Getty Images)
- Claro que sei que há uma iniciativa, que, se for confirmada, trata-se um grande passo de marketing e um grande nome para o campo também. Vejo o Seedorf jogar há muitos anos, a qualidade dele é indiscutível. Essa chegada preenche fatores importantes. Mas é um jogador que vem de um fim de temporada, tem 36 anos e vai jogar num ambiente desconhecido. Isso vai exigir uma adaptação dele. Mas, como tem esposa brasileira, passa férias aqui, é um atenuante. Acho que vai ser legal controlar esse aspecto - afirmou Oswaldo.
Seedorf participa de evento em Varsóvia
nesta quarta-feira (Foto: Agência AFP)
nesta quarta-feira (Foto: Agência AFP)
O comandante evocou novamente um exemplo de seu passado, ao emendar o avanço a respeito do zagueiro Túlio Tanaka, do Nagoya Grampus-JAP, que vem negociando com o Botafogo desde dezembro, e pode ser mais uma contratação no pacote da janela de transferências.
- Sou bem cético quanto a essas situações, sabe? Estamos tentando viabilizar. Mas não gosto do tempo que está levando (Tanaka). Vira esse aspecto novelesco todo. Seria bom se pudéssemos contar com ambos. Mas lembro sempre do Edilson, que falavam tanto que iria para o Vasco, que eu treinava na época (em 2000), e acabou indo para o Flamengo.