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Jogadores do Botafogo conversam com o presidente e torcida vira tema

Grupo mostra preocupação com pouco público no Engenhão nos jogos do Brasileiro, promete dedicação no campo e diretoria vai procurar solução

 

Por Thales Soares Rio de Janeiro

A situação atual do Botafogo no Campeonato Brasileiro em busca de equilíbrio exige esforços de todos. Na manhã desta quinta-feira, em General Severiano, o presidente do clube, Maurício Assumpção, se reuniu com os jogadores para entender o momento que o time vive na competição, com três vitórias e três derrotas, ocupando a sétima colocação.

Um dos líderes do grupo, o goleiro Jefferson revelou a conversa com o presidente e a preocupação dos jogadores com a pouca presença de público no Engenhão neste começo de competição. Contra a Ponte Preta, mesmo depois de uma vitória sobre o Internacional, no Beira-Rio, apenas seis mil pessoas foram ao estádio.

- Conversamos sobre essa questão dos ingressos com o presidente. A gente vê a torcida em outros estádios, apoiando, e nossa intenção é convocar a nossa para fazer o mesmo. Mas temos que fazer por onde também. O presidente tem total interesse nisso e deixa esse papel com o marketing para que a torcida venha lotar o estádio - disse Jefferson.

Aos 18 anos, o volante Jadson vem se acostumando com as relações do time profissional. Ele subiu dos juniores no começo deste ano. Nas categorias de base, ele já havia participado de outras reuniões com o presidente.

- Pelo profissional, foi a primeira vez. Na base, ele acompanhava os jogos e já havia uma relação de carinho com ele. Foi bom para saber como funcionam as coisas. Não sobrou para ninguém, houve apenas um diálogo - disse Jadson.

Na conversa, Maurício Assumpção ouviu mais do que falou. Ele procurou saber dos jogadores o que vem acontecendo com o time nesse começo de temporada. A campanha em números é boa, mas os resultados acabaram não sendo expressivos. No Brasileiro, o time venceu três jogos e perdeu três, ocupando a sétima colocação, com nove pontos.

- Sempre agradeço pela postura do presidente com a gente. Ele colocou alguns fatores importantes sem ter essa questão da cobrança. Ele nos dá totais condições de trabalho e mais ouviu do que falou. Muitos chutam o balde, mas ele tenta resolver o problema e a gente está se cobrando - comentou Jefferson.