Celebridade depois de participar de um gol na final da Taça Rio, ela fará jornada dupla no jogo deste domingo contra a Ponte Preta, no Engenhão
Gandula Fernanda Maia dá autógrafo em ação
no Engenhão (André Casado / Globoesporte.com)
no Engenhão (André Casado / Globoesporte.com)
A gandula Fernanda Maia se transformou em uma espécie de celebridade a partir do dia 29 de abril, quando numa reposição rápida de bola ajudou o Botafogo a abrir o placar na vitória por 3 a 1 sobre o Vasco na final da Taça Rio. Desde então, ela passou a ser reconhecida nas ruas pelos torcedores e o clube resolveu aproveitá-la em eventos.
Depois de participar de uma visita com mais 10 mil pessoas ao Engenhão, comandará neste domingo uma recreação para crianças no Setor Leste do estádio antes do confronto com a Ponte Preta, às 18h30 (de Brasília), pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Mas Fernanda terá jornada dupla e continuará a exercer a função de gandula.
- Não trabalhei nos últimos jogos por um questão de escala. Quando chegou a minha vez, precisei viajar e não pude trabalhar. Sou igual a todo mundo e respeito as regras. Para me tirar da função de gandula tem que ser algo extraordinário. É o que eu gosto de fazer. Vou trabalhar nessa ativação, trocar de roupa e ir para o campo - avisou Fernanda.
A vitória do Botafogo por 4 a 2 sobre o São Paulo foi o último jogo no qual Fernanda trabalhou. Ela acompanhou de perto a expulsão do técnico Oswaldo de Oliveira, que se exaltou contra o árbitro Sandro Meira Ricci ao ser retirado do jogo. A gandula ficou feliz depois de saber que ele foi absolvido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
- Estava bem atrás do Oswaldo quando ele foi expulso. Tadinho, ele não merecia. É uma pessoa muito calma - comentou Fernanda Maia, de 23 anos.
Numa semana agitada, a gandula ficou chateada com a possibilidade de Maicosuel deixar o clube. Mesmo com o interesse da Udinese-ITA na sua contratação, ele estará no banco de reservas neste domingo. Talvez, uma última chance para Fernanda acompanhar o seu ídolo de perto.
- Estou com o coração apertado, mas não se fazem mais jogadores que nascem e terminam a carreira no clube como o Nílton Santos. A gente sabe que um ídolo vai durar alguns anos, mas uma hora acaba saindo. Como jogador de futebol, é um cara bom. Se vai sair, é porque alguém viu isso. Tomara que cresça ainda mais e se dê bem - disse Fernanda.
Formada em Educação Física, ela ficou satisfeita de poder ajudar o Botafogo em mais uma ativação do departamento de marketing, principalmente por se tratar de recreação com crianças. Fernanda revelou ter trabalhado como professora de Educação Infantil
- É uma surpresa, mas o que posso falar é que terá muita diversão para as crianças. Gosto desse contato com elas. Já fazia um pouco disso com as que entram em campo com os jogadores. Vai ser uma coisa bastante harmônica - explicou Fernanda.
