Eduardo Peixoto e Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro
As atuações decisivas fizeram Caio passar, no período de um mês, de uma simples promessa a um dos maiores destaques do Botafogo. O gol que deu a vitória por 2 a 1 ao Flamengo e, como consequência, a vaga na final da Taça Guanabara, contra o Vasco, fez com que o atacante de 19 anos passasse a sofrer um assédio ainda maior dos torcedores, principalmente da ala feminina. Mas assim como faz em campo, diante de seus marcadores, o menino mostra habilidade para driblar as mais afoitas, já que o coração do xodó alvinegro tem dona.
Namorados há dois anos, Caio e Laryssa vivem distantes na maior parte do tempo. Pelo fato de a estudante de 15 anos morar em Volta Redonda (RJ), que também é a cidade natal do atacante, os encontros ficam restritos aos poucos dias de folga. Ele admite que a namorada tem momentos de incômodo com o assédio, mas garante que há compreensão.
- Ele é mais nova do que eu, mas tem maturidade e é fora de série. Lógico que existe algum ciúme, mas nada além do normal. Ela está comigo desde o início e me conhece muito bem - disse Caio, que ao marcar o gol da vitória sobre o Flamengo formou um coração com os dedos, em homenagem a Laryssa.
Durante a semana o atacante mora na concentração de General Severiano, o que o afasta de qualquer badalação na noite no Rio de Janeiro. E como bom garoto do interior, o atacante garante que os momentos de lazer são dedicados exclusivamente a Laryssa e aos familiares em Volta Redonda.
- Quando estou passeando com minha namorada há muitos pedidos para fotos nas ruas, mas ela já se acostumou e tem confiança em mim. Quando estou de folga gosto de ficar com ela e de descansar. Nunca ninguém vai me ver na noite, porque nunca fui disso. Sou bem caseiro - afirmou ele, que para sinalizar o compromisso usa uma aliança na mão direita.
