Considerado iluminado após gol decisivo sobre o Flamengo, atacante divide méritos com grupo e destaca visão do comandante alvinegro
Eduardo Peixoto e Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro
Após a vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo, Joel Santana definiu Caio como um iluminado. O atacante de 19 anos, que na última quarta-feira voltou a deixar o banco de reservas para ser decisivo e levar o Botafogo à final da Taça Guanabara, contra o Vasco, retribuiu o carinho do comandante, com quem dividiu os méritos do enorme sucesso em pouco tempo.
Caio contou que, à beira do campo, enquanto se preparava para entrar e mais tarde decidir o clássico a favor do Glorioso, Joel lhe dirigiu palavras importantes, que alguns minutos depois se concretizariam e levariam a equipe a uma vitória que não era conquistada há quase dois anos (ou dez partidas).
- Naquele momento, ele me pediu que fosse até a área, pois faria o gol. É a segunda vez que ele fala isso e acontece. Papai Joel é um profeta. Quando ele me chama para entrar em campo, diz: “Me salva”, e realmente acontece. Espero que continue assim pelo menos até domingo - brincou.
Ao chegar a General Severiano nesta quinta-feira, os companheiros de clube, principalmente aqueles também oriundos das categorias de base do clube, pediram que Caio transmitisse um pouco de sua sorte. Mas o atacante fez questão de dividir os méritos com os demais jogadores, lembrando que o Botafogo conseguiu apenas uma parte do seu objetivo.
- Ninguém estava falando muito no Caio, mais no Abreu e no Herrera, que são jogadores de nível de seleção. Eles fizeram uma partida excelente, e eu acabei roubando a cena, mas a vitória é de um grupo merecedor, honesto, trabalhador e unido - frisou.