Thiago Lavinas
Rio de Janeiro
Renato em entrevista coletiva
Renato encara a partida deste domingo, às 17h, contra o Palmeiras como a mais importante de sua carreira. Aos 24 anos, com passagens pelo Atlético-MG, Corinthians e Vasco, o meia não quer ficar marcado com o rebaixamento do Botafogo para a Série B do Campeonato Brasileiro.
Para escapar da Segunda Divisão, o Alvinegro precisa vencer o Palmeiras. Mas o Botafogo é o time com a segunda pior campanha como mandante neste campeonato, à frente apenas do Sport. Em 18 jogos, a equipe carioca somou 27 pontos, com sete vitórias, seis empates e cinco derrotas.
- Vai ser o jogo mais importante da minha vida. Tenho pensado muito nesta partida. Vai ser o nosso jogo do ano. É o jogo para o Botafogo ficar na Primeira Divisão. É o jogo para a gente dar tudo. Está na hora de devolver todo o carinho que a gente recebeu - disse Renato, que tem contrato com o Botafogo até o fim do ano e não sabe ainda como vai ser o futuro.
- Não quero pensar nisso agora. Só depois da partida vou começar a pensar onde posso jogar no ano que vem - disse.
A expectativa é que o estádio João Havelange esteja lotado neste domingo. E o incentivo do torcedor vai ser muito importante para o time.
- O apoio da torcida vai ser muito importante. Espero ver o estádio lotado para nos incentivar. Lembro da torcida nos empurrando na final da Taça Guanabara deste ano (Campeonato Carioca). Espero que isso se repita.
Nas últimas seis rodadas, o Botafogo venceu quatro jogos
Fahel concorda com Renato e considera que a partida contra o Palmeiras é uma das mais importantes da sua carreira.
- Encaro esse jogo como o mais importante da minha vida. E olha que eu já fui campeão, estive disputando finais. Mas esse jogo é diferente, é especial. Não podemos deixar o Botafogo cair - disse.
Nas últimas seis rodadas, o Botafogo somou 12 dos 18 pontos que disputou, vencendo Náutico, Internacional, Coritiba e São Paulo e sofrendo derrotas para Barueri e Atlético/PR. Para conseguir um resultado positivo também contra o Palmeiras, Fahel considera que é preciso anular o meio-campo da adversário.
- O meio-campo deles é muito bom. Tem o Cleiton Xavier, o Diego Souza. São jogadores que se movimentam muito, que não param em um lugar em campo. Temos que estar muito atentos a isso. Eles não podem jogar livres - disse.
Brigar contra o rebaixamento foi a tônica da participação do Botafogo neste Brasileiro. A equipe carioca apareceu apenas uma vez entre os 10 primeiros colocados, logo após a 1ª rodada, quando estava em 10º lugar e esteve em 21 das 37 rodadas disputadas dentro da zona de rebaixamento.