Remanescente do grupo, volante se diz motivado por assumir responsabilidade de comandar as caras novas do Alvinegro
Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
Gustavo Rotstein/Globo Esporte
Leandro Guerreiro afirma gostar do papel de líder do novo Botafogo
Leandro Guerreiro é um remanescente do Botafogo, mas sua sensação é a de ter chegado ao clube há pouco tempo. Rodeado de caras novas, o volante reconhece que ainda estranha o ambiente de General Severiano neste início de 2009, mas nem por isso mostra-se desanimado com a temporada que começa.
- Nesses primeiros dias de treinos, a gente fica procurando os companheiros e não acha. Até chego a ficar chateado com isso, mas sei que cada um teve seus motivos para sair. Ainda não sei o nome de muitos jogadores, por isso chamo de "amigo" para não ter chance de errar - brincou.
Mas num grupo reformulado, cresce a responsabilidade e a consideração por aqueles que ficaram. Esse discurso, que foi falado pelo presidente Maurício Assumpção aos jogadores no primeiro dia da pré-temporada, foi entendido por Leandro Guerreiro, que se disse motivado por assumir a função de líder. - Gosto dessa responsabilidade.
Sou um dos mais antigos do grupo, e chegou a hora de ajudar e passar experiência a quem está chegando. Fico feliz por ter essa incumbência, pois quero fazer com que o Botafogo saia desse quase e conquiste títulos. Esse papel de líder pode ser traduzido na braçadeira de capitão.
Leandro Guerreiro, que assumiu essa função no Criciúma campeão da Série C de 2006, prefere deixar a escolha para o técnico Ney Franco. - Quando fui capitão, conquistei um título. Mas não me importo muito com isso.