Em entrevista a coluna do jornal 'O Globo', o francês Jérôme Valcke afirma porém que no país há melhor infraestrutura do que na África do Sul
GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Agência/EFE
Jérôme Valcke diz que o Brasil será ouvido antes da escolha das 12 sedes para a Copa de 2014
O Brasil terá de investir muito para ter estádios à altura de uma Copa do Mundo.
Esta é a conclusão que se pode tirar da afirmação que o secretário-geral da Fifa, o francês Jérôme Valcke, fez em entrevista à coluna Panorama Esportivo, da edição deste sábado do jornal "O Globo". Ele, porém, dá a entender que há tempo suficiente até 2014 para o país montar a estrutura necessária para organizar bem a Copa.
- Vocês precisam de estádios! Não há bons estádios. Mas aqui existem mais recursos de telecomunicações, energia e transporte do que na África do Sul - disse Valcke. Ele não quis falar sobre o orçamento para a Copa de 2014, mas fez um alerta ao Comitê organizador:
- Vocês precisam de estádios! Não há bons estádios. Mas aqui existem mais recursos de telecomunicações, energia e transporte do que na África do Sul - disse Valcke. Ele não quis falar sobre o orçamento para a Copa de 2014, mas fez um alerta ao Comitê organizador:
- O Brasil não pode dormir. Não pode correr o risco de escolher as doze sedes, em março, e esperar a Copa das Confederações-2009 e a Copa do Mundo-2010 para tocar o trabalho. É preciso respeitar o cronograma, tomar logo as melhores decisões e aproveitar cada dia destes pouco mais de cinco anos que faltam para o evento. Atrasos custam caro, não apenas no lado financeiro.
O secretário-geral da Fifa explicou ainda que para a escolha das 12 sedes, o Comitê Executivo da Fifa vai levar em consideração do Comitê Organizador local.
O secretário-geral da Fifa explicou ainda que para a escolha das 12 sedes, o Comitê Executivo da Fifa vai levar em consideração do Comitê Organizador local.
- É claro que temos nossos inspetores e o poder de decidir, mas a escolha final das doze sedes também levará em conta a opinião do país. Tomando como base Norte, Sul, Leste e Oeste, a ideia é dividir as doze em três mais três mais três mais três. Mas vamos analisar os projetos e os inspetores apresentarão os relatórios ao Comitê Executivo. Nossa relação é muito boa com o Comitê Organizador e com Ricardo (Teixeira) - afirmou.