'Férias antecipadas' não surpreendem Ney Franco
Medida tomada em 2007 não é descartadas pelo técnico alvinegro
André Casado RIO DE JANEIRO Entre em contato
Pouco antes do fim de novembro de 2007, quatro jogadores do Botafogo deixaram o clube amparados por um acordo com a diretoria. Com suas saídas confirmadas antecipadamente, o lateral Joílson, o zagueiro Juninho, o meia Zé Roberto e o atacante Dodô, não participaram das partidas finais do Alvinegro no Brasileiro e, com isso, nem sequer receberam o salário de dezembro.
No Botafogo atual, é certa a saída de alguns, que apesar de não disputarem mais nada na competição, não garantem o adeus. De qualquer forma, o técnico Ney Franco não vê como uma idéia que a atitude seja posta em prática, embora não tenha sido comunicado a respeito.
- Trata-se de uma medida que não foi conversada conosco. Por enquanto, aliás, não posso apontar ninguém que esteja insatisfeito, à exceção do Ferrero, que já fez acordo e rescindiu. Mas caso a diretoria ache por bem agir assim, tudo bem. Meu papel é motivá-los, só não posso decidir os futuros por cada um - afirmou Ney.
Em princípio, os jogadores que poderiam receber férias, desta vez, seriam Diguinho e Jorge Henrique, cujos salários são altos e, apesar de terem contrato em vigor com o clube, não deverão permanecer.
