Contra o descontrole emocional, Ney Franco não descarta psicólogo em 2009
Grupo de jogadores prefere não creditar derrotas a esse fator, e meia Carlos Alberto sai em defesa do zagueiro Andre Luis
Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
Agência/Reuters
Andre Luis, descontrolado, mostra o cartão amarelo para o árbitro Carlos Chandía
A reação de Andre Luis, que tomou o cartão amarelo da mão do árbitro Carlos Chandía antes de ser expulso da partida contra o Estudiantes, mostrou o quanto o Botafogo foi prejudicado pelo fator emocional durante toda a temporada. E pelo que se pôde constatar, esse será um problema a ser resolvido em 2009.
Após o empate em 2 a 2, que eliminou o Botafogo da Copa Sul-Americana, Ney Franco procurou não determinar o descontrole da equipe no segundo tempo como fator fundamental para que a equipe não tenha consolidado a reação contra o Estudiantes. Mas reconheceu que será estudada a incorporação de um psicólogo no ano que vem.
- A nova diretoria ainda vai planejar a próxima temporada e primeiro precisa confirmar, ou não, a presença do treinador. A comissão técnica vai estudar alguns aspectos estruturais, e se nessa análise for concluído que existe a necessidade de um psicólogo, será feito o pedido - afirma o técnico.
Carlos Alberto diz que a eliminação do Botafogo não ocorreu por causa do fator emocional, mas porque a equipe não aproveitou as oportunidades que teve e permitiu a superioridade do adversário. O meia, que protagonizou a discussão que desencadeou na expulsão de Andre Luis, saiu em defesa do zagueiro.
- As pessoas que estão fora vão dizer que ele é maluco, mas só posso dar força ao Andre, que é um guerreiro. É preciso que a gente se coloque no lugar dele.