Campinas (SP
O grande desfalque sentido pelo torcedor do Botafogo na última quarta-feira foi a ausência do atacante Jobson entre os atletas relacionados para o confronto diante do Guarani, pela Copa do Brasil. O atleta viajou com o restante da equipe para Campinas, mas foi vetado pelo departamento médico minutos antes do jogo ter início no estádio Brinco de Ouro.
A decisão de barrar Jobson partiu do departamento médico do clube, que reavaliou o jogador nos vestiários e não encontrou as condições necessárias para que o atacante desempenhasse seu papel livre de qualquer limitação. Ao contrário do que se podia imaginar, o treinador não se surpreendeu com o veto e revelou que as chances do jogador entrar em campo eram mínimas já no Rio de Janeiro, tornando a sua escalação uma aposta da comissão técnica.
“No treino em General Severiano, ele estava sentindo muitas dores na perna. Eu resolvi trazê-lo embora a possibilidade dele participar do jogo fosse pequena. Como eu vislumbrava um jogo rápido, de contra-ataque, eu não podia abrir mão do Jobson. Mas, no final, o doutor achou que era muito arriscado e que podíamos perdê-lo por um período maior”, explicou o comandante carioca.
Sem o velocista alvinegro em campo, Oswaldo de Oliveira precisou manter a postura tática adotada no clássico contra o Fluminense, no último domingo, e deixou Herrera fazendo o papel do contundido Loco Abre na área. Mesmo com o gol anotado pelo argentino, a forma como o centroavante prendia a bola na frente cadenciou o jogo e não explorou toda a velocidade dos botafoguenses no duelo.
Com o próximo confronto entre as duas equipes marcado somente para o dia 18 deste mês, o Botafogo muda o seu foco novamente e passa a depositar toda a sua atenção na Taça Rio. Na vice-liderança de seu grupo, o Alvinegro enfrentará o Friburguense neste sábado, torcendo para um tropeço do Flamengo que o recoloque na ponta da chave.
