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Comemoração irreverente contra Fla é o novo item na coleção de "causos" de Loco Abreu

Loco Abreu comemora gol de forma irreverente e provoca o amigo Ronaldinho Gaúcho
Loco Abreu comemora gol de forma irreverente e provoca o amigo Ronaldinho Gaúcho

Bernardo Gentile
No Rio de Janeiro



Lucas vai até a linha de fundo pela direita e cruza para Loco Abreu, aos 26 minutos do primeiro tempo, abrir o placar de cabeça para o Botafogo contra o Flamengo. Na comemoração, o uruguaio, sempre irreverente, ficou parado de braços cruzados, em uma clara provocação ao amigo Ronaldinho Gaúcho. O atacante explicou o gesto.

“Foi uma comemoração especial. Cada jogo tem uma diferente, para o Flamengo é essa, mas não tem nome não”, disse após o empate de 1 a 1 na tarde deste domingo pela 24ª rodada do Brasileirão.

A inusitada comemoração de Loco Abreu, no entanto, nem de longe foi a única forma de demonstrar sua personalidade. Inteligente e carismático, o camisa 13 demonstra ser diferente dos demais jogadores em vários momentos.

AS ENTREVISTAS DE LOCO ABREU

 
Os jornalistas, por exemplo, já vão entrevistá-lo com o pé atrás. Após o jogo contra o Atlético-MG, um repórter local o chamou de Herrera. O uruguaio não perdeu tempo e disse: “Herrera? Porra”. Um repórter de televisão também já passou sufoco com o atacante, ao vivo, quando Abreu parou de falar, após o jornalista atender o telefone durante a entrevista. O atual ídolo da torcida botafoguense já declarou algumas vezes que gosta de falar de futebol. Esta peculiaridade, porém, já gerou transtorno com o ex-técnico do Botafogo Joel Santana. “Isso foi uma bobeira que aconteceu. Eu disse uma coisa e um repórter de má fé disse outra para o Joel. E aí se criou toda a situação, mas isso já é passado e superado”, finalizou.

 CAVADINHAS DECISIVAS

  A mais famosa de suas loucuras é a ‘cavadinha’. Loco Abreu já utilizou desta cobrança em inúmeras oportunidades. A mais importante ocorreu nas quartas de final da Copa do Mundo de 2010, contra Gana, quando fez o gol decisivo utilizando deste artifício. Loco também usou a cavadinha na final do Campeonato Carioca de 2010, quando fez o gol do título sobre o maior rival, o Flamengo.  “A cavadinha não é loucura. Eu analiso e vejo se esta batida dará certa. Se tiver convicção eu faço. Eu treino muito”, afirmou.

EPISÓDIO DO CRISTO REDENTOR