Técnico lembra que empate diante do Bangu custou ao Alvinegro o primeiro lugar do Grupo B na Taça Guanabara
Joel não poderá contra Antônio Carlos, machucado,
contra o Nova Iguaçu (Foto: Cezar Loureiro/Globo)
contra o Nova Iguaçu (Foto: Cezar Loureiro/Globo)
Com três derrotas consecutivas e amargando o último lugar no Grupo A da Taça Rio, o Nova Iguaçu, no papel, não parece ser uma grande ameaça ao Botafogo, semifinalista da Taça Guanabara, no duelo desta quarta-feira, às 17h (de Brasília), no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Joel Santana, porém, não pensa assim. O técnico teme que o favoritismo se torne um inimigo do Alvinegro e um tropeço atrapalhe seus planos.
- Aí é que mora o perigo, mas você tem que trabalhar com a sua realidade. Se jogar bem, com certeza vai ter 90% de chance de vitória. Se não corresponder, qualquer jogo vai engrossar. Responsabilidade é 100% nossa. Se empatar um jogo desse, tem que ganhar dois clássicos. E aí a situação, que estava mais ou menos controlada, vira difícil – disse Joel.
O treinador lembrou o jogo contra o Bangu pela quinta rodada da Taça Guanabara. O empate em 1 a 1 tirou dois pontos do Botafogo, que colocariam o time em primeiro lugar do grupo. E o Boavista como adversário na semifinal.
- Poderíamos ter enfrentado o Flamengo só na decisão. A história poderia ter sido diferente – afirmou.
Joel, no entanto, não quer pensar em passado. O técnico busca a vitória contra o Nova Iguaçu para embalar na Taça Rio. Mas longe de clichês.
- Sem essa de o ano só começa depois do carnaval. Há duas semanas, não tinha ninguém pensando no carnaval. E a coisa estava feia aqui. Então, não tem essa história. O futebol começa quando a bola rola. Isso é bom para os folclóricos que inventam essas frases. Só isso - resumiu.
