Botafogo vence o Atlético-GO e está vivo na luta pelo título
Caio, Jobson e Loco Abreu marcam para o Glorioso. Mesmo com a derrota, time rubro-negro se mantém fora da zona de rebaixamento
O Botafogo começou mal a partida, não conseguia armar jogadas ofensivas, teve um pênalti ignorado e chegou a irritar a torcida na partida desta quarta, contra o Atlético-GO. Mas nada disso importou ao fim do duelo. Com uma atuação eficiente, o Glorioso bateu o Rubro-Negro goiano por 3 a 2 e se mantém vivo na briga pelo título nacional e por uma vaga na Libertadores de 2011. Caio, Jobson e Loco Abreu marcaram os tentos alvinegros. Juninho e Robston descontaram.
Com a vitória, o Botafogo soma agora 54 pontos. O Fluminense, que empatou com o Inter, lidera a competição, com 58, seguido pelo Corinthians (57), que goleou o Avaí por 4 a 0. Em terceiro e com a mesma pontuação do Timão, está o Cruzeiro, que perdeu para o São Paulo por 2 a 0.
Jobson comemora o seu gol, o segundo do Botafogo (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)
Apesar do resultado negativo, o Atlético-GO se mantém fora da zona de rebaixamento, beneficiado pelo empate de Guarani e Atlético-MG. Com 36 pontos, a equipe rubro-negra está em 15º na tabela de classificação.
As duas equipes voltam a campo no próximo fim de semana. No sábado, O Atlético-GO recebe o Inter, no Serra Dourada. O Botafogo joga no dia seguinte, contra o Avaí. A partida será disputada no estádio da Ressacada, em Florianópolis.
Atlético-GO surpreende, mas Bota que marca
O Botafogo foi obrigado a entrar em campo com improvisações nas laterais. Sem poder contar com Alessandro e Marcelo Cordeiro, Joel Santana colocou Caio e Somália nas laterais. Com isso, o treinador optou por escalar uma equipe mais ofensiva para buscar uma vitória contra o Atlético-GO. René Simões fez justamente o contrário. O Dragão entrou em campo com uma tática claramente defensiva, esperando apenas uma chance nos contra-ataques.
Atlético-GO surpreende, mas Bota que marca
O Botafogo foi obrigado a entrar em campo com improvisações nas laterais. Sem poder contar com Alessandro e Marcelo Cordeiro, Joel Santana colocou Caio e Somália nas laterais. Com isso, o treinador optou por escalar uma equipe mais ofensiva para buscar uma vitória contra o Atlético-GO. René Simões fez justamente o contrário. O Dragão entrou em campo com uma tática claramente defensiva, esperando apenas uma chance nos contra-ataques.
Caio faz um coração com a mão: gol em
homenagem à sua mãe (Foto: Photocâmera)
homenagem à sua mãe (Foto: Photocâmera)
Apesar das estratégias não apontarem isso, quem foi mais perigoso no início da partida foi o Atlético-GO. Com meia hora de jogo, a equipe rubro-negra deu cinco chutes a gol contra nenhum do Botafogo. Renatinho arriscou duas vezes em chutes da entrada da área. Uma delas após excelente jogada de Adriano, com direito a dois dribles em cima de Somália. Robston também teve boa chance, mas bateu mal de primeira. Mas a oportunidade goiana mais perigosa foi desperdiçada por Welton Felipe. O zagueiro cabeceou mal, após cruzamento da direita e a bola foi para fora.
O Botafogo parecia perdido com a atuação consistente do adversário. O meio-campo alvinegro nada criava e os lances de ataque se resumiam a bolas alçadas para a área ou a um ou outro lampejo de seus jogadores. A única jogada de real perigo do Alvinegro na primeira meia hora do duelo aconteceu aos 15, quando Loco Abreu foi derrubado por um adversário dentro da área, mas o árbitro ignorou o lance.
A paciência da torcida, que até então apoiava bastante o Botafogo, estava acabando. As vaias começaram a ecoar no estádio e o principal alvo era, mais uma vez, Lucio Flavio. Mas a irritação durou pouco tempo. Aos 43, Jobson fez boa jogada pela esquerda e tocou para Marcelo Mattos na entrada da área. Com um toque de qualidade, o volante colocou a bola na cabeça de Caio, que mandou para o fundo do gol. Primeiro gol do atacante no Campeonato Brasileiro. Um tento que fez o Glorioso ir para o intervalo com a vantagem no placar e ter o apoio das arquibancadas de novo.
Botafogo volta com tudo
Se o Glorioso teve dificuldade em chegar ao ataque na primeira etapa, na segunda o time alvinegro descobriu o caminho do gol rapidamente. Mais precisamente, aos 2. Somália deu um bom toque para Jobson que se aproveitou da falha da defesa rubro-negra para chutar com força, de canhota, e estufar as redes de Márcio. Ainda se recuperando do gol rival, o goleiro por pouco não teve que ir buscar a bola pela terceira vez em sua meta. Um minuto depois do gol, Jobson recebeu em velocidade pela direita, mas o arqueiro impediu o remate.
Toda a organização do Atlético-GO no primeiro tempo ficou esquecida no vestiário. Claramente perdido, o time de René Simões dava muitos espaços ao Botafogo. O treinador ainda tentou mudar o panorama do jogo, tirando Feltri e Marcão e colocando Josiel e Elias. Não adiantou.
Toda a organização do Atlético-GO no primeiro tempo ficou esquecida no vestiário. Claramente perdido, o time de René Simões dava muitos espaços ao Botafogo. O treinador ainda tentou mudar o panorama do jogo, tirando Feltri e Marcão e colocando Josiel e Elias. Não adiantou.
Atlético-GO conseguiu diminuir no
fim da partida (Foto: Photocamera)
fim da partida (Foto: Photocamera)
Tranquilo, o Botafogo tocava a bola e esperava uma chance. E ela veio na afobação de Pituca. O jogador chegou atropelando Lucio Flavio dentro da área. Dessa vez, o juiz marcou pênalti. Sem cavadinha, Loco Abreu bateu e ampliou.
Aos 31, um momento que deixou clara a lua de mel da torcida com o time. Lucio Flavio, muito perseguido nos últimos jogos, deixou o gramado e foi aplaudido de pé pelos torcedores. Sentado no banco, o meia sorria largamente.
O Botafogo quase fez o quarto. Antônio Carlos recebeu na área e bateu forte. Márcio falhou e ia sofrendo um frango, mas o árbitro marcou, corretamente, falta do zagueiro alvinegro em seu marcador. A partir daí, o Glorioso diminuiu o ritmo. O Atlético-GO, cresceu e tentou chegar ao empate.
O Botafogo quase fez o quarto. Antônio Carlos recebeu na área e bateu forte. Márcio falhou e ia sofrendo um frango, mas o árbitro marcou, corretamente, falta do zagueiro alvinegro em seu marcador. A partir daí, o Glorioso diminuiu o ritmo. O Atlético-GO, cresceu e tentou chegar ao empate.
O Dragão não conseguiu a igualdade, mas pelo menos diminuiu o prejuízo. Juninho fez uma boa jogada pela esquerda, driblou Leandro Guerreiro e bateu cruzado. Jefferson não conseguiu segurar a bola, que foi parar no fundo das redes, aos 35. Dez minutos depois, Robston recebeu na entrada da área e bateu forte, sem chance para o goleiro alvinegro. Mas era tarde.
O Botafogo venceu e, mesmo com os dois gols do adversário no fim do jogo, deixou o gramado muito confiante. O clube segue firme na luta pelo título brasileiro, embalado pela força de sua torcida.
O Botafogo venceu e, mesmo com os dois gols do adversário no fim do jogo, deixou o gramado muito confiante. O clube segue firme na luta pelo título brasileiro, embalado pela força de sua torcida.
Jefferson, Antônio Carlos, Leandro Guerreiro e Márcio Rosário (Danny Morais); Caio, Fahel, Marcelo Mattos, Lucio Flavio (Edno) e Somália (Renato Cajá); Jobson e Loco Abreu | Márcio, Adriano, Jairo, Daniel Marques e Thiago Feltri Elias); Agenor, Pituca (Rômulo), Robston e Renatinho; Juninho e Marcão (Josiel) | ||||
Técnico: Joel Santana | Técnico: René Simões | ||||
Local: Engenhão, Rio de Janeiro. Data: 3/11/10. Hora: 19h30m. Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa/PR). Asssitentes: José Amilton Pontarolo (PR) e Ivan Carlos Bohn (PR). | |||||
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Cartões amarelos: Thiago Feltri, Pituca e Adriano (Atlético-GO) | |||||
Renda: R$ 362.880,00 Público: pagante 17.118/presente 19.933 |