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Botafogo quer usar lema do Bope para fugir da degola

Alvinegro espera seguir a frase que é um símbolo da Corporação: 'Missão dada é missão cumprida'


Até helicóptero foi usado no treino do Bope no Engenhão (Crédito: Gilvan de Souza)

Dennis Nery
RIO DE JANEIRO


O Botafogo recebeu nesta terça-feira um treinamento especial que poderá ser de grande utilidade nas últimas rodadas do Brasileiro. Na verdade, não foi o elenco alvinegro que teve tal honra, mas o Engenhão foi palco de uma demonstração do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Se o Glorioso quer uma estratégia a mais para evitar o rebaixamento, nada melhor do que o Bope para mudar o pensamento do clube.

Em uma operação de grandes eventos, a Polícia começa com o monitoramento. Em uma sala repleta de telas, o Bope checa se há algo de errado no estádio. O Botafogo poderia muito bem ter alguns televisores para acompanhar às partidas de seus principais rivais.

Se tiver algum problema, o Bope é chamado. Para entrar em ação, é necessária uma estratégia - do grego, strategía. Afinal, como foi ressaltado no filme "Tropa de Elite", o Botafogo não deverá deixar explodir a granada que poderá levar o time de

volta à zona de rebaixamento.

Um dos lemas do Bope é sempre tentar a negociação, antes, mas, contra o Atlético Paranaense, a possibilidade está descartada. Afinal, o Furacão também luta contra a degola. Por isso, o Alvinegro terá de apelar para tiros de precisão. Na Polícia, os atiradores atingem alvos a 300 metros de distância. A meta não fica tão longe mas Lucio Flavio pode ser determinante nas bolas paradas.

Também é bom pensar em uma forma de invadir taticamente a zaga do rival. O Bope utiliza até de cachorros para essa operação. Mas quem não tem cão... É preciso ser esperto e conhecer o campo adversário, como Alessandro, que já foi do Furacão.

E é com o lema do Bope que o Botafogo espera cumprir a sua meta.

- Nada é impossível para o soldado do Bope. Vá e vença. Missão dada é missão cumprida, senhores - finalizou o capitão Ivan Blaz, relações públicas do grupo especial.