Gustavo Rotstein Direto de Guaiaquil, Equador

O Botafogo quer enterrar no Equador o problema que começou no Engenhão e se estendeu a General Severiano. A agressão do coordenador de futebol Márcio Touson a Jônatas no intervalo da partida contra o Vitória, no último domingo, ainda pode ter desdobramentos. Mas, no dia em que retornou ao Brasil após garantir classificação para as quartas de final da Copa Sul-Americana, eliminando o Emelec, o Alvinegro tenta minimizar o incidente.
- Eu não estava no vestiário e não chegou a mim qualquer informação de que houve agressão. Quanto ao afastamento do Jônatas, a decisão de reintegrá-lo, ou não, é do Estevam. A gestão do clube é participativa, e a voz do presidente não é única e nem é autoritária - disse o presidente Maurício Assumpção.
Assim como Jônatas, Márcio Touson preferiu não comentar o conflito com o jogador. O coordenador de futebol não chegou a confirmar ou negar oficialmente que houve agressão física no intervalo da partida do último domingo.
Inicialmente estava marcada para esta quinta-feira uma reunião do conselho diretor do Botafogo, no qual seriam discutidas algumas questões sobre o comando do futebol do clube. No entanto, como Maurício Assumpção e o vice de futebol André Silva seguirão com a delegação para São Paulo, o encontro pode acontecer nesta sexta ou apenas na segunda.
- Vamos tratar de diversas coisas, e uma delas pode ser esse caso do Jônatas. Mas também falaremos sobre Campeonato Brasileiro, Copa Sul-Americana, pagamentos de salários e dívidas - revelou o presidente.