Botafogo temina a terceira rodada com nove gols a favor e sete contra, mas técnico lembra que o Campeonato Brasileiro está apenas em seu início
Foram apenas três rodadas disputadas no Campeonato Brasileiro, mas muitas reviravoltas já aconteceram. Autor de duas viradas, o Botafogo se tornou vítima do próprio veneno ao ser derrotado por 3 a 2 pelo Cruzeiro, na noite de quinta-feira, no Engenhão. O resultado, além de tirar a liderança do time, deixou-o com o melhor ataque (nove gols) e a pior defesa (sete) da competição.
O fato inusitado chama a atenção, mas não desperta maiores análises no técnico Oswaldo de Oliveira. Para ele, num campeonato de 38 rodadas, ainda é cedo para qualquer conclusão sobre o desempenho das equipes.
Oswaldo de Oliveira com o semblante sério depois do jogo (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
- Sempre digo, quando me pedem uma análise, que um percurso tem início, meio e fim. Estamos apenas no início, e seria prematuro fazer qualquer análise nesse momento - comentou Oswaldo de Oliveira.
A dificuldade em analisar esses números é praticamente a mesma de encontrar uma explicação para o que aconteceu no Engenhão. O time conseguiu abrir uma vantagem de 2 a 0 e, entre os 28 e 34 minutos do segundo tempo, sofreu os três gols da virada do Cruzeiro.
- Até aquele momento (o primeiro gol), o Cruzeiro não havia criado grandes oportunidades. A nossa reação ficou tardia, e eles não conseguiram assimilar bem. Isso acabou tirando a nossa perseverança e pegada que tivemos de não permitir os avanços do Cruzeiro - comentou Oswaldo.
Para o jogo contra o Náutico, no domingo, no Recife, o treinador espera que o time recupere a capacidade de reação das duas primeiras rodadas, quando saiu atrás no marcador e conseguiu a vitória. O Botafogo vai treinar na tarde desta sexta-feira, no Engenhão, em busca da volta por cima.
- Passamos por uma situção adversa e precisamos saber lidar com ela. O grupo tem que fazer o mesmo de outras vezes e se recuperar - afirmou Oswaldo.