Empresário do meia voltará da Itália com contrato de quatro anos na mão. Negócio de R$ 13 milhões deve ser oficializado até a próxima segunda
Com quase tudo certo, Maicosuel se despede
até o início da semana (Foto: Satiro Sodré / Agif)
até o início da semana (Foto: Satiro Sodré / Agif)
  De malas prontas para deixar o Botafogo pela segunda vez, Maicosuel  está apenas à espera do envio formal da oferta do Udinese. Seu  empresário, o ex-jogador Lê, vai voltar da Itália com um contrato de  quatro temporadas debaixo do braço, após reunião com os italianos.  Agora, ao que tudo indica, basta a assinatura da diretoria alvinegra e  posterior troca de documentos para que o negócio, que gira em torno de  R$ 13 milhões (5 milhões de euros), se concretize.
  Até então, o clube europeu apenas sinalizara com a intenção de contar  com o meia, mas os valores agradaram e a conversa evoluiu logo. Até a  última terça, ainda existia a possibilidade de o Glorioso fazer uma  contraproposta, o que não acontecerá. Os cariocas são donos de 80% dos  direitos econômicos e desembolsaram R$ 9 milhões ao Hoffenheim, em 2010,  para repatriá-lo. Os alemães mantiveram uma parcela do jogador, de 26  anos recém-completados. A forma de pagamento desta transferência também é  algo que permanece em discussão.
  De lá para cá, Maicosuel sofreu algumas lesões (a do joelho o tirou de  ação por oito meses, ainda em 2010) e não conseguiu repetir as atuações  de sua primeira passagem, no primeiro semestre do ano anterior, que o  alçaram à condição de ídolo. Agora, está prestes a defender uma equipe  que disputará a próxima Liga dos Campões. Os volantes Allan, do Vasco, e  Willians, do Flamengo, também foram contratados pelo clube de Udine.
  Como prova de que ainda não deu adeus ao clube, o meia vem participando  dos treinos normalmente. Nesta quinta-feira, foi até titular em uma  atividade tática, já que Fellype Gabriel foi poupado. Entretanto, seu  aproveitamento na partida de domingo, contra a Ponte Preta, no Engenhão,  mesmo no banco de reservas, ainda é uma incógnita.
  O caso de Herrera, em contrapartida, está um passo à frente. O  argentino foi poupado das atividades com bola, sequer entrará em campo e  deverá até viajar para os Emirados Árabes antes de anunciar sua  transferência. Diferentemente do companheiro, que perdeu a vaga para  Vitor Júnior, ele vinha sendo titular, no lugar de Loco Abreu,  insatisfeito com a falta de espaço.