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Caio Júnior quer superação da equipe 'É a hora de dar a vida e o sangue'

Treinador espera gol nos minutos iniciais contra o Avaí para dar mais tranquilidade ao time

Por Fábio Leme e Thiago Fernandes Rio de Janeiro

Caio Junior no treino do Botafogo (Foto: Fábio Castro / Divulgação AGIF) 
Caio Junior sabe que a vitória nesta quarta é
fundamental (Foto: Fábio Castro / Divulgação AGIF)
 
No dicionário da língua portuguesa, o verbo Superar tem como significado - passar por cima; passar além; ser ou ficar superior; sobrelevar-se: superar a expectativa. Vencer, subjugar, dominar, dobrar: superar a resistência do adversário. Fazer desaparecer, remover, resolver: superar todas as dificuldades.

Para voltar a vencer no Brasileirão e espantar a crise que ronda General Severiano, o Botafogo terá fazer uso deste verbo, na noite desta quarta-feira, contra o Avaí, no Engenhão. Será preciso passar por cima dos oito desfalques, fazer desaparecer a falta de gols, superar a resistência do adversário e, acima de tudo, superar todas as dificuldades que poderão aparecer na partida. Para que essa superação venha a acontecer, o técnico Caio Júnior tem na ponta da língua o significado universal mais importante do futebol: gol.

- Seria muito importante fazermos o gol logo para podermos ter mais tranquilidade, mas se ele não sair, não podemos nos desesperar. Vamos sofrer, mas temos que sair com a vitória. É a hora de dar a vida e o sangue dentro de campo – enfatizou.

Com a seca de vitórias neste mês de julho, um encontro contra o vice-lanterna da competição, com apenas uma vitória em 11 jogos, dentro do seu domínio, parece ser o cenário ideal para o time dar a volta por cima na competição. Entretanto, o treinador alvinegro não quer cair nesta armadilha.

- Cria-se isso na teoria, mas na prática não é assim. Não adianta se basear só no nome da equipe e da posição da tabela. No Brasil, o time que está abaixo na tabela vence o que está acima, claro que não é sempre, mas acontece.

Sempre atento aos adversários, Caio Jr. já sabe como não ser superado dentro do Engenhão pela equipe catarinense.

- É uma equipe que tem jogadores leves, jogam com dois alas, um meio-campo bem forte e saem em contra-ataques. Na frente tem o Willian que está muito bem. Eles jogam no 3-6-1, esquema que já joguei no Paraná. É bom para se defender, o time joga bem compactado - explicou