Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro
Gustavo Rotstein/GLOBOESPORTE.COM
Wellington (à esquerda) não quer nem pensar na possibilidade de rebaixamento
É inegável que um possível segundo rebaixamento deixaria uma enorme marca negativa na história do centenário Botafogo. Mas talvez a cicatriz possa ser ainda maior se for na memória de alguém que tem pouco mais de dois anos de carreira profissional e disputa seu primeiro Campeonato Brasileiro. Portanto, para Wellington, de 20 anos, manter o Alvinegro na elite seria, portanto, um feito de enorme significado.
O zagueiro garante que estão em seus pensamentos apenas otimismo, com a vitória sobre o Palmeiras, neste domingo, e manutenção da equipe na Série A. No entanto, ele reconhece que uma possível queda seria um grande baque pessoal.
- Não quero isso para a minha carreira no meu primeiro Campeonato Brasileiro. Sinceramente, tinha o sonho de, neste ano, disputar a competição em alto nível, enfrentando jogadores do porte de Rogério Ceni e D’Alessandro. Não penso na possibilidade de cair, mas se acontecer, será porque vacilamos. Minha certeza é de que vamos permanecer na Primeira Divisão - disse.
Aos 30 anos, Lucio Flavio vive a mesma expectativa de Wellington. No entanto, ele sabe que, como um dos líderes e mais experientes do grupo, também pode orientar jovens como o zagueiro, para que a apreensão em relação ao futuro torne-se estímulo no presente.
- O peso dessa situação é o mesmo para todos os jogadores, mas alguns absorvem de forma melhor do que outros. O necessário é lembrar a importância da vitória e destacar que um possível insucesso não será fruto de apenas um jogo. Vejo todos conscientes do que significa esta última partida para o Botafogo e para a carreira de cada um - disse o meia.