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Renato revela ao LNET: 'Quero muito trabalhar com Ney Franco'Renato revela ao LNET: 'Quero muito trabalhar com Ney Franco'



Meia diz que precisa voltar o mais rapidamente possível e Botafogo é provável

(Crédito: Cléber Mendes)

Danilo Santos RIO DE JANEIRO Entre em contato

Rômulo Paganini RIO DE JANEIRO Entre em contato


Pretendido pelo Botafogo para fechar o grupo do início da temporada, o meia Renato, ex-Corinthians e Vasco, depende apenas que a Fifa o libere de seu contrato com o Maccabi Haifa, de Israel, para voltar ao Brasil. À frente de outros clubes na negociação, a diretoria alvinegra garante, inclusive, que já até acertou salários com o jogador que tinha em mente, embora insista em negar o nome de Renato.


Em entrevista exclusiva ao LANCENET!, o meia disse que sempre quis ser treinado por Ney Franco, seu conterrâneo, e que torce para que seu futuro seja definido rapidamente.


- Ter o Ney no Botafogo pode pesar. Há três anos temos conversado muito e eu tenho desejo de trabalhar com ele. Vamos torcer para que tudo dê certo. Trabalhar com ele vai me ajudar a crescer no futebol - acredita.


Anselmo Paiva, procurador de Renato, prefere ainda não cravar o acerto, mas assegura que as negociações estão muito bem encaminhadas:


- Se falar que não existe algo, estarei mentindo. Mas não posso garantir o acerto ainda. O atleta não pode assinar se não conseguir a liberação. Vamos aguardar.


Sem jogar desde junho do ano passado, em virtude do imbróglio com o Maccabi, Renato tem conversado com seu representante para que, tão logo o impasse se resolva, ele já esteja acertado com um novo clube e possa começar a treinar.


- Não posso perder pré-temporada, até pelo tempo que estou parado - disse, ansioso.

Apesar de dar a impressão de que a aventura pelo exterior não lhe fez bem, Renato garante que, até começar a sofrer com problemas particulares (voltou ao Brasil para cuidar da saúde de seu pai), teve ótimos momentos no clube israelense.


- Era titular, fui campeão lá e fiz uns dez ou 12 gols. Os dirigentes queriam que eu voltasse, mas expliquei que estava com problemas particulares e preferi ficar no Brasil - explicou.