Atacante retorna ao Cruzeiro mas não sabe aonde irá jogar
Carlinho Bala foi um dos destaques da conquista da Copa do Brasil pelo Sport no ano passado
(Crédito: André Brant)
Leonardo Pereira RIO DE JANEIRO Entre em contato
Thiago Bokel RIO DE JANEIRO Entre em contato
Leonardo Pereira RIO DE JANEIRO Entre em contato
Thiago Bokel RIO DE JANEIRO Entre em contato
O primeiro semestre de 2008 certamente nunca sairá da memória de Carlinhos Bala.
O atacante, de 29 anos, conquistou o título pernambucano e a Copa do Brasil pelo Sport, sendo considerado um dos maiores responsáveis pela façanha que colocou o clube na Libertadores após mais de duas décadas.
Porém, devido a problemas disciplinares no segundo semestre, ele foi, aos poucos, perdendo espaço. Após o Brasileirão, recebeu a pior notícia: o Sport não pretendia renovar seu empréstimo e Bala teria de voltar ao Cruzeiro. Em entrevista ao LANCE! , o jogador mostrou-se decepcionado.
FUTURO
“Até agora ainda não sei. Tenho que me apresentar ao Cruzeiro. Lá decidirão o que fazer comigo. Tenho contrato até junho e um ótimo salário (R$ 92 mil)”.
MEDO DE FICAR SEM CLUBE
“Sou um privilegiado. Posso não ter onde jogar, mas tenho clube para receber. Isso é muito importante, pois vários jogadores sequer têm contrato assinado”.
SAÍDA DO SPORT
“Fui injustiçado. Tinha amizade com Nelsinho e com Milton Bivar (presidente do Sport). Algumas coisas erradas aconteceram, mas sobre isso falarei no futuro. Abri mão de muita coisa para ficar no Sport. Não fui retribuído por este sacrifício. Nem sempre acontece da maneira como a gente quer.Aprendi muito e tenho certeza de que saio pela porta da frente”.
GAROTADA NA LIBERTADORES
“Claro que é errado. Ciro e Everton ainda sãomuito novos para assumir essa responsabilidade. Tudo tem seu tempo, torço para que dê certo”.
PROPOSTAS
“Ney Franco me ligou e depois um dirigente do Botafogo, mas a negociação está parada. O Náutico também me sondou. Não teria problema em jogar lá, pois a torcida entenderia que não fui eu quem pedi para sair do Sport, o clube que me dispensou”.
PROBLEMAS DISCIPLINARES“
Nunca fui de bagunça. Se precisasse xingar, xingava mesmo, tudo para melhorar rendimento. Acabava o treino e eu ia para casa. Nunca gostei de fazer panela”.