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Às escondidas



Às escondidas

CBF não reconhece reeleição de Nuzman no COB

RIO - As divergências são antigas e a quarta reeleição de Carlos Arthur Nuzman para mais quatro anos à frente do esporte olímpico brasileiro apenas expôs ainda mais o abismo que existe entre o Comitê Olímpico Brasileiro e a CBF.


Apesar da acusação, feita por algumas entidades filiadas, de desrespeitar o estatuto do COB, Nuzman acabou reeleito por aclamação na noite desta quinta-feira, tendo como principal opositora a CBF, que sequer enviou representante porque não reconhece a validade do pleito.


- Isso não é transparência. O COB apresentou todas as dificuldades à CBF nas Olimpíadas. Não protegeu a CBF na ameaça de saída dos jogadores durante os Jogos e mostrou que o COB não quer o futebol no movimento olímpico - disse Ricardo Teixeira, presidente da CBF.

" O COB apresentou todas as dificuldades à CBF nas Olimpíadas "

Os opositores acusam Nuzman de não respeitar o usar o artigo 17 do Estatuto do COB, que diz:


"A Assembléia será convocada mediante comunicação escrita aos seus membros e publicação do edital em jornal de grande circulação na cidade onde o COB estiver sediado, com antecedência mínima de 8 (oito) dias".


No caso da CBF, a entidade alega que deveria ter recebido, assim como as outras, a comunicação da convocação no dia 23. Mas, segundo a entidade, somente no dia 29 carta foi entregue na sua sede e registrada em seu protocolo de entrada com o horário de 18h28m - o expediente da CBF termina às 18h.