Carlos Alberto reafirma desejo de ficar no clube, mesmo após críticas
Meia garante que palavras de Montenegro não influenciam e lembra que vive um dos melhores momentos da carreira
Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
Em 2007, as críticas de Carlos Augusto Montenegro após a derrota do Botafogo por 4 a 2 para o River Plate tiveram como uma das conseqüências a saída de alguns jogadores antes do fim da temporada.
Um ano depois, o dirigente voltou a atacar o elenco depois dos 2 a 0 para o Estudiantes. Mas isso não parece que vai influenciar na decisão de Carlos Alberto cumprir seu contrato com o Alvinegro, que vai até a metade de 2009. O meia garantiu que esse episódio não será responsável por tirar sua vontade de defender o clube (assista no vídeo acima a entrevista do meia junto com o técnico Ney Franco na quinta-feira).
- Essas declarações não mudam nada. Quando entro em campo, não vejo quem é o dirigente do clube. Pode ter alguma influência quando é um dirigente que está conosco no dia-a-dia, mas não gasto energia com isso, porque não me acrescenta em nada. Vou continuar trabalhando sem pensar nisso - garante.
Carlos Alberto ressalta importância que o Botafogo exerce em seu atual momento dentro de campo, o que faz querer ajudar a equipe. O meia também garante sentir-se bem no grupo e que, por isso, não há motivo para ir embora:
- Se houver algum desconforto e não tiver hombridade para olhar nos olhos dos outros jogadores, serei o primeiro a pedir para ir embora. Mas no Botafogo tenho coisas boas que nunca tive em outros clubes, tanto que estou num dos melhores momentos da minha carreira.
Estou feliz aqui e não penso em deixar o clube num momento como esse. Quero fazer o máximo para ajudar quem tem me ajudado.