Características do time de Oswaldo de Oliveira serão mantidas mesmo na semifinal contra o Fluminense, quinta. Atenção à marcação é lembrada
Entre 2010 e o início de 2011, principalmente por causa do estilo mais cauteloso de Joel Santana, o Botafogo desenvolveu seu jogo baseado no contragolpe. Mesmo com a referência de Loco Abreu, a velocidade não era a principal característica. Hoje, o esquema mudou. Oswaldo de Oliveira tem pedido pressão na saída de bola e controle na maior parte do tempo. Os jogadores assimilaram e prometem manter contra o Flu, na quinta-feira, pela semi da Taça Guanabara.
O rival conta com estrelas no setor ofensivo, e os alvinegros entendem as dificuldades que terão para segurá-las. Mas, na liderança do quesito ataque positivo, com 17 gols marcados, não querem nem pensar em recuar e serem coadjuvantes.
Oswaldo de Oliveira implantou seu estilo, e jogadores prometem mantê-lo na semifinal (Foto: Agif)
- As dificuldades que eles tiveram são temporárias. É natural que demorem a encontrar o melhor jeito de jogar, estavam em formação. A partir do momento em que chegarem ao nível esperado, vai ser difícil de ser batido. Tem grandes jogadores, individualmente, principalmente, o Fred, que não podemos deixar no mano a mano para girar, Thiago Neves, Wellington Nem e Deco. Vamos imprimir nosso ritmo, fazer pressão e não deixá-los jogar. É o nosso estilo, eles não podem pensar. Sem espaço, levam menos perigo. Faremos como contra o Flamengo - afirmou Renato, em referência ao empate há duas semanas, no qual o Glorioso foi superior em campo.
Um dos mais acionados, Elkeson pensa do mesmo modo. O camisa 9 tem sido o mais destacado para correr atrás da saída de bola, quase sempre com zagueiros e volantes adversários, e não se incomoda em fazer o esforço extra pelo sucesso do time.
- Todos têm se entregado, a marcação pressão é importante, tem rendido várias jogadas para gente. A recomendação do professor é que o atacante marque mesmo, além da responsabilidade de fazer os gols, que é de todos - contou.