Goleiro do Fluminense já defendeu dois pênaltis cobrados pelo atacante uruguaio em três tentativas. Uma delas na tradicional cavadinha
Na disputa pessoal de Loco Abreu com Diego Cavalieri,  o uruguaio está em desvantagem. Ele cobrou três pênaltis contra o  goleiro do Fluminense, que defendeu duas, uma delas na tradicional  cavadinha do atacante, que já fez sucesso até em Copa do Mundo, e a  última na semifinal da Taça Guanabara, quinta-feira, quando o Botafogo  foi eliminado da competição. 
Mesmo assim, não admite que exista uma  técnica do adversário para evitar seus gols.
- Ele pegou um naquele jogo, mas o outro não pegou. Se fosse essa  questão de convicção, teria ficado parado como ficou nas outras duas  cobranças. Eu escolho uma forma de chutar e o goleiro, uma de saltar. Se  for no canto certo, vai defender, não tem muita análise - disse Loco.
Mesmo com a explicação, o uruguaio fez questão de fugir do clichê da  loteria dos pênaltis. Para ele, que elogiou a atuação do Botafogo no  clássico, apesar da eliminação, há uma série de fatores na hora da  cobrança que não pode ser relegada apenas ao acaso.
- A situação de pênalti não é loteria. Tem que ver a forma de chutar do  batedor, a condição do goleiro de escolher o lado certo. Há uma briga  psicológica para tentar enganá-lo. Tem que dar aos parabéns ao goleiro e  aceitar - comentou Loco.
Na quinta-feira, o Botafogo volta a jogar na estreia do time na Taça  Rio, contra o Americano, em Campos. Convocado para defender o Uruguai no  amistoso com a Romênia no mesmo dia, Loco ABreu não estará em campo.
