R10 é ausência em chegada atrasada dos ‘cariocas’ da Seleção Brasileira
Atacante do Flamengo não pega mesmo voo da Argentina e se reapresentará ao grupo apenas na tarde desta sexta. Avião era esperado três horas antes
Após o empate sem gols entre Brasil e Argentina no Superclássico das Américas, na última quarta-feira, em Córdoba, os “cariocas” da Seleção desembarcaram na tarde desta quinta no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, com três horas de atraso e uma ausência importante. Liberado pelo Flamengo, o atacante Ronaldinho Gaúcho não pegou o mesmo voo e terá de se reapresentar apenas no treino da tarde de sexta, às 15h30m (de Brasília), no Ninho do Urubu.
O mesmo vale para os meias Thiago Neves e Renato Abreu (Flamengo), o goleiro Jefferson e o lateral-esquerdo Cortês (Botafogo); e o zagueiro Dedé e o volante Rômulo (Vasco). Todos foram liberados por seus clubes até os respectivos treinamentos de sexta, véspera do início da 24ª rodada do Brasileirão.
Thiago Neves dá autógrafo na chegada da Seleção sem R10 (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com) Após a chegada, no entanto, o assunto ainda era o 0 a 0 na véspera. O meia Renato Abreu, mais velho do grupo (33 anos) e que vestiu a camisa profissional amarelinha pela primeira vez na carreira, gostou da atuação do Brasil e também de sua performance.
– Por ser na Argentina eles tiveram um pouco mais de posse de bola, mais saída, mas o time jogou bem e sempre esteve equilibrado. O Brasil conseguiu colocar duas bolas na trave, poderia ter feito o gol, no meu modo de ver foi bem. Sempre se espera mais de um clássico, procuramos fazer um algo a mais, o importante é que pudemos ajudar. Pelas circunstâncias eu pude ajudar um pouquinho e colaborar – disse Renato.
Renato gostou de ter colaborado em sua estreia
(Foto: Richard Souza/Globoesporte.com)
(Foto: Richard Souza/Globoesporte.com)
– Foi melhor que imaginávamos. Teve pressão, mas ao longo do jogo as coisas melhoraram. Fico feliz de ter passado o jogo inteiro sem tomar gol – afirmou.
O zagueiro Dedé, por sua vez, espera ser chamado novamente.
– Foi bom para ganhar uma confiança a mais com o treinador. Acho que agradei um pouco a ele. Foi um momento especial. Estou muito feliz, queria agradecer a todo mundo que me ajudou neste momento. Foi um sonho meu jogar pela Seleção Brasileira e vai ser muito especial se tiver mais uma chance aqui no Brasil. Acho que fiz um bom papel – contou Dedé.
Brasil e Argentina voltam a se enfrentar no dia 28, em Belém. Um novo empate – por qualquer placar – leva a decisão do título do Superclássico das Américas para os pênaltis.