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Companhia poderá ser a saída para o Botafogo


André Silva e Maurício Assumpção conversam ao pé-do-ouvido


Fundo e outras parcerias serão a grande fonte de renda para investimentos

André Casado RIO DE JANEIRO Entre em contato

Carlos Monteiro RIO DE JANEIRO Entre em contato


Ainda sob os efeitos de uma crise financeira, o Botafogo, mais do que nunca, recorrerá à Companhia de Participações Esportivas, usual fundo, recém-criado para viabilizar contratações.
O problema é que, segundo as normas do projeto, os investimentos só poderão ser feitos em jogadores com idade entre 18 e 24 anos, o que foge do perfil idealizado por Ney, cuja preferência passou a ser a aquisição de atletas mais experientes, depois de detectar as carências do grupo.

Com cerca de R$ 4 milhões em caixa, segundo Sérgio Landau, gestor, o L! apurou que a S/A alvinegra teve um obstáculo a transpor ainda durante a sua formação. A ideia da diretoria era contar também com a Traffic, o que não aconteceu.
Com isso, apenas a MFD e mais um investidor ficaram à frente do negócio, o que fez a verba disponível, em princípio, não alcançar os R$ 10 milhões previstos pelo clube.

– Começamos a abrir um leque para captar mais recursos e criar interesses em outros grupos que queiram participar desse projeto. Por isso, uma série de apresentações têm sido feitas, sempre com pessoas novas presentes.
As três semanas de decisões atrasaram o processo, mas acredito que o valor que se tem já pode ser utilizado para reforçar o time. Afinal, com esses milhões se faz muita coisa no futebol brasileiro. Mas isso fica a cargo do departamento de futebol – comentou Sérgio Landau.

De início, o economista foi trazido exclusivamente para cuidar deste fundo, mas uma série de outros projetos estão sendo tocados por ele nesse momento. O primeiro deles é o dos uniformes, cujo novo fornecedor, a Fila, ligada ao mesmo grupo da atual Kappa, pretende ampliar, a médio prazo, seus recursos entre os clubes que vai patrocinar. O Figueirense, por exemplo, já apresentou a linha de roupagem da marca há algumas semanas.

– O sistema de ingressos vai mudar, há novas parcerias sendo vistas, até para o Engenhão. Nada, porém, que se possa divulgar, pois poderia atrapalhar o andamento. Mas o Botafogo, até o fim do ano, será diferente, é certo – disse Sérgio Landau, esperançoso com o futuro.