Vice de futebol afirma que existem três hipóteses para futuro do atacante, que pode ser decidido até a próxima terça-feira
Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
Acompanhado de seu empresário de um advogado, ambos da Argentina, Zárate teve nesta sexta-feira uma reunião com o vice de futebol do Botafogo, André Silva, e Aníbal Rouxinol, advogado do clube. No entanto, ainda não foi encontrada a solução para o seu caso.
No encontro, Zárate explicou que suas duas fugas da concentração do Botafogo se deveram principalmente à instabilidade emocional causada por problemas familiares. Mas embora sensibilizada, a diretoria alvinegra tentará mostrar à Ability, empresa que detém metade dos direitos econômicos do jogador, que o mais recomendável é que o argentino rescinda seu contrato e seja negociado. Nesse caso, o Alvinegro abriria mão dos outros 50% dos direitos do atacante, optando por uma liberação amigável.
- Existem três possibilidades: o Zárate pode ser emprestado, rescindir com o Botafogo ou, a partir desta segunda-feira, passar a treinar com os jogadores que não vêm sendo aproveitados.
Hoje conversamos com o jogador, e agora vamos falar com a Ability para tentarmos uma solução - explicou o vice de futebol André Silva. Por isso, é remota a chance de Zárate ser reintegrado ao elenco principal. Para que isso acontecesse, deveria haver um consenso entre todas as instâncias do clube – do presidente aos jogadores.
No entanto, pessoas próximas ao atacante dizem que seu desejo é voltar para a Argentina ou acertar com um clube do Chile que estaria interessado.