Luiz Fernando Medeiros diz que lesão do Mago foi a mais grave já vista por ele, em um jogador profissional de futebol
LANCEPRESS!
Publicada em 08/05/2011 às 20:30
Rio de Janeiro (RJ)
Afastado dos gramados por mais de sete meses, por causa do rompimento dos ligamentos do joelho esquerdo, o meia Maicosuel viveu momentos dramáticos ao longo de sua recuperação. Primeiro, a incerteza do retorno aos campos. Depois, a ansiedade em poder voltar a fazer o que mais se gosta.
O chefe do departamento médico do clube, Luiz Fernando Medeiros, viveu esse drama de perto. Em entrevista ao site oficial do Alvinegro, o médico afirmou que a lesão não se limitou aos ligamentos do joelho, mas também prejudicou outras áreas do joelho do meia.
- As lesões atingiram o ligamento cruzado anterior, meniscos e o canto póstero-lateral, toda a estrutura ligamentar. Foi preciso reconstruir todo o joelho e fazer dois enxertos. Geralmente, nesse tipo de lesão, é feito apenas um. Então, é como se fossem duas cirurgias - explicou.
Não apenas a complexidade da lesão, mas também a gravidade, foram um sério obstáculo para Maicosuel, que esteve até mesmo sob o perigo de não voltar a jogar futebol.
- Foi a lesão mais grave que já vi em um jogador profissional - disse Luiz Fernando.
Para o Mago, o momento também foi difícil. De volta do futebol alemão, ele vinha jogando com frequência, e ajudando o Botafogo a se manter numa situação satisfatória na tabela do Brasileiro, até se machucar.
- É sempre chato fazer uma cirurgia. A minha era grave, mas não me preocupei. Queria saber apenas se poderia voltar e como ficaria minha parte psicológica. Um dia antes, havia a dúvida se poderia jogar novamente, eram 50% de chances. Hoje, me considero vitorioso só por treinar. Voltar a jogar futebol é maravilhoso. - comemorou Maicosuel.
A notícia de que poderia voltar a entrar em campo deixou o meia aliviado. Mas também o deixou ansioso pelo momento da volta. Mesmo sabendo que seu tratamento era de longo prazo, Maicosuel teve que ser orientado pelos médicos a não queimar etapas em sua recuperação, o que poderia atrasar mais ainda seu retorno aos gramados.
- Às vezes, era desgastante. É difícil para um jogador se conformar com a situação, então precisamos ter paciência, conscientizá-lo. É necessário estar sempre perto, para controlar a ansiedade do paciente e sua vontade de queimar etapas. Mas o bom mesmo é vê-lo voltar a jogar, tinindo. É uma grande alegria - festeja Luiz Fernando.
Agradecido, Maicosuel fez questão de lembrar-se de todos os profissionais de medicina do Botafogo que, de alguma forma, estiveram junto a ele ao longo destes mais de sete meses de recuperação:
- O doutor (Luiz Fernando) é um cara excepcional, e é um dos médicos com quem mais tive contato. Tenho carinho e respeito muito grande por tudo que ele fez por mim. Por ele, e por fisioterapeutas, fisiologista, nutricionista, psicóloga, auxiliares de preparação física... Enfim, por todos deste clube.
O chefe do departamento médico do clube, Luiz Fernando Medeiros, viveu esse drama de perto. Em entrevista ao site oficial do Alvinegro, o médico afirmou que a lesão não se limitou aos ligamentos do joelho, mas também prejudicou outras áreas do joelho do meia.
- As lesões atingiram o ligamento cruzado anterior, meniscos e o canto póstero-lateral, toda a estrutura ligamentar. Foi preciso reconstruir todo o joelho e fazer dois enxertos. Geralmente, nesse tipo de lesão, é feito apenas um. Então, é como se fossem duas cirurgias - explicou.
Não apenas a complexidade da lesão, mas também a gravidade, foram um sério obstáculo para Maicosuel, que esteve até mesmo sob o perigo de não voltar a jogar futebol.
- Foi a lesão mais grave que já vi em um jogador profissional - disse Luiz Fernando.
Para o Mago, o momento também foi difícil. De volta do futebol alemão, ele vinha jogando com frequência, e ajudando o Botafogo a se manter numa situação satisfatória na tabela do Brasileiro, até se machucar.
- É sempre chato fazer uma cirurgia. A minha era grave, mas não me preocupei. Queria saber apenas se poderia voltar e como ficaria minha parte psicológica. Um dia antes, havia a dúvida se poderia jogar novamente, eram 50% de chances. Hoje, me considero vitorioso só por treinar. Voltar a jogar futebol é maravilhoso. - comemorou Maicosuel.
A notícia de que poderia voltar a entrar em campo deixou o meia aliviado. Mas também o deixou ansioso pelo momento da volta. Mesmo sabendo que seu tratamento era de longo prazo, Maicosuel teve que ser orientado pelos médicos a não queimar etapas em sua recuperação, o que poderia atrasar mais ainda seu retorno aos gramados.
- Às vezes, era desgastante. É difícil para um jogador se conformar com a situação, então precisamos ter paciência, conscientizá-lo. É necessário estar sempre perto, para controlar a ansiedade do paciente e sua vontade de queimar etapas. Mas o bom mesmo é vê-lo voltar a jogar, tinindo. É uma grande alegria - festeja Luiz Fernando.
Agradecido, Maicosuel fez questão de lembrar-se de todos os profissionais de medicina do Botafogo que, de alguma forma, estiveram junto a ele ao longo destes mais de sete meses de recuperação:
- O doutor (Luiz Fernando) é um cara excepcional, e é um dos médicos com quem mais tive contato. Tenho carinho e respeito muito grande por tudo que ele fez por mim. Por ele, e por fisioterapeutas, fisiologista, nutricionista, psicóloga, auxiliares de preparação física... Enfim, por todos deste clube.