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Grêmio conhece valores e faz contra-proposta por Miralles e Paredes

Santos e Botafogo estariam na disputa para contratar atacante argentino

Por Eduardo Cecconi Porto Alegre
Ezequiel Miralles, do Colo Colo (Foto: EFE) 
Grêmio tenta contratar chileno Paredes (Foto: EFE)
 
Após uma reunião do empresário autorizado pelo Grêmio com dirigentes do Colo Colo, na tarde de quarta-feira, os valores pedidos pelo clube chileno para liberar Miralles e Paredes já são conhecidos. Estima-se que, somados, o investimento chegue a US$ 3 milhões, segundo levantamento da imprensa local.

O próximo passo da negociação está em andamento. Também na quarta-feira a diretoria tricolor estabeleceu ao mesmo empresário as condições financeiras ao alcance do Grêmio, uma espécie de contra-proposta.

- Conversamos com o empresário que está no Chile, ele nos passou o que foi conversado na reunião, e nós também já passamos a ele nossa posição. Agora é aguardar - afirmou o vice de futebol do Grêmio, Antônio Vicente Martins.

Segundo o jornal El Mercúrio, pelo atacante argentino Miralles o Grêmio sofre concorrência de Santos e Botafogo, clubes que têm no Chile outro empresário os representando. Sobre o meia-atacante chileno Paredes, a publicação informa nesta quinta-feira que o Colo Colo cogita esperar sua participação na Copa América para valorizá-lo. A notícia não cita em nenhum momento o resultado da reunião da tarde anterior envolvendo o empresário autorizado pelo Grêmio e os dirigentes chilenos.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes de Porto Alegre, o empresário Rogério Braun - representante do Grêmio no Chile - não aprofundou os termos da conversa com os dirigentes do Colo Colo, tampouco falou sobre a contra-proposta tricolor.

- Os jogadores estão cientes, sabem da importância do Grêmio, e demonstraram interesse. Mas os clubes devem se acertar primeiro. Se nós avançarmos na questão dos clubes, naturalmente vamos acertar com os jogadores, isso não deve ser problema. (...) A faixa salarial dos jogadores no Chile não é tão importante quanto no Brasil. (...) O Colo Colo é um clube difícil de se negociar - afirmou.