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O Oriente é logo ali: juniores do Bota sonham com futuro no futebol árabe

Apadrinhados por Zagallo, jogadores projetam próximos anos, mas deixam claro que a prioridade é subir para o time profissional do Alvinegro

Por Mariana Kneipp Rio de Janeiro
Cidinho coletivo Botafogo (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com) 
Cidinho sonha com 'dinheiro forte' do Oriente
(Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
 
 
De olho em uma transferência de Marechal Hermes para General Severiano, os juniores do Botafogo vêem a possível subida para o elenco profissional como uma escala. O que os campeões da Taça Guanabara da categoria sonham mesmo é com uma viagem para ainda mais longe do centro de treinamento na zona norte do Rio de Janeiro. E podem ter uma ajuda especial para isso. Com Zagallo sendo nomeado embaixador alvinegro no Oriente Médio, os jogadores projetam um futuro de luxo no futebol árabe.

- Não conheço muito de lá. Só ouvi falar que tem dinheiro forte (risos). Quem sabe ele não arruma alguma coisa para a gente depois – disse o meia-atacante Cidinho.

Apesar de confirmarem que pensam no assunto, os juniores deixam claro que isso é uma projeção para um futuro distante. Antes de qualquer coisa, a meta é impressionar o técnico Caio Júnior, assim como tiveram a oportunidade no treino com os profissionais nesta quinta-feira.

- O Zagallo é um ícone do futebol. Representa muito para a gente ele estar conosco, tentar conseguir essas coisas. É importante para o nosso crescimento pensarmos adiante. Mas primeiro precisamos subir. O pensamento é esse agora – confirmou o meia Jeferson.

Caio dá conselhos aos Juniores

É importante para o nosso crescimento pensarmos adiante. Mas primeiro precisamos subir"
Jeferson
 
E quem conhece o caminho também dá dicas. Caio, que subiu para o time profissional no início de 2010, foi um dos conselheiros dos Juniores, quando alguns foram relacionados para os jogos contra Boavista, pela Taça Rio, e Paraná, pela Copa do Brasil.

- Dá um pouquinho de medo, mas eles conversam muito com a gente. Caio também era da base, então ele disse que era para fazer a mesma coisa que fazemos aqui, partir para cima e jogar bem. O Maicosuel também conversou comigo, até acho que tenho o mesmo estilo dele. Espero que volte logo para a gente poder jogar junto – disse Cidinho.

Jeferson também já ouviu conselhos dos jogadores do time profissional. Campeão da Copa São Paulo pelo Tricolor Paulista em 2010, o meia, que se inspira no ex-alvinegro Renato Cajá, mostra maturidade para controlar a ansiedade de uma possível convocação de Caio Júnior.

- Dá aquele friozinho na barriga. Mesmo quando a gente ficou no banco, já deu para sentir a emoção. Mas tem que acostumar porque um dia isso vai seguir em definitivo e a gente vai se tornar profissional.