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Caio Júnior nega palavrões, mas volta chamar árbitro de covarde

Treinador se diz revoltado com atuação e relato de Ricardo Marques Ribeiro após jogo entre Avaí e Botafogo, pela Copa do Brasil

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
 
Mesmo sem abandonar sua habitual serenidade, Caio Júnior foi enfático ao comentar a súmula do árbitro Ricardo Marques Ribeiro, responsável por expulsá-lo por reclamação no empate em 1 na 1 entre Avaí e Botafogo, na última quarta-feira, que eliminou o Alvinegro da Copa do Brasil. O técnico negou que tenha xingado o juiz, mas confirmou ter feito críticas a sua atuação.

No segundo tempo, o Botafogo reclamou da marcação do pênalti que originou o gol do Avaí. Logo em seguida, Caio Júnior foi expulso, reclamando também da não marcação de um escanteio a favor do Alvinegro no lance imediatamente anterior. O árbitro acusa o técnico de tê-lo chamado de “ladrão”, “safado”, “sem vergonha” e “covarde”, além de ter proferido alguns palavrões.

- É uma situação que me revolta. Assumo publicamente que chamei o árbitro de covarde e reafirmo que ele foi covarde. Foi o único termo que usei. Quando ele me expulsou, a única questão que coloquei foi o porquê de ele não ter marcado o escanteio. Na súmula ele coloca que usei palavrões, mas isso não é do meu feitio, pois respeito todos os árbitros. Fiquei revoltado com essa súmula e pretendo me defender pessoalmente perante os juízes. Minha palavra basta nesse tipo de situação - disse.

O árbitro relatou que Loco Abreu deu início à briga generalizada que se instaurou no gramado após a partida, mas o Botafogo afirma que o meia Marquinhos iniciou a confusão com provocações aos alvinegros. Caio Júnior defendeu uma suspensão a Ricardo Marques Ribeiro.

- Quando ele não marcou aquele escanteio e me expulsou de forma arrogante, senti algo estranho no ar. Nosso trabalho é julgado por resultados, e acabou por eliminar um clube de tradição. Um árbitro que erra como ele errou, deve ser punido.