Atacante afirma que vai doar lucro conseguido por livro sobre tempo no Botafogo e fala de reação em briga contra o Avaí
LANCEPRESS!
Rio de Janeiro (RJ)
Rio de Janeiro (RJ)
Em entrevista concedida ao site uruguaio Quenonino, Loco Abreu defendeu-se da repercussão negativa que alguns episódios vividos recentemente tiveram em sua terra natal. A briga na partida contra o Avaí, na última quarta-feira, chegou a ser citada pelo atacante do Botafogo, que destacou ter se sentido sozinho por conta do tom das notícias.
- Mesmo no Brasil, gosto de ler os portais uruguaios, e por isso creio que as informações sobre o acontecido não foram bem explicadas no Uruguai. O camisa 10 (Marquinhos) fez coisas que teriam provocado nojo em qualquer equipe. Creio que de 100 pessoas, 99 teriam reagido como eu reagi. Com as críticas que chegaram do Uruguai pela minha reação na partida contra o Avaí, a oportunidade de estar na televisão e a chance de escrever um livro, me senti mais sozinho do que o Cavaleiro Solitário - disse, citando o nome pelo qual é conhecido Zorro.
Loco Abreu explicou os motivos pelos quais tem buscado projetos pessoais paralelos ao mundo da bola. Para o camisa 13, são oportunidades interessantes que foram oferecidas e vão ajudar pessoas necessitadas:
- A ideia de estar em um programa de TV é boa para mim e quero que seja em âmbito nacional. Com relação ao livro que escreverei sobre meu tempo no Botafogo, isso não foi algo que partiu de mim. A editora faz uma linha de livros sobre ídolos do futebol brasileiro e me escolheu. Não chegam a ser dois anos que estou no clube, mas o calor da torcida é muito grande. O dinheiro que eu ganhar com os livros vai ser para as crianças carentes de Minas (cidade na qual nasceu Loco Abreu). Por isso achei uma boa ideia acatar essa iniciativa.
Sobre a experiência de atuar no futebol brasileiro, El Loco destacou o alto nível das competições.
- Por minha experiência pessoal, posso afirmar que é a quarta melhor liga do mundo, e assim com a Fifa já havia publicado - comentou.