Em encontro na sede alvinegra, atacante reafirma vontade de retornar ao Botafogo e diretoria avalia pontos positivos e negativos do retorno ao clube
Jobson faz o sinal de positivo na chegada à sede
(Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
(Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
Duas horas após chegar a General Severiano, Jobson deixou a sede alvinegra calado. Ao fim da reunião com a diretoria do Botafogo, representada pelo presidente Maurício Assumpção e pelo gerente de futebol Anderson Barros, não houve declarações para a imprensa, mas o resultado final foi classificado como inconclusivo. O futuro do atacante continua indefinido.
Durante o encontro, Jobson reiterou sua vontade de voltar a vestir a camisa alvinegra. Como havia dito ao chegar à sede do clube, o retorno é "tudo o que mais quer". O jogador reafirmou também que aceita as condições do clube - repetidas no encontro desta quinta-feira - para que ele volte, que seriam internação em uma clínica e tratamento para dependência química.
O interesse de outros clubes pelo atacante também foi citado na reunião. Com a falha na proposta do Qatar, as atenções se voltaram para o Bahia, que iniciou uma conversa com o Botafogo sobre o jogador. Jobson, no entanto, disse que, independente de ter seu nome cogitado por outras equipes, sua vontade é ficar no Botafogo.
A diretoria agora vai avaliar os pontos positivos e negativos de ter o atacante de volta ao elenco. Depois de deixarem clara a exigência do tratamento médico, os representantes do Alvinegro lembraram que ainda há um impasse para que Jobson retorne a General Severiano. O jogador tem vínculo de empréstimo com o Atlético-MG até o fim do ano. Caso volte para o Botafogo, será confirmada uma quebra de contrato pelo Galo, que teria de arcar com as despesas da rescisão. No caso de uma transferência para outro clube, não haveria necessidade de uma compensação para o Alvinegro, já que não haveria alteração em acordos previamente feitos.
No dia 21 de junho, a Corte Arbitral do Esporte (CAS) fará a primeira análise do caso de doping de Jobson. Em janeiro de 2010, o atacante foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva a seis meses de suspensão, pena que pode ser revista pelo CAS em audiência na Suíça.